Orientações para 2012

..
Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

Ver no YouTube
*
*
Mostrando postagens com marcador família. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador família. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 22 de abril de 2011

• Há 18 anos...

Lucas

21 de abril de 1993 – Acordei pouco mais de 6 horas da manhã. Vira para um lado, vira para o outro... um desconforto, uma quase ânsia, um "não sei que". Então percebi... contrações. O momento pelo qual esperara há alguns meses enfim chegara.

Caminhava de um lado para o outro, cólicas suaves deram lugar a outras mais fortes... porém, a tal "dor quase insuportável" a que tantas me preveniram não vinha. "Ainda é cedo", retrucava eu diante dos apelos do ansioso pai para ir à maternidade. A tal dor nunca veio...

Hospital Divina Providência, 10:40h, Lucas chegou. Parto natural, tão tranquilo quanto rápido, sem dor, sem sofrimento... Foi como havíamos combinado em nossas longas conversas nos últimos meses.

Hoje, passados dezoito anos, experimento certa nostalgia... aquele ser tão pequenino, dependente e indefeso foi crescendo, felizmente cheio de saúde, revelando uma personalidade forte, independente, de decisão e liderança. É bem verdade que a teimosia também o descreve, mas esta pode ser degrau para a perseverança, para a persistência.

Mais que um presente, uma bênção. Meu filho é lindo! Por fora e por dentro. Bom caráter, justo, educado, correto, divertido, inteligente, criativo, enfim... o "tipo do bem".

Que tenhas sempre saúde, meu filho. Que os Mestres iluminem teu caminho e o Universo te conceda Graças e Bênçãos por toda a vida. E que tenhas serenidade e discernimento para bem desfruta-las.

Te amo!

Leia mais >>

segunda-feira, 11 de abril de 2011

• Luiza nos visita...

Luiza e meu filho Lucas

Acontece que era fim de semana de curso – Reiki Xamânico Estelar acontecia pela 1ª vez em Pelotas, no Farol. Então, aproveitei a presença da minha sobrinha caçula muito menos do que gostaria.

Luiza chegou na sexta (01) à noite (quase madrugada). Sábado teve curso todo dia e cheguei tarde em casa... cansada porque dormira muito pouco. Mas, como resistir ao chamado à brincadeira que me fazia aquela pequena que ainda não completou 2 anos? Muita energia e fôlego para risos e conversas metralhadas cuja maior parte das frases e palavras eu tentava decifrar – às vezes, sem sucesso. hehehe

Daí que me pus em movimento com ela, companhia tão rara de usufuir – mora em PoA. Entre poses para fotos, risos, correria, danças, cantorias, bonecas... a infância tão deliciosa de reviver e alimentar.


No domingo a situação se repetiu. Quando cheguei, doida pra cair na cama, lá estava Luiza com todo aquele ânimo peculiar à idade, exigindo atenção e querendo "assuntos". Mais dança, mais fotos, mais risos, mais poses, mais, mais, mais... Que delícia!



Depois de algum tempo, quando esta me deu uma folguinha, desabei no sofá e "apaguei" ali mesmo.

Luiza se despediu na segunda à tarde, sempre sorridente e dando tchauzinho pelo vidro do carro... Já bate uma imensa saudade... E a casa, além de ficar parecendo maior, ficou mais silenciosa – minha mãe acompanhou Luiza e por um tempo fico apenas eu e Lucas entre estas paredes.

Solitude... uma constância em minha vida.

Leia mais >>

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

• Não terceirize sua felicidade

Maria Cristina Manfro

Eu pensava no que escrever na dedicatória à uma pessoa conhecida quando me veio uma citação que diz: “nenhuma mudança positiva pode acontecer na sua vida enquanto você se agarra ao pensamento de que o motivo para não viver bem está fora de você”. Então me dei conta do quanto terceirizamos nossa felicidade.

É de surpreender o quanto jogamos a culpa de nossas dores fora da gente. Sempre tem que haver uma mãe, um pai, um filho, um marido, uma esposa, um chefe, um governo, e assim por diante, que justifiquem nossas mazelas. Elas existem, eu bem sei, mas sempre a maneira como você vai encará-las é que fará toda a diferença.

Principalmente se você se responsabilizar pelos seus atos, pensando no quanto você contribuiu para a causa do seu sofrimento ou ainda no que você pode fazer para amenizá-lo. Claro que se responsabilizar por danos sofridos pela violência não vale porque certas situações de violência não têm correlação com responsabilidades.

