Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

• Previsões Tarô: Força é o Arcano regente de 2009

VOLÚPIA – Tarô de CrowleyLú Albuquerque

Sem dúvida, o ano de 2008 passou rápido demais. Não poderia ser diferente, já que o arcano regente do período foi a Fortuna (X), princípio universal do movimento e da mudança. Oxalá tenhamos aproveitado as oportunidades de transformação, expansão e conquistas que essa energia inspira. Agora, quando trocamos o calendário, olhamos à frente curiosos sobre as possibilidades assinaladas pelo novo ciclo.

Pois bem, somando os dígitos de 2009 obtemos o número 11, atribuído ao arcano do tarô chamado tradicionalmente de Força (XI), cujas palavras-chave são: exuberância, vitalidade, força, brilho, sexualidade, instintos. É importante observar que o arcano XI resulta da união dos arcanos II e IX. Assim, teremos também a influência da Sacerdotisa (II) – princípio feminino universal, o inconsciente, o oculto – e do Eremita (IX) – princípio da introspecção, encontro da própria luz.

FORÇA – É, seguramente, uma das melhores energias do tarô, pois reproduz claramente o prazer e a alegria. Seu significado inclui mais que o expresso pela palavra “força”, por isso Aleister Crowley, criador do tarô que leva seu nome e é um dos mais ricos em símbolos, chamou-a ‘Volúpia’, que significa mais que força vital – inclui a alegria e a fruição dessa força –, significa também paixão. Representa a atuação de uma força superior sobre a força bruta – a vitória da inteligência sobre os instintos brutais e irracionais, o domínio do espírito pela ação de uma força superior. A figura central da carta é uma mulher nua montada voluptuosamente sobre um enorme leão de sete cabeças. É a mulher em êxtase, em divino êxtase, rompendo com o papel cruelmente degradado que as religiões lhe impuseram: a esposa submissa, mãe sacrificada, sempre sofrendo, que não teve prazer nem quando foi fecundada. Temos aqui uma imagem da exuberância, brilho e vibração do universo. É a ilimitada e luxuriosa vitalidade da natureza. No plano humano, é o tesão, entusiasmo, vitalidade, alegria e desejo de concretizar tudo isso em alguma atividade ou relacionamento de alta criatividade. É a aceitação e integração dos aspectos humanos mais elevados com nossa natureza animal (impulsos) – rendição e domínio em lugar de repressão e conflito.

A SACERDOTISA – Encarna o Yin, feminino, receptivo e conservador do universo – percepção extra-sensorial, acesso a poderes intuitivos, sabedoria, clareza mental. No plano humano, representa a sabedoria oculta, o conhecimento não racional, dedutivo, analítico, mas intuitivo e instintivo. Também cura, independência, harmonia, estabilidade e equilíbrio.

O EREMITA – Representa sabedoria, perfeição, solidão, repouso no próprio centro, movimento para o interior, enfrentar o Eu interno. Nos níveis humanos é a contemplação interior ou o arquétipo do Sábio. É aquele que acima de tudo procura conhecer-se. Se a atitude da Sacerdotisa é meditativa e leva à Sabedoria, o caminho do Eremita é a auto-observação e pode levar ao Conhecimento.

Com a reunião destas forças, 2009 promete mexer com questões de vitalidade, saúde e entusiasmo pela vida; principalmente no que se refere aos relacionamentos amoroso-sexuais e à expressão da criatividade. Possibilidade de nova direção à vida sentimental a partir de encontro importante, marcado por grande atração sexual. Situações que envolvam preconceito e intolerância – religiosa, racial, sexual etc. – terão destaque visando quebra do padrão. Habilidades psíquicas e mediúnicas, sensibilidade e percepção holística estarão afloradas e em evidência. Afetividade, parcerias, acordos e uniões em prol de objetivo e/ou desafio comum, sem perder a individualidade, estarão beneficiadas. Talvez tenhamos que usar talentos e força para superar velhos medos e condicionamentos, na busca por auto-afirmação.

