Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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sábado, 27 de junho de 2009

• Quero estar dentro de um abraço que me baste

abraço

Aonde é que você gostaria de estar agora, neste exato momento? Fico pensando nos lugares paradisíacos onde já estive, e que não me custaria nada reprisar: num determinado restaurante de uma ilha grega, na beira de diversas praias do Brasil e do mundo, na casa de bons amigos, em algum vilarejo europeu, numa estrada bela e vazia, no meio de um show espetacular, numa sala de cinema vendo a estreia de um filme muito esperado, e principalmente, no meu quarto e na minha cama, que nenhum hotel cinco estrelas consegue superar a intimidade da gente é irreproduzível.

Posso também listar os lugares onde não gostaria de estar: num leito de hospital, numa fila de banco, numa reunião de condomínio, presa num elevador, em meio a um trânsito congestionado, numa cadeira de dentista.

E então? Somando os prós e os contras, as boas e más opções, onde, afinal, é o melhor lugar do mundo?

Dentro de um abraço.

Que lugar melhor para uma criança, para um idoso, para uma mulher apaixonada, para um adolescente com medo, para um doente, para alguém solitário? Dentro de um abraço é sempre quente, é sempre seguro. Dentro de um abraço não se ouve o tic-tac dos relógios e, se faltar luz, tanto melhor. Tudo o que você pensa e sofre, dentro de um abraço, se dissolve.

Que lugar melhor para um recém-nascido, para um recém-chegado, para um recém-demitido, para um recém-contratado? Dentro de um abraço nenhuma situação é incerta, o futuro não amedronta, estacionamos confortavelmente em meio ao paraíso.

O rosto contra o peito de quem te abraça, as batidas do coração dele e as suas, o silêncio que sempre se faz durante esse envolvimento físico: nada há para se reivindicar ou agradecer, dentro de um abraço voz nenhuma se faz necessária, está tudo dito.

Que lugar no mundo é melhor para se estar? Na frente de uma lareira com um livro estupendo, em meio a um estádio lotado vendo seu time golear, num almoço em família onde todos estão se divertindo, num final de tarde de frente para o mar, deitado num parque olhando para o céu, na cama com a pessoa que você mais ama?

Difícil bater essa última alternativa, mas onde começa o amor, senão dentro do primeiro abraço? Alguns o consideram como algo sufocante, querem logo se desvencilhar dele. Até entendo que há momentos em que é preciso estar fora de alcance, livre de qualquer tentáculo. Esse desejo de se manter solto é legítimo, mas hoje me permita não endossar manifestações de alforria. Entrando na semana dos namorados, recomendo fazer reserva num local aconchegante e naturalmente aquecido: dentro de um abraço que te baste.

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"Dentro de um Abraço", por Martha Medeiros. Recebi da Bê, por e-mail.

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• Osho - do livro The Dhammapada

O Amor e a capacidade de estar só...



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Maria deixou pra mim no Orkut. Sábios conceitos.

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sexta-feira, 26 de junho de 2009

• Entrega...

"Aos caminhos, eu entrego o nosso encontro..."
(Caio Fernando Abreu, em "Estranhos Estrangeiros")

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sexta-feira, 19 de junho de 2009

• Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos

Contardo Calligaris

Para ser um bom psicoterapeuta, é útil que a gente possua alguns traços de caráter ou de personalidade que, dito aqui entre nós, dificilmente podem ser adquiridos no decorrer da formação: melhor mesmo que eles estejam com você desde o começo.

Se você quer ser olhado com gratidão por seus pacientes e pelos outros em geral, talvez seja melhor ser médico. Claro que todo mundo gosta de reconhecimento, não é? Mas há sujeitos para quem é crucial ser constantemente objeto de uma veneração amorosa. Então, se por alguma razão é importante para você se alimentar no reconhecimento e no agradecimento infinitos dos outros, então não escolha a profissão de psicoterapeuta. Por duas razões:

Primeiro: na vida social, o psicoterapeuta não encontra nada de parecido com a espécie de gratidão que, em geral, é reservada ao médico. O psicoterapeuta encontra uma atitude que é uma mistura de temor com escárnio. Tipo assim: “ah... você é psicanalista? Justamente acabo de ler uma matéria, onde é que era?... sabe, daqueles americanos que provam que a psicanálise é uma baboseira, você leu?”