Infelizmente muitas pessoas agridem sem ter porquês. Porém, sempre gostamos de álibis para nossas dores. O ser humano gosta de dizer que passa mal por causa disso ou daquilo. Gostamos de dizer que sofremos por causa dos outros, pelos que eles fizeram ou deixaram de fazer.

Cada vez que nos decepcionamos, na maioria das vezes por nossas próprias atitudes, buscamos culpados. Culpando as outras pessoas estamos isentos de responsabilidades. Se você está isento de responsabilidades, está isento de buscar soluções ou alternativas. Neste caso, é só sofrer e se lamentar: “como isso pode ter acontecido comigo?” “Olha só o que fizeram comigo?” “Pobre de mim”.

Da mesma maneira, esteja alerta para que você não assuma a responsabilidade por coisas que não são suas (caso de muitas mães), pegando tudo o que os outros jogam, tudo aquilo que lhe delegam, como uma carga para você carregar. Se você colocar o motivo dos seus sofrimentos fora de você não irá se comprometer em viver melhor.

Ficará isento de partir para a decisão de ser ativo para seu próprio bem estar. Ficará a espera que o exterior mude ou que um milagre aconteça. Ficará como uma Cinderela, a espera que o príncipe a salve. Ficará a espera que o patrão lhe dê um aumento e lhe promova.

Que desculpem todas as suas faltas porque a sua mulher não fez isso ou aquilo e, portanto, você sofreu. Seu marido lhe deixou e então você está autorizada a sofrer até os últimos dias de sua vida. Sua mulher pulou a cerca, então você pode querer matar meio mundo, afinal, você é um sofredor.

Você usou drogas porque o pai ou a mãe não fizeram isso ou aquilo. Você vive mal porque seus filhos não fizeram aquilo que você gostaria. Seu papai e sua mamãe se separaram há 20 anos, mas você teima em ficar de mal, afinal, eles lhe decepcionaram, fizeram você sofrer.

Essa é a receita perfeita para você virar um pobre coitado. Motivos não faltam na vida para você viver mal. Álibis não nos faltam para que vivamos mal. Precisamos estar atentos porque terceirizar a felicidade é fácil, mas jamais é libertador.

Viver infeliz, culpando os outros por sua tristeza, é cômodo e pode se tornar crônico e eterno. Assumir as rédeas da própria felicidade não é fácil, não é cômodo, mas é um dos maiores sentimentos de liberdade que você terá.

Você, senhor e senhora do seu próprio destino. Um destino onde você pega as rédeas da felicidade com suas próprias mãos e tenta levá-la até o fim da vida, apesar de todos os pesares.

* * *
recebi por e-mail.

Leia mais >>

domingo, 9 de maio de 2010

• Mãe Divina

Loiva, minha mãe

Para homenagear as mães neste dia, escolhi esta faixa do CD Sacra Ânima, de Pedro de Saint Germain e Raphael Prista, que eu amo e cujo título é o mesmo do post.



Radiante Mãe Divina
Hospedeira mãe da Luz
Luz do Amor, Divino Mestre
Santo Filho, Santa Mãe!

Radiante Mãe Divina
Doce mantra, manto azul
Aconchega em sonho eterno
Os espíritos das mães.

Mães felizes, mães serenas
Mães perdidas, mães no cais
Balarinas ou atrizes
Operária, mães do lar
Mães que nunca estão presentes
Mães avós ou mães babás
Quando elas se ausentam
Mãe Divina, olhai por nós!

Radiante Mãe Divina
Todas tão essenciais
São as portas para a vida
Deixam marcas imortais.

Em seu manto Oh! Mãe Divina
Brilha uma estrela a mais
É luz de mãe que foi-se embora
E em seu colo sonha em paz!

Leia mais >>

domingo, 2 de maio de 2010

• Ah, essas mudanças...

Abrindo o coração – meu exercício para 2010 – para contar as novidades mais recentes...

Minha vida está dando uma 'guinada' daquelas que mexem com todas as estruturas. É claro que mudança é bom, principalmente quando representa expansão, crescimento e mais liberdade. Porém, tenho alguma dificuldade com grandes mudanças (numerologia com desafio 4) e custei a me dar conta do por que não andava me sentido bem – arroubos de tristeza, cansaço e desânimo. Acontece que de repente, de uma hora para outra, ao mesmo tempo, mexo em dois eixos da minha vida.

Vamos por partes, como diria o velho Jack.