SUGESTÕES
– Verifique que áreas de sua vida você gostaria de viver mais plenamente, o que o impediu de fazê-lo no passado e se está preparado para lidar com isso novamente.
– Permita-se viver mais plenamente. Renda-se a seus impulsos e desfrute a vida ao máximo.
– Aceite tudo com mais consciência. Freqüentemente vivemos emoções como amor, tristeza, dor, raiva ou medo como obstáculos apenas porque nunca aprendemos a usá-las como energia potencial.
– Invista na busca da espiritualidade aliada ao autoconhecimento.
– Desenvolva a paciência, mantenha a calma e a tranqüilidade.
– Pratique meditação, yoga, tai chi chuan etc.
– Busque a introspecção para descobrir o que você realmente quer. Coloque-se em ação com clareza sobre as metas a serem atingidas.

A afirmação que favorece a energia do arcano XI é: “Eu desfruto a vida ao máximo”.

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Escrito para Diário da Manhã (Pelotas/RS) – Dezembro/2008

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sábado, 27 de dezembro de 2008

• Então tá

(Kleiton e Kledir)

Então tá combinado / O amor é tão bonito
Você "finge que me ama / E eu finjo que acredito"

Então tá! / Ãhn! Sei!
Vamos dizer que sim / Vamos deixar correr
Tudo bem, por mim / Vou pagar pra ver
Se isso vai durar / Onde vai parar / Só Deus sabe

Então tá combinado / O amor é tão bonito
Você "finge que me ama / E eu finjo que acredito"

Então tá! / Ãhn! Sei!
Faz de conta que sim / O que é que se vai fazer?
Hoje fica assim / Amanhã se vê
Se isso vai durar / Onde vai parar / Só Deus sabe.

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quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

• Intimidade

Intimidade

Gilmar Marcilio

Não há indício menos revelador de intimidade do que fazer sexo com alguém. Sempre me causou estranheza o fato de tantos casais escolherem a cama como local preferido para fazerem as pazes depois de alguma espécie de atrito ou desentendimento. Com isso não estou querendo dizer que compactuo com a idéia de que o encontro físico é simplesmente uma descarga e a conseqüente fruição da tranqüilidade que disso advém. Acredito, sim, que quando duas pessoas mantém relações sexuais estão também imbuídas de uma alta carga espiritual. Não são apenas os nossos órgãos que se põem à disposição para que possamos obter uma fantástica gama de prazeres. Não importa se conhecemos essa pessoa há 20 anos ou há algumas horas. É impossível deixar a alma de fora quando o negócio é o corpo. Seria simples se pudéssemos agir assim.

O fato é que a intimidade, no sentido mais profundo em que ela pode ser usufruída, costuma pertencer a outra ordem. Tenho escrito, ao longo do tempo, diversos textos que se debruçam sobre as dificuldades e os entraves que percebo nas relações amorosas. É um tema que me fascina e não encontro nenhuma dificuldade em descobrir material para analisar. Ultimamente, porém, tem-me interessado observar com mais cuidado de que é feito o instigante caminho que serve como suporte para os amantes que continuam merecendo esse nome ao longo do tempo. Tenho visto casais que parecem felizes com a vivência da sexualidade restrita aos dois. Por certo deixaram de lado qualquer competição, qualquer maratona erótica onde precisem provar para si mesmos e para quem está ao lado que são os melhores, o tempo todo. Ninguém o é e deve ser exaustivo ficar marcando pontos ganhos e perdidos, sem descanso. Em cada fase de nossa vida a concepção do que é íntimo sofre um processo de reavaliação. Que se dá, quase sempre, num nível inconsciente. Isso que chamam de maturidade talvez se situe no campo dos olhares mais brandos, que acolhem e aceitam a falha, o desejo que não está presente nas 24 horas do dia, o abraço substituindo o erotismo. O que significa dizer que o amor e o interesse sexual não se manifestam ininterruptamente e não apresentam mais as características de um vulcão. Não são melhores nem piores do que no primeiro dia em que nos sentimos incendiados pela presença do ser amado. São apenas outras pulsações mais serenizadas, menos angustiantes.

