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quarta-feira, 15 de abril de 2009

• Inaugurado Museu Farmacêutico Moura

Lú Albuquerque e Gilberto Moura

Lú Albuquerque

Por iniciativa do farmacêutico e bioquímico Dr. José Gilberto Perez de Moura, proprietário da Farmácia Natura, Pelotas ganha museu dedicado à memória farmacêutica.

Pioneiro do gênero no Rio Grande do Sul e terceiro no país, o Museu Farmacêutico Moura foi inaugurado na noite de 23 de março. Cerca de duzentos convidados prestigiaram a cerimônia que contou com a presença dos presidentes dos Conselhos Federal e Regional de Farmácia, entre autoridades, amigos, parceiros e meios de comunicação.

Lú Albuquerque, Nauro Júnior, Gabriela Mazza, Fátima Carvalho, Rose Perufo e Ubirajara MelloDE MEMORIAL A MUSEU

Confessando-se um apaixonado pela profissão de farmacêutico, Gilberto Moura conta que sempre colecionou objetos a ela relacionados. Quando a Farmácia Natura completou 25 anos ele já possuía considerável acervo de relíquias e curiosidades farmacêuticas. Decidiu, então, criar o Memorial Natura, um espaço para exposição que ocupava uma área de 16 metros quadrados no interior da Farmácia Natura. A idéia agradou tanto que o Memorial, cuja fama correu o Estado, começou a receber doações de diversas partes e precisou ser ampliado. Com um ano de fundação já ocupava uma área de mais de 50 metros quadrados.

As doações continuaram chegando, a coleção foi crescendo e o andar superior da Farmácia tornou-se pequeno para abrigar as peças – maquinários, vidrarias, medicamentos e propagandas antigas, livros raros, documentos preservados, além de importante coleção de medicamentos de vários países. Com a evidência da necessidade de um espaço físico maior e estimulado pelo grande número de visitas, principalmente estudantes, grupos da terceira idade e turistas, o empresário decidiu alugar e reformar o prédio ao lado da Natura. Para organizar o acervo, contratou duas acadêmicas do curso de Museologia do Instituto de Ciências Humanas da UFPEL – Nathalia Santos da Costa e Heloisa Helena da Silva Freitas.

O Museu Farmacêutico Moura tem 360 metros de área e, nos fundos, contará com uma cafeteria. Uma vez que a Farmácia Natura tem ligação interna com o museu, oportuniza ao cliente que estiver esperando seu remédio manipulado a opção de viajar pela história da farmácia no mundo.

ACERVO

Mais de 3 mil objetos do Brasil e de 32 países estão expostos em vitrines, paredes, mesas, álbuns e DVD. Um aparelho de TV mostra propagandas de remédios e de produtos de perfumaria de várias épocas. A peça mais antiga, datada de 1835, é um laboratório de campo – uma caixa de madeira, com várias divisórias que continham o material necessário para fabricação dos remédios. Alternativa da época, permitia aos farmacêuticos que iam à casa dos pacientes prepararem os medicamentos na hora. Almanaques produzidos pelos laboratórios e distribuídos nas farmácias, semelhantes a revistas e muito concorridos nas décadas de 70 e 80, continham dicas de saúde, curiosidades, palavras cruzadas e novidades em medicamentos. A sessão "Remédios do Mundo" foi inspirada no modelo de Ricardo Gurvitz que há anos guarda mostras de medicamentos dos países que visita. "Os amigos viajavam para o exterior e traziam remédios em lugar de presentes", diz o farmacêutico.

Embora declare não ter preferência por uma ou outra relíquia, Gilberto Moura reconhece o valor sentimental de diversos objetos. Como exemplo, os três primeiros frascos de remédios da coleção, doados pela farmácia De Faria (Rio de Janeiro), onde ele trabalhou enquanto cursava pós graduação na década de 70. Lugar especial reservado à escrivaninha pertencente ao avô, Dr. Rouget Perez, conhecido químico pelotense. Também uma receita, prescrita em 1959 por seu pai, Dagoberto Moura, então médico pediatra, doada por uma ex-paciente do mesmo.

O Museu Farmacêutico Moura impressiona tanto pela quantidade, variedade e qualidade das peças, quanto pelo requinte das instalações. Doações continuam chegando e o empresário informou que há um segundo piso ainda sem uso. Perguntado sobre o montante investido na realização do que ele considera um sonho, Gilberto Moura diz que o museu é um presente para Pelotas e não se costuma revelar o custo de um presente.

VISITAÇÃO

Funcionando diariamente, das 9h às 18h, em sua primeira semana de inauguração o museu recebeu quase duzentas visitas por dia. A entrada é franca e visitação por grupos pode ser agendada previamente pelo telefone 2128-2128 ou no local – rua XV de Novembro, 612.
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fonte: 3º Milênio
fotos: 1- Lú Albuquerque com Gilberto Moura (foto: Laureano Bittencourt)
2- com Nauro Júnior, Gabriela Mazza, Fátima Carvalho, Rose Perufo e Ubirajara Mello (foto: Gustavo Vara).
3- com Equipe Farmácia Natura e amigos (foto: Gustavo Vara)
4- com Quelen e Zé (foto: Laureano Bittencourt)

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