LAR DOCE LAR – Minha mãe indo para Porto Alegre sem prazo de volta. Com a partida de meu pai, acho mesmo que o melhor para minha mãe é estar com minhas irmãs. Aqui, somente eu e o Lucas. Eu saio todas as tardes para trabalhar e Lucas não é companhia a considerar nesse caso. Em PoA ela sempre terá alguém com ela, ou seja, não ficará sozinha a maior parte do dia, com as lembranças e tal. Contudo, meu lado humano insiste em contabilizar uma perda.

Então, terei que acostumar a chegar em casa e não encontrar ninguém, já que o Lucas está estudando à noite. Esse um mês e pouco em que ela esteve por lá me deram uma prévia do que vem pela frente. O silêncio nunca foi tão contundente, a solidão pesou e pesou muito. Reaprender a cuidar de uma casa, cozinhar todos os dias e administrar sozinha o filho adolescente estão entre as tarefas da nova fase. É o ônus da independência. Aff!

CONSULTÓRIO – Foram 10 anos com uma sala no Atelier Zilah Costa (desde fev/2000). 10 anos ótimos, nos quais tive o apoio da Lilia (administradora do Atelier) e me firmei profissionalmente. Guardarei sempre as melhores e mais gratas lembranças desse tempo. Ano passado, com a decisão da venda do prédio, comecei a procurar outro espaço. A princípio, uma sala. Então, me ocorreu de buscar uma sala maior onde, além dos atendimentos, eu pudesse realizar meus cursos, ultimamente realizados no espaço da amiga Fátima Carvalho. Nesta proposta, pensei em compartilhar com alguém o espaço, para amenizar despesas. Então, a questão era: quem???

Eis que, nesse período em que eu pensava a respeito de quem poderia compartilhar tal espaço, um belo dia a Marta me liga dizendo querer falar comigo. Toda “cheia de dedos”, a mimosa me disse que havia decidido procurar um espaço para atender com tarô e que, lembrando que eu teria que sair do Atelier, resolveu perguntar se não gostaria de compartilhar uma sala com ela. Bingo! Hehehe

Para resumir a história, a questão evoluiu de tal maneira que de uma sala partimos para uma casa e de duas pessoas nos tornamos quatro – eu, Marta, Colomby e Chana. Longa espera pela casa que o Jeff ocupava na época – dezembro – e finalmente recebi as chaves da imobiliária no dia 23 de abril. Depois de tantos imprevistos, receber as chaves no dia consagrado a Ogum/São Jorge me pareceu ótimo presságio. (Ogunhê!)

Sexta feira última (30) fiz minha mudança do Atelier para a nova casa. Ainda tem muitos detalhes a providenciar antes de abrirmos as portas, porém em breve teremos inauguração. Daqui a pouco venho contar detalhes do novo espaço e o que pretendemos. Por enquanto, segue aí uma fotinho da fachada.

Concluindo, queridos... Que soprem os novos ventos, pois as velas estão içadas. (acabei de criar isto? gostei. kkk)


Leia mais >>

quinta-feira, 22 de abril de 2010

• Lucas rompe barreira dos 17...

E meu filhote, já adolescente, completou 17 anos nesta quarta (21).

Meu Deus!!! Parece incrível!

"Um moço", dizem as tias. "Um gato", dizem as amigas. hehehe

Meu rebento, minha linhagem, minha continuação... Pois é, dei minha contribuição ao mundo. Que tenha dado o melhor de mim.

PARABÉNS, FILHÃO!
TE AMO!!!

Leia mais >>

domingo, 21 de fevereiro de 2010

• Visita rápida não mata saudade

tia MarleneFevereiro nos trouxe a visita de tia Marlene, irmã de minha mãe que mora no Paraná. A distância nos privava de sua companhia há quatro anos.

Sempre tive por ela um carinho diferente das outras tias. Ela morava conosco quando eu era pequena e dela tenho as melhores recordações. Minha protetora e "puxa saco" (rs), estava sempre me defendendo e super protegendo. Eu era a "queridinha" dela, sem dúvida.

Com ela aprendi a "adorar" Roberto Carlos. Incrível, mas até hoje tenho na memória a imagem dela sentada num lado da mesa e eu do outro, ouvindo no rádio Roberto cantando "Eu Te Amo"... Sempre que escuto essa música, a imagem me vem à mente. E eu tinha menos de cinco anos.