Talvez seja neste momento, que nunca é detectado quando acontece, mas sempre retrospectivamente, que a intimidade adquira seu significado mais profundo. E que a palavra companheirismo, tão desgastada por seu uso recorrente, ganhe um contorno de realidade que pode ser detectado no dia-a-dia de um casal que sabe construir uma vida onde a individualidade e a união não sejam excludentes. O tempo que passamos junto com quem amamos não precisa nos converter em irmão gêmeo desta pessoa. Nada mais deprimente do que essas criaturas tão parecidas entre si, não porque vivem imersas num amor de folhetim, mas simplesmente porque perderam toda sua identidade. Uma caminhada que se pressupõe seja feita de mãos dadas, pretendendo a construção de um futuro que agregue a presença de filhos, netos e a criação de um cotidiano, por si só, não é boa nem ruim. Apenas permite que deslizemos com menos sobressaltos da juventude à maturidade, e desta à velhice.

Os íntimos, esses sabem que o amor vai se transformando a nossa revelia. Que aqui e ali será preciso ceder, tendo um entendimento claro da maneira de ser de quem está ao nosso lado. Mas isso não pode acontecer sob pressão, como se houvesse a obrigação de silenciar, resignando-se. Fala-se aqui de algo bem diferente: conhecer a fisionomia alheia, respeitando-a quando assim se julgar correto ou recorrendo ao quase sempre esquecido diálogo. Lembrar o que disse Nietzsche, sobre as relações amorosas: se depois de 20 ou 30 anos convivendo com a mesma pessoa você ainda sente vontade de conversar com ela, se ainda se interessa pelo que ela tem a dizer, não há dúvida de que está valendo a pena.

Existem muitas maneiras de mostrar que estamos próximos de alguém. Algumas referendadas pelo senso comum, outras pela experiência, no sentido estritamente pessoal. Tenho me inclinado a crer, com a passagem dos dias, que é possível acolher o amor em nós sem nos violentarmos, sem precisarmos abdicar tanto para não sucumbir a uma solidão nem sempre suportável. Caminhar junto não significa caminhar dentro, caminhar por cima. É possível, neste tempo de novidades que surgem de hora em hora, quando não de minuto em minuto, construir uma afetividade a longo prazo. Precisamos fugir dessa demanda rasteira que nos obriga a descartar o que acolhemos lá atrás. Aí descobriremos as alegrias de partilhar não somente a cama, mas outras oferendas, aparentemente mais modestas, mas que revelam a grandeza de um projeto que não é só físico. Um projeto que pertence à esfera do sublime.

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Fonte: Pioneiro
E-mail: gilmar.marcilio@pioneiro.com

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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

• Noite feliz?

NatalLú Albuquerque

Vinte e quatro de dezembro. Vinte e três horas.

Alô.

Oi. Onde vais passar a meia-noite? Vais pra casa de alguma amiga?

Não, tia. Vou ficar por aqui mesmo.

Sozinha? – tom de pesar – Vem pra cá, passar a meia-noite com a gente. Não fica sozinha aí, guria.

Argumentei que não fora viajar com família por escolha minha, naquele ano queria ficar só, que não havia nada de triste nisso, que estava bem etc. Insistiu, insistiu, insistiu. Sucumbi: "Está bem... Daqui a pouco chego aí".

Em alguns minutos cheguei à residência, na rua ao lado, onde estavam minha tia, prima, marido e o casal de filhos. A casa toda decorada com motivos que convinham à época, árvore recheada de brilhos e cores, luzes piscando. Mesa enfeitada e farta para ceia, variados quitutes – minha prima é "cozinheira de não cheia". As crianças, lindas e saudáveis, brincavam.

O cenário estava perfeitamente montado, mas algo parecia não "encaixar". Levei algum tempo para me dar conta de que era o clima, a atmosfera. Semblantes que se esforçavam em disfarçar contrariedade, conversas amenas, tímidos sorrisos. Cadê a alegria?

O casal havia brigado. Não falavam um com o outro há alguns dias. Na hora do ritual de cumprimentos e votos de feliz natal, declarado constrangimento ao mal tocarem-se as mãos. Sequer olharam-se nos olhos.