Segundo: o psicoterapueta não deve esperar gratidão de seus pacientes. Nas curas que proporciona, o psicoterapeuta é, por assim dizer, ele mesmo o remédio. E, nos melhores casos, quando tudo dá certo, ele acaba exatamente como um remédio que a gente usou e que fez seu efeito: uma caixinha aberta, com as poucas pílulas que sobraram, no fundo do armário do banheiro. A caixinha é guardada durante um tempo, porque nunca se sabe; um dia a gente a encontra, não se lembra mais qual era seu uso, constata que, de qualquer forma o remédio está vencido e joga fora. E é bom que seja assim. Nenhuma psicoterapia, seja ela qual for, deveria almejar a dependência do paciente.

Tudo isso apenas para dizer que, se você gosta da idéia de ser um notável na cidade e de se sentir amado, a psicoterapia talvez não seja a melhor escolha profissional para você. Por isto insisto. As psicoterapias em geral se beneficiariam muito com algumas décadas de menos brilho, menos neuroses de seus chefes e mais cuidado com os pacientes. Portanto, por favor, se sua personalidade pede amor e admiração ao mundo, invente uma crença, torne-se médico, mas, pelo bem das psicoterapias, desista. Ou então (mas este é um caminho longo), antes de se autorizar ser psicoterapeuta, faça o necessário para mudar mesmo.

Mas então, vamos ao que importa. Esta carta deveria tratar dos traços de caráter que eu procuraria em quem quisesse se tornar psicoterapeuta. Não se decidir a ordem, mas todos estes eu gostaria de encontrar:

Primeiro: Um gosto pronunciado pela palavra e um carinho espontâneo pelas pessoas, por diferentes que sejam de você.

Segundo: Uma extrema curiosidade pela variedade da experiência humana com o mínimo possível de preconceito. Você pode ter suas crenças e convicções. Aliás, é ótimo que as tenha, mas, se essas convicções acarretam, aprovação ou desaprovação morais preconcebidas das condutas humanas, sua chance de ser um bom psicoterapeuta é muito reduzida, para não dizer, nula. É fácil entender que, se você tiver opiniões morais prontas sobre a metade dos atos possíveis nesta terra, é melhor deixar a profissão de terapeuta para quem tem mais indulgência pela variedade da experiência humana.

Terceiro: Este ponto é controvertido: além de uma grande e indulgente curiosidade pela variedade da experiência humana, eu gostaria que o futuro psicoterapeuta já tivesse, nessa variedade, uma certa quilometragem rodada. Ou seja, há que não ser muito “normal”. Mas não se entende que esta fachada de normalidade possa ser, hoje, um critério na hora de selecionar candidatos para a formação. Enfim, lembre-se: Primeiro: um psicoterapeuta que define uma conduta como “desvio” não fala em nome da psicoterapia e ainda menos em nome da psicanálise. Ele fala quer seja em nome do seu anseio de normalidade social, quer seja em nome de seu esforço para reprimir nele mesmo o desejo que parece condenar. Segundo, e mais geral, quem estigmatiza categorias como os “homossexuais”, os “sadomasoquistas”, os “exibicionistas”, etc. é um atacadista, enquanto a psicoterapia/psicanálise trabalha no varejo: a fantasia e o desejo só encontram seu sentido nas vidas singulares.

Quarto: O último traço que eu gostaria de encontrar no futuro psicoterapeuta é uma boa dose de sofrimento psíquico. Desaconselho a profissão a quem está “muito bem, obrigado”, por duas razões:

a) uma parte essencial da formação de um terapeuta que trabalhará com as motivações conscientes ou inconscientes de seus pacientes, consiste no seguinte: o futuro terapeuta deve, ele mesmo, ser paciente, durante um bom tempo. É improvável que uma psicanálise aconteça sem que um sofrimento reconhecido motive o paciente. O processo não é necessariamente desagradável, mas pede uma determinação e uma coragem que podem falhar mais facilmente em quem “não precisa de tratamento”. Porque diabo me aventurarei a explorar os porões da minha cabeça, lugares malcheirosos e arriscados, se eu não for empurrado pela vontade de resolver um conflito, acalmar um sintoma e conseguir viver melhor?

b) uma segunda razão para preferir que o futuro psicoterapeuta traga consigo uma boa dose de sofrimento psíquico e precise se curar. Durante os anos da sua prática clínica, no futuro, muitas vezes você duvidará da eficácia de seu trabalho. Encontrará pacientes que não melhoram, agarrados a seus sintomas mais dolorosos como um náufrago a um salva-vidas; viverá momentos consternados em que as palavras que lhe ocorrerão parecerão alfinetes de brinquedo agitados em vão contra forças imensamente superiores. Nesses momentos (que, acredite, serão freqüentes) será bom lembrar que você sabe mesmo (e não só pelos livros) que sua prática adianta. Sabe por que a prática que você propõe a seus pacientesjá curou ao menos um: você.