Lembro também quando foi nos visitar em Porto Alegre pela primeira vez. Eu tinha seis anos de idade, estava na 1ª série e foram me buscar mais cedo na escola. Que surpresa! E que choradeira! (rs)

Quase sucumbi de ciúmes quando soube que ela estava grávida. Eu estava com dez anos. Lembro que faziam "brincadeiras" comigo sobre estar sendo substituída. Alheios ao meu sentimento de perda, creio que achavam engraçado mexer comigo até que eu chorasse. Os adultos, às vezes, podem ser bem cruéis com uma criança.

Quando meu salário permitiu uma viagem para longe nas férias, fui para... não advinha? Curitiba, claro. Minha primeira viagem de avião e o reencontro com tia Marlene após muitos e muitos anos de contato apenas por carta. Sim, início dos anos 80 escreviam-se cartas. Outra choradeira!!! (rs) Mais tarde fiz a mesma viagem, porém de carro, patrocinando mãe e pai. Minha mãe não via os irmãos há anos e me senti tremendamente feliz por poder levá-la até eles.

Depois disso nos vimos poucas vezes. Felizmete, hoje em dia a internete nos permite contatos mais frequentes.

Ficamos todos muito felizes em recebê-la e os dias que ficou conosco passaram muito rápido. Dez dias não foram suficientes pra matar a saudade. Até porque todo mundo queria um pouquinho do tempo dela e ela atendeu a todos... Justo!

Minha tia tem a serenidade e sabedoria de quem tem Jesus no coração. Evangélica, vive sua fé na prática e não apenas na palavra. A gente sabe, reconhece, pois o discurso acompanha a ação. Ouví-la é um bálsamo, suas palavras são alento.

Amei a visita, mesmo que rápida – chegou no dia 06 e foi-se no dia 16. Quem sabe no próximo ano não serei eu a alçar voo até Curitiba? Quem sabe...

eu e tia Marlene

Leia mais >>

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

• 2009 – Retrospectiva Pessoal

Quando 2009 iniciava, tive a sensação de que seria um ano muito especial e valoroso, daqueles que a gente não esquece. Bingo! Porém, avaliar o período como bom ou difícil não faria justiça a ele, pois vivi experiências intensas nos dois extremos.

No plano profissional e material foi um ano excepcional. Dos melhores, sem dúvida, desde que cheguei à Pelotas. Tudo fluía com a delícia de ter o universo conspirando a favor. Trabalhei muito e de forma extremamente compensadora. Agenda praticamente lotada, com fila de espera para terapia. Felicidade imensa com resultados alcançados por muitos dos meus pacientes.

Os cursos foram um capítulo à parte, tamanha alegria e gratidão que me inspiraram... Energia maravilhosa! Diversas turmas – Reiki, Radiestesia e Tarô –, quase sempre numerosas, com pessoas das mais variadas idades. Além disso, me possibilitou conhecer seres muito especiais, que já amei de pronto. Ministrei o primeiro mestrado em Reiki... Nem encontro palavras para descrever o quanto foi maravilhoso.

O site (3° Milênio), menina dos meus olhos, continuou cumprindo bem seu (meu) propósito, embora não tenha conseguido atualizá-lo com a regularidade costumeira devido a questões pessoais que exigiram minha atenção.

No programa (Universo in Foco) recebi pessoas queridas e que admiro, vivenciando momentos muito prazerosos e, tenho certeza, contribuindo tanto com a divulgação do trabalho delas quanto com a boa informação para quem nos assistiu. Muitos dos vídeos ainda não consegui colocar no youtube, pelos mesmos motivos de não ter atualizado o site com frequência.

Quanto ao blog – espaço que criei por incentivo do meu querido amigo Valder e com a intenção de divulgar meu trabalho, coisas que gosto e o que acredito –, fui surpreendida com a indicação para concorrer ao Prêmio Top Blog de melhores do ano. O Top Blog é um site independente que tem como finalidade promover e reconhecer a iniciativa dos blogueiros que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias. Sendo este um blog pessoal e com menos de um ano na época, me senti lisonjeada com tal indicação. Segundo a equipe do Top Blog, foram cadastrados mais de 70 mil blogs e 12 mil inscritos participaram da fase final do prêmio. Pois, para minha maior surpresa, o Universo in Foco ficou entre os 100 melhores da categoria “ Variedades / Pessoal”. Te mete!