Não me demorei por lá. Aliviada, voltei para o meu silêncio. E trouxe comigo um reforço à convicção há muito adquirida de que o sentido do Natal se perdera, de que a celebração se transformara em uma festa apenas. Lembrei Cazuza: "uma festa pobre que armaram pra me convencer". Para alguns, festa de despensa cheia e exibição de presentes embrulhados com requinte. Para muitos, festa do consumo – crediário, cartão de crédito e orçamento extrapolado que podem tirar-lhe o sono nos meses que se seguirem. Festa de votos vazios entre familiares que se engalfinharam durante o ano e voltarão a fazê-lo, talvez no dia seguinte. Ao invés da união, ajuntamento. Em lugar da harmonia, a hipocrisia.

Ainda há quem dê um abraço fraterno para eliminar desavenças, quem lembre de doar algo de si a quem pouco tem, quem dê oportunidade para quem delas carece, quem compartilhe seu tempo com quem necessite atenção, quem ofereça o ombro para aplacar tristezas, quem introduza fé onde a dor se instalou, quem plante sementes de paz num terreno de discórdia. Contudo, essa gente boa não espera dezembro. Para eles, cada dia pode ser natal e toda noite pode ser feliz.

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Escrito para Revista GenteBoa – Dezembro/2007

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• A vontade é louca quando...

SexoVilmar Pirituma

Quando...
Quando nossos olhares se tocam, é fogo em combustão
É desejo aflorado, o tudo mais desejado... gostoso tesão
Quando me beijas e diz: "Sou sua" e ofertas o que mereço
Dentro de ti em eclipse, Sol e Lua, sou gozo... Seu preço

Quando....
Quando me tocas com seu olhar, sei que sou tua...
Quando me beijas, sinto-me toda tua, toda nua...
Quando me pegas, sinto teu poder e me enlouqueço
Quando te tenho dentro de mim sei que te pertenço.

Quando....
Quando tudo se faz agrado, de conchinha a te prender
clamo todo meu e seu prazer e o gostoso beber na boca
A fantasia explode e a mente diz pode, o desejado fazer
No toque da sua mão, somos puro tesão... Vontade louca

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Fonte: Grupo Castelo dos Sonhos Sensual

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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

• Vocabulário para netos

Luiz Gonzaga Pinheiro

Adeus: É quando o coração que parte deixa a metade com quem fica.

Amigo: É alguém que fica para ajudar quando todo mundo se afasta.

Amor ao próximo: É quando o estranho passa a ser o amigo que ainda não abraçamos.

Caridade: É quando a gente está com fome, só tem uma bolacha e reparte.

Carinho: É quando a gente não encontra nenhuma palavra para expressar o que sente e fala com as mãos, colocando o afago em cada dedo.

Ciúme: É quando o coração fica apertado porque não confia em si mesmo.

Cordialidade: É quando amamos muito uma pessoa e tratamos todo mundo da maneira que a tratamos.

Doutrinação: É quando a gente conversa com o Espírito colocando o coração em cada palavra.

Entendimento: É quando um velhinho caminha devagar na nossa frente e a gente estando apressado não reclama.

Evangelho: É um livro que só se lê bem com o coração.

Evolução: É quando a gente está lá na frente e sente vontade de buscar quem ficou para trás.

: É quando a gente diz que vai escalar um Everest e o coração já o considera feito.

Filhos: É quando Deus entrega uma jóia em nossa mão e recomenda cuidá-la.

Fome: É quando o estômago manda um pedido para a boca e ela silencia.

Inimizade: É quando a gente empurra a linha do afeto para bem distante.

Inveja: É quando a gente ainda não descobriu que pode ser mais e melhor do que o outro.

Lágrima: É quando o coração pede aos olhos que falem por ele.

Lealdade: É quando a gente prefere morrer que trair a quem ama.

Mágoa: É um espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.

Maldade: É quando arrancamos as asas do anjo que deveríamos ser.

Mediunidade com Jesus: É quando a gente serve de instrumento em uma comunicação mediúnica e a música tocada parece um noturno de Chopin.

Morte: Quer dizer viagem, transferência ou qualquer coisa com cheiro de eternidade.

Netos: É quando Deus tem pena dos avós e manda anjos para alegrá-los.

Obsessor: É quando o Espírito adoece, manda embora a compaixão e convida a vingança para morar com ele.

Ódio: É quando plantamos trigo o ano todo e estando os pendões maduros a gente queima tudo em um dia.

Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.