Resumindo, meu jovem amigo que pensa em ser terapeuta, se você sofre, se seus desejos são um pouco (ou mesmo muito) estranhos, se (graças à sua estranheza) você contempla com carinho e sem julgar (ou quase) a variedade das condutas humanas, se gosta da palavra e se não é animado pelo projeto de se tornar um notável de sua comunidade, amado e respeitado pela vida afora, então, benvindo ao clube: talvez a psicoterapia seja uma profissão para você.

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Parte do livro "Cartas a um Jovem Terapeuta – Reflexões para psicoterapeutas, aspirantes e curiosos" (Editora Campus).
Recebi por e-mail da Bê.

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• Luiza chegou!


Não tenho postado com a frequência que gostaria porque o tempo anda realmente escasso pra net. Até mesmo os e-mails não tenho dado conta de ler. Visitar blogs amigos, então...

Mas tirei um tempinho nessa madrugada pra registrar a chegada da Luiza, minha sobrinha, filha de minha irmã caçula Luciana e do Duda. Nascida no domingo dia 07 de junho, com 3.675Kg, perfeita e saudável – uma bênção!

Pois Luiza chegou com Sol em Gêmeos, trazendo a frequência do Raio Azul (Salve Miguel!) e sob a influência do Número Seis (sua missão) e do Arcano do Tarô "Os Amantes". Combinação de determinação, responsabilidade, família, amor, cuidado com o outro e escolhas.

Estamos todos, claro, muito felizes. É sempre uma alegria receber uma criança na família. Uma sensação de continuidade, de contribuição ao mundo.

Que o Universo conceda muitas bênçãos a ela para que cumpra com felicidade seu propósito neste amado planeta Terra!

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sábado, 6 de junho de 2009

• Guerreiro da Paz

Eu chamo a força, eu chamo a força, eu chamo a força
força das pedras para me firmar
Eu chamo a terra, eu chamo a terra, eu chamo a terra
eu chamo a terra para me enraizar

Eu chamo o vento, eu chamo o vento, eu chamo o vento
eu chamo o vento vem me elevar
Eu chamo o fogo, eu chamo o fogo, eu chamo o fogo
eu chamo o fogo para me purificar

Eu chamo a Lua, chamo o Sol, chamo as estrelas
Chamo o universo para me iluminar
Eu chamo a água, chamo a chuva e chamo o rio
Eu chamo todos para me lavar

Eu chamo o raio, o relâmpago e o trovão
Eu chamo todo o poder da criação
Eu chamo o mar, chamo o céu e o infinito
Eu chamo todos para nos libertar

Eu chamo Cristo, eu chamo Budha, eu chamo Krishna
Eu chamo a força de todos orixás
Eu chamo todos com suas forças divinas
Eu quero ver o universo iluminar

Eu agradeço pela vida e a coragem
Ao universo pela oportunidade
E a minha vida eu dedico com amor
Ao sonho vivo da nossa humanidade

Sou mensageiro, sou cometa, eu sou indígena
Eu sou filho da nação do Arco Íris
Com meus irmãos eu vou ser mais um guerreiro
Na nobre causa do Inka Redentor

Eu sou guerreiro, eu sou guerreiro e vou lutando
A minha espada é a palavra do amor
O meu escudo é a bondade no meu peito
E o meu elmo são os dons do meu senhor

Eu agradeço a nossa Mãe e ao nosso Pai
E aos meus irmãos por todos me ajudar
A minha glória para todos eu entrego
Porque nós todos somos um nesta união

Ñdarei a sã
ñdarei a sã
ñdarei a sã
Desde o principio
todos nós somos irmãos!
Orei ouá
Orei ouá
Orei ouá
Viva o Poder de todo o universo!

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A Carmen Garres deixou esse vídeo no orkut pra mim. Como praticante de Santo Daime por alguns anos, sinto-me mto próxima dessa frequência. Salve o Povo da Floresta! Salve Império Juramidan!

Música de Orestes Grokar, regente das cerimônias xâmanicas dentro da Doutrina do Santo Daime em Santa Maria no Rio Grande do Sul. Coordenador da Nação Tutumbaiê. Fonte das Imagens: Web

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