Conquistei e adquiri muitas coisas que me permitiram melhorar o desempenho nas minhas atividades, e também algumas que me possibilitaram um maior conforto pessoal. Comprei uma filmadora (que estou terminando de pagar) para incrementar o programa com externas e vídeos. Também está nos planos criar DVD dos cursos. Para isso, estou fazendo aulas de edição com um cara que é “fera” – o Theleon. Também adquiri um laptop (este já quitei) e atualmente estou “turbinando” o computador de casa. Portanto, no que tange à área prática da vida na matéria, lembrarei 2009 com a sensação de boa colheita: um ano de recompensa de todos os esforços.

Por outro lado, no plano pessoal foi um período extremamente desafiador. Principalmente o segundo semestre, marcado pela doença do meu pai.

O ano começou tirando do armário emoções que estavam guardadinhas, nem por isso esquecidas. Era o passado batendo à porta, novamente. E velhas feridas voltaram a arder. Paixão, paixão, paixão. Daquela que nos faz visitar o paraíso e o inferno. Ainda se fosse meio a meio, mas, no caso, era a proporção de um minuto de paraíso para um século de inferno. (hehehe) Paixão daquela que expõe nossa fragilidade e espelha nossa sombra, que nos faz sentir o peso da solidão ao invés da delícia da solitude. Daquela que não nos deixa ver mais nada à frente, que a cabeça diz “não”, mas todo o resto diz “sim” – sim, queremos sentir tudo aquilo de novo. Aquela que nos faz pensar “desta vez será diferente?” para logo adiante reconhecermos que não. É, essa mesma, a que vem nos provocar, nos desafiar a mudar atitudes, transformar padrões.

Então, chegou a metade do ano e uma bomba explodiu em casa: câncer. Tudo parece ficar tão pequeno diante dele. Depois dessa experiência, frases do tipo “saúde em primeiro lugar...” passaram a ter para mim um sentido mais verdadeiro e profundo.

Foram meses em que experienciei diversas emoções e visitei outros tantos estados. Tristeza, impotência, compaixão diante do avanço da doença, apesar de todos os nossos esforços. Houve dias em que tive vontade de não voltar para casa e momentos em que não soube o que dizer ou fazer.

Mas, também experienciei gratidão. Gratidão ao universo pela oportunidade de estar ao lado do meu pai nesse momento, de cuidar dele, de poder harmonizar nossa relação ainda neste tempo. Gratidão aos amigos e familiares que estiveram presentes com tanta dedicação e apoio que não há palavras que possam retribuir à altura a boa vontade manifestada. Gratidão aos meus amigos pessoais e virtuais que formaram uma corrente de solidariedade silenciosa, orando, enviando reiki, trabalhando à distância por ele e minha família. Pessoas que me surpreenderam pela generosidade ao enviarem mensagens de e-mail e celular solicitando notícias, oferecendo seu apoio ao longo dos meses e no momento da passagem, que abriram espaço para oferecerem seu abraço e carinho na hora da despedida. A maioria, sequer conhecia meu pai.

Por outro lado, decepção e pesar com alguns poucos que, embora julgasse próximos – seja pelo tempo de convívio e amizade, seja pela atenção e carinho que lhes ofereci – foram distantes, formais e até frios. Clonando Confúcio: "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".

Assim, fechei o balaço 2009 contabilizando ganhos e perdas. Nesta mudança de calendário decidi praticar o exercício de “abrir o coração”. Um desafio que me proponho para 2010. Por isso o caráter tão pessoal deste post, que provavelmente cause estranhamento em quem acompanha o blog.

Penso que seja hora de tirar coisas dos armários para aliviar a bagagem. Afinal, não sabemos para quando está marcada a passagem de volta para casa. Veremos o que (ou quem) sobrevive à faxina.

Abraço e o desejo de dias serenos e luminosos. Boa ventura.

Leia mais >>

domingo, 27 de dezembro de 2009

• João 'Capineiro'... meu pai

João 'Capineiro', Meu PaiCOLORADO E PESCADOR (09/07/37 - 15/12/09)

Pelotense, de família numerosa e humilde, meu pai pouco usufruiu da infância, tendo que trabalhar muito cedo. Sem incentivo, não estudou muito. Foi motorista a maior parte da vida – de ônibus, depois de táxi –, também vendedor/representante (viajando pelo RS). Sua maior paixão: futebol. Jogou no extinto time do Planalto, cujas faixas, medalhas e lembranças sempre lhe deram orgulho. Dessa época, sobreviveu o apelido: Capineiro. Era Xavante (Brasil de Pelotas), mas tinha no Colorado (Internacional de Porto Alegre) sua maior paixão. Pescaria era a diversão predileta. Casou-se com minha mãe Loiva aos 22 anos – completariam bodas de ouro no próximo dia 30 de dezembro – e tiveram quatro filhos: eu, Vera, João e Luciana. Deixou seis netos: Priscila, Diego, Lucas, Gabrielle, Nathália, Rafaelle e Luiza.