Paz: É o prêmio de quem cumpre honestamente o dever.

Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.

Perfume: É quando mesmo de olhos fechados a gente reconhece quem nos faz feliz.

Pessimismo: É quando a gente perde a capacidade de ver em cores.

Preguiça: É quando entra vírus na coragem e ela adoece.

Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.

Reencarnação: É quando a gente volta para o corpo, esquecido do que fez, para se lembrar do que ainda não fez.

Saudade: É estando longe, sentir vontade de voar, e estando perto, querer parar o tempo.

Sexo: É quando a gente ama tanto que tem vontade de morar dentro do outro.

Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.

Sinceridade: É quando nos expressamos como se o outro estivesse do outro lado do espelho.

Solidão: É quando estamos cercados por pessoas, mas o coração não vê ninguém por perto.

Supérfluo: É quando a nossa sede precisa de um gole de água e a gente pede um rio inteiro.

Ternura: É quando alguém nos olha e os olhos brilham como duas estrelas.

Vaidade: É quando a gente abdica da nossa essência por outra, geralmente pior.

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Do Livro: "O Homem Que Veio da Sombra", de Luiz Gonzaga Pinheiro.

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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

• Mantras para 2009

* Como mantras gerais para viver a virada de 2008 para 2009 e mesmo para promover uma comunhão sua com o Universo ao longo de 2009 use: Tão Fácil Te Querer 2009 e Vou Te Abraçar De Verdade 2009.

* Para ajudá-lo a alavancar sua vida material: Sufirímge Bendútez Pêmde Gíx.

* Para pessoas que têm dificuldade de focar seus objetivos e levá-los adiante: Nizemônbi Bemfízel Vádun Ôgi.

* Para diminuir a sua ansiedade, aumentar a queima de gorduras e ajudá-lo a emagrecer: Nérans Toginzídum Lédice Gônd.

* Para combater a depressão: Dún Zún Lúnder Pangdibóri.

* Para ajudá-lo a expulsar problemas de sua vida: Cai Fora Deodora.

* Para energizar e harmonizar pessoas com a saúde debilitada use: Curará Curará Parará.

* Para ajudar crianças lentas ou hiperativas a desenvolverem excelentes capacidades de comunicação, de realização e de equilíbrio: Tunga Lunga Bunga Pongondonis.

* Para anular ansiedade e pânico: Gônpel Ubgíden Zêrmuz Ômsi.

* Para mirar um objetivo e conquistá-lo com rapidez e eficiência: Do Lado de Cá Fica o Lado de Lá.

* Para fazer prevalecer o seu interesse numa disputa judicial ou de qualquer outra espécie: Neste Chão Eu Ando Quinze.

* Para ajudá-lo a se preparar para provas e concursos: Gitepúmi Zíp.

* Para seduzir parceiros e tornar a relação sólida e intensa: Djumzinando Limer.

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Fonte: Gilson Chveid Oen (Numerologia Científica e Engenharia Dimensional)

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sábado, 13 de dezembro de 2008

• Maturar

Marcelo Rubens Paiva

Quando você envelhece, descobre que os amigos ranzinzas ficam mais ciumentos, prática sem cura, e você pára de implicar com eles e se diverte. Como pára de implicar com o blefador, que continua o mesmo, com o pão-duro, que só piora, com o teimoso, que insiste mais em suas opiniões, mesmo se estiverem furadas.

Descobre que o engraçado tem novas e mais sofisticadas tiradas, e que a risada dele continua estremecendo o baralho. Descobre que a ressaca do uísque é melhor do que a da pinga, que prosecco e champanhe são só para brindar, que o vinho tinto argentino melhora a cada safra.

Descobre que a comida deve vir com pouco sal e a salada, com muito azeite. Descobre que tomate e maçã fazem bem e embutidos, mal. Que queijos magros são mais aconselháveis do que aquele brie ou emental. Descobre que em inauguração de restaurante não se come, e que em lançamento de livro o vinho branco é alemão. Descobre que aquela mulher por quem você foi apaixonado continua apaixonante, e o deixa sem graça toda a vez que olhares se cruzam. E mesmo que ela tenha se casado com seu inimigo, com quem teve quatro filhos, continua irresistível, e você fica sem graça ao lado dela como se ainda tivesse 16 anos, e ela sabe disso, e você não sabe por que enrolou tantas décadas nem por que você não a seqüestrou logo quando se conheceram na escola.