Meu pai partiu na madrugada do dia 15. Foram seis meses a partir do diagnóstico: câncer de pulmão. Embora desde ano passado ele investigasse a dor que sentia na costela, somente em final de junho um exame detectou a doença, já em estágio avançado. Dr. Luciano, quando conversei a sós com ele, foi claro e objetivo: “... incurável... provavelmente 6 a 10 meses...”. E começou uma grande batalha – aquela que seria a última a ser travada por meu pai.

O que vivemos não é diferente do que vivem milhares de famílias que enfrentam o câncer: susto, medo, reorganização da rotina para lidar com o tratamento e seus efeitos, busca por recursos, corrente de solidariedade, cansaço... Fizemos tudo que estava ao nosso alcance – medicação, quimioterapia, chás, preces, reiki, cirurgia astral, energização etc. Quis muito que meu pai fosse mais um a vencer o câncer. Mas, não foi.

Sabemos que a partida é certa e que em algum momento teremos que nos despedir de alguém que amamos. Contudo, acompanhar o dia a dia, o consumir-se aos poucos, a vida se esvaindo, a despeito de tudo que se faça para mantê-la, é doloroso e muitas vezes julgamos que seja cruel. Sendo terapeuta, uma curadora acostumada a ajudar as pessoas a curarem a si mesmas, foi particularmente difícil lidar com a sensação de impotência que essa experiência me trouxe. “Ninguém merece”, pensava eu. Mas, também agradecia todos os dias pela bênção dele não sofrer com falta de ar nem com dor. Mesmo confiando que há um propósito divino em tudo, não está entre as minhas virtudes a serenidade diante do sofrimento alheio.

Depois da despedida, contamos com o tempo para abrandar as lembranças difíceis – principalmente as dos dias de hospital – e conservar as boas memórias... Seu João preparando festas, organizando pescaria, comemorando vitórias do Inter etc. João, o amigo. João, o parceiro. João, o pai. João, o avô – para meu filho Lucas, o avô/pai, pois foi o pai que o criou a partir dos 4 anos de idade.

Como legado, o exemplo de trabalho honesto e a virtude de fazer amigos.

Missão cumprida, João. Descanse em Paz!

João 'Capineiro', Meu Pai
Temos muito a agradecer a muitas pessoas que nos apoiaram nesse período. Não há palavras que possam expressar nossa gratidão aos amigos e parentes que se colocaram à disposição de forma incansável, que cuidaram do meu pai de maneira impagável, que o conduziram em seus carros e o carregaram nos braços. Nossa gratidão aos que oraram, aos que enviaram reiki, aos que foram elo da corrente solidária em prol da nossa família.

Minha gratidão, também, aos meus alunos, clientes, pacientes e parceiros profissionais que estiveram presentes em gestos e palavras de apoio. Principalmente pela generosidade daqueles que, embora não conhecessem meu pai, estiveram ao meu lado no momento da despedida.

Leia mais >>

sexta-feira, 19 de junho de 2009

• Luiza chegou!


Não tenho postado com a frequência que gostaria porque o tempo anda realmente escasso pra net. Até mesmo os e-mails não tenho dado conta de ler. Visitar blogs amigos, então...

Mas tirei um tempinho nessa madrugada pra registrar a chegada da Luiza, minha sobrinha, filha de minha irmã caçula Luciana e do Duda. Nascida no domingo dia 07 de junho, com 3.675Kg, perfeita e saudável – uma bênção!

Pois Luiza chegou com Sol em Gêmeos, trazendo a frequência do Raio Azul (Salve Miguel!) e sob a influência do Número Seis (sua missão) e do Arcano do Tarô "Os Amantes". Combinação de determinação, responsabilidade, família, amor, cuidado com o outro e escolhas.

Estamos todos, claro, muito felizes. É sempre uma alegria receber uma criança na família. Uma sensação de continuidade, de contribuição ao mundo.

Que o Universo conceda muitas bênçãos a ela para que cumpra com felicidade seu propósito neste amado planeta Terra!

Leia mais >>