Quando você envelhece, descobre que todas as suas ex merecem carinho, um presente, um almoço, ou até um simples conselho, um telefonema eventual, um e-mail, talvez, perguntando se está tudo bem, se precisa de ajuda. E descobre que o fim da história mal resolvida não tem explicação. E se ela perguntar um dia se você entendeu as decisões dela, você devolve: 'De ter me largado? Não, e você entendeu?' Sabe o que ela dirá? 'Também não.' Descobre que os filhos quando crescem não têm nada a ver com os pais nem se encaixam nas projeções, comparações ou expectativas criadas na infância. Descobre que, mesmo filiado a uma geração que quebrou tabus e diminuiu o gap entre pais e filhos, os segundos nunca entenderão os primeiros, haverá um conflito que parece ser a força motriz das relações: o novo nega o antigo, o dominante perde espaço, o gene é aprimorado. Você descobre que a moda da sua adolescência volta. Com outros pingentes e significados. A roupa não vem com a simbologia contestatória ou alienante, nem com a mesma trilha musical ou discussões existenciais. A bata que você usou no passado vira moda novamente, mas não se cantam as mesmas músicas, nem se debatem os mesmos dilemas. A roupa volta sem conteúdo ideológico. Descobre que as modas seguem um princípio dialético que se repete. O beat veio pra contestar o acomodado anterior. E sempre vem algo pra conservar. O hippie veio pra contestar, a disco veio pra acomodar, o punk veio pra contestar, o yuppie veio pra acomodar, o dark, pra contestar, o new wave, pra acomodar, o grunge, pra contestar, o clubber, pra acomodar, o britpop, contestar, o emo, acomodar.

Mas, de repente, ao envelhecer, você descobre que tais conceitos são relativos, como tudo, que o cara da discoteca queria dançar, como o cara da onda new wave e clubber, que há contestação no ato de pular e dançar com roupas coloridas em momentos obscuros, e há acomodação no paz e amor do hippie, que produziu o pseudo-acomodado punk niilista e autodestrutivo.

Quando você envelhece, lê cada vez menos matérias que falam de saúde ou milagres da medicina. Porque você sabe que já afirmaram que café faz mal, e já afirmaram depois que faz bem, o mesmo com o sal, o mesmo com o vinho, já aconselharam comer uma castanha-do-pará por dia e já desaconselharam, o mesmo com a pílula de alho, complexos vitamínicos, aspirina, Ginkgo biloba, até açaí. Depois de ser banida de todas as listas de dietas aconselháveis, agora dizem que carne vermelha faz bem. Que vitamina C não cura gripe, todos sabem, mas todos continuam tomando e apostando nela. Se você está nos entas, já deve ter parado de fumar, trocou a Coca pela água com gás, e sabe que está na hora de aprender para que servem alguns botões do DVD ou comandos do celular, e sabe que está na hora de começar a ler manuais de aparelhos que estão cada vez mais sofisticados. Ler com óculos de leitura, óbvio. Você sabe que envelheceu quando confunde giga com mega, ainda diz liquidação, em vez de sale, não sabe se o trema foi abolido, usa ASA e não pixel, descobre que as letras das bulas ou dos rótulos são em outra língua e ilegíveis, e que ler cardápio à luz de velas é desesperador. Lamenta que o Brasil de fato não tem jeito, não cresce, é resistente a mudanças, é conservador, evita discutir temas como aborto, eutanásia, descriminalização da maconha, união homossexual, tem dificuldades em se enquadrar no time de países progressistas, e que a desigualdade só aumenta, a corrupção, idem, as favelas, idem, sabe que antes da Copa do Mundo tem aquela barulheira ufanista, e que se o Brasil perde vão procurar um culpado e terá até CPI, sabe que brasileiro não sabe perder no futebol, que continuarão a invadir gramados, e nunca ninguém será preso, que muitos camelôs venderão contrabando ou falsificados, que na apuração do carnaval vai rolar briga e protestos, na novela alguém será assassinado, outro descobrirá que não é filho de quem pensa que é, que um teminha polêmico, tipo casal do mesmo sexo se beijando, será debatido por colunistas e reprovado por religiosos.

A vantagem de envelhecer? Retirar da vida expectativas que só a tornam mais complicada e descobrir que no fundo ela é também engraçada.

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Fonte: Estadão - Caderno 2 - 29/07/06

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• Sexo é sagrado

Casal

Gilmar Marcilio

Nunca se fez tanto sexo como hoje em dia. Dizem. Qualidade é outra coisa. Mas acho bom, de qualquer forma, que seja assim. Quem costuma ler obras de História sabe que a repressão sempre foi pesada. Filmes também nos mostram a ginástica que era preciso fazer para vislumbrar, por alguns segundos, um tornozelo nu, um joelho e, delícia das delícias, os contornos de um seio símbolo máximo do erotismo. Eram outros os tempos. Como esse é um dos instintos mais fortes da natureza (ou o mais forte), sempre se deu um jeito de driblar os obstáculos. Mudaram os costumes, a intensidade da luz sob a qual nos expomos e o grau de culpa. Nem é preciso dizer que as religiões se encarregaram de fazer um belo estrago. Ainda fazem. É só prestar atenção às declarações de padres e pastores sobre esse assunto para descobrir que o demônio continua se escondendo nas dobras de um corpo despido. Do ato sexual em si, então, nem se fala. Tudo é feio, sempre feio. É preciso apagar qualquer vestígio de alegria. Sofrer é mais redentor. Não nego que o catolicismo, por exemplo, nos legou uma herança preciosa: o amor ao próximo, a compaixão, a noção de igualdade entre os seres. Mas era preciso excluir tudo o que os pensadores gregos nos deixaram? Eles sim eram sábios. Sabiam se divertir como ninguém. E, pasme, não passava pelas suas cabeças que sexo era uma coisa suja, que precisasse de policiamento. O que fizeram foi uma faxina em nossos preconceitos. E nos ensinaram a idolatrar uma palavra: liberdade. É uma pena que tão poucos tenham aprendido a lição.

O fato é que, passados tantos séculos, ainda nos encontramos numa encruzilhada. Continuamos repetindo esse lugar comum: o amor é sagrado. Concordo. Mas minha frase preferida é esta: sexo é sagrado. Se não fosse tão importante, as pessoas se amariam platonicamente. Eu aqui e você na Malásia. Mas não. Toda expressão emocional é, essencialmente, uma expressão física. Precisamos tocar, acariciar, sentir o outro. E ninguém tem nada a ver com as inclinações, gostos ou preferências alheias. Não sei por que a gente está sempre colocando o foco nos órgãos sexuais.

Verdade seja dita: tudo ficou tão escancarado hoje em dia que tem sido mais prazeroso espiar pelo buraco da fechadura do que se fartar, até o limite do tédio, com a profusão de corpos perfeitos que a genética produz e as academias aperfeiçoam. Embora, lembremos, também exista o Photoshop, que faz um mal danado a nossa auto-estima. Você conhece alguém que lembre vagamente essas moças e moços que aparecem sem roupa nas revistas? É lindo, mas é irreal. Feitas as contas, com essa obsessão por mostrar tudo, perdemos muito da poesia que se esconde no processo que leva do desejo à ação. É aí que eu desconfio que o sexo perdeu sua sacralidade. Reprimir não leva a nada. Tirar todos os véus, também não. Somos animais regidos pela sedução. O que nos mantém interessados é o jogo, o desafio.

Não sei como a garotada tem vivenciado sua sexualidade. Mas ouço comentários que me deixam inquieto. Quando se vai de um extremo a outro, sem uma parada obrigatória, não somos capazes de extrair a compreensão adequada do que estamos fazendo. Da repressão à banalidade é um passo. Tampouco pretendo fazer a apologia da aproximação a conta-gotas. Nem sempre as coisas seguem um roteiro previsível. Muitas vezes as pessoas se envolvem fisicamente e depois descobrem que estão apaixonadas. Amor pode vir mais tarde, por que não? Encontros não são, necessariamente, pontuados pelo romantismo. Isso existe também, e quando acontece, está além da linguagem. Sem dúvida, é uma experiência do sagrado. Um nascimento que prescinde do ar, um degrau acima de quase tudo que vivemos antes.

Alguns fios se romperam. Da época em que éramos extremamente pudicos (mas fazíamos tudo na alcova, com as velas apagadas), passamos a práticas quase públicas de atos sexuais. Não sobra quase nada para a imaginação. Prefiro pensar que daqui a alguns anos seremos capazes de recriar outra forma de nos satisfazer. A gente vive louvando a alma, o espírito, mas é com o corpo que tomamos consciência de certas realidades transcendentes. Inventadas ou não, há em seu alicerce toda uma gama de sensações que têm no sexo um de seus elementos fundadores. Os orientais sempre souberam disso. Esquecemos algumas noções que nos ajudariam a reivindicar o direito de desejar e de nos alimentarmos com a força que vem do contato erótico.

Sem medo de estar sendo profano, eu gostaria de erguer um altar ao amor físico. E de instituir um catecismo de louvação para ser usado por futuros discípulos. Não posso pensar num tema de casa mais agradável.

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Fonte: Pioneiro
E-mail: gilmar.marcilio@pioneiro.com

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domingo, 7 de dezembro de 2008

• Isabel Nogueira

Isabel Nogueira

Isabel me encantou desde a primeira vez em que a vi com aquele andar característico de quem carrega um ser em formação – Gabriel preparava-se para aportar no planeta. Acho até que antes, quando a via em fotos nas páginas do DM. Havia um “quê” de reconhecimento naquela figura. E quando a vi diante de mim, soube que conhecia aquela alma.

A vida nos aproximou, mas não é o tecer dessa teia, por mais interessante que seja, que quero abordar aqui.

Quero falar da grata surpresa que foi a participação de Isabel no Universo in Foco (10/09/08). Pude conhecer, então, a musicóloga e Diretora do Conservatório de Música da UFPel, que falou sobre os 90 anos da instituição.

Universo in FocoFui surpreendida pela bagagem cultural da moça e por sua inestimável contribuição à memória do Conservatório, registrada em seu segundo livro “História Iconográfica do Conservatório de Música da UFPel”, lançado em 2005, cujo acabamento impecável devo mencionar. Fiquei encantada (de novo), desta vez pelas belíssimas imagens e pela forma fluída e entusiasmada de Isabel falar sobre seu trabalho que, ficou claro, ela ama.

O programa valeu registro no blog da Ana (Roccana), do qual “roubei” a montagem acima. Obrigada, Ana!

Quero falar, ainda, da participação de Isabel no grupo “Cuadro de la Expressión del Arte Flamenca”. Em final de outubro (domingo,19) pude comparecer ao Mercado Del Puerto para assistir a apresentação do grupo – Isabel e Lucía Márquez (dança), Teresa Ferlauto (canto), Possidônio Tavares e Pedro Diáz (violão), Jucá De Leon (percussão) e Juan Pablo Berasain (poesia) –, pois em outras oportunidades a agenda de trabalho não me permitiu.

FlamencoQue momento!!! O espetáculo foi lindo! O Flamenco é inebriante. Ritmo forte, vibrante. A dança é um misto de sensualidade e vigor – equilíbrio feminino/masculino. Isabel e Lucía estavam, simplesmente, divinas em gestos, porte e figurino. Teresa, querida amiga, com sua voz envolvente e interpretação impecável. Mas a maior surpresa da noite foi ouvir Isabel cantando um tango de Gardel... “Volver”. É claro que não posso tecer comentários técnicos, posso apenas dizer do meu sentimento. Um privilégio! Adorei! Voz linda – mescla de intensidade e suavidade – e uma interpretação... Ah, minha mente viajou e meu coração não se furtou à nostalgia.

Ana estava lá e registrou. Confira no YouTube .

Enquanto ouvia Isabel, lembrei de uma perguntinha que vez em quando surgia em nossas conversas: “Será que eu posso?”. E, orgulhosa, pensei: Pode não, Isabel. Deve! Por favor, brinde o planeta com teus talentos.

blogueirasEncontro dos blogs: ao meu lado Rosa (linda!), Ana (prazer em conhecer) e Isabel

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