Lú Albuquerque
Não é uma vontade que consome
nem um fogo que alastra.
Mas é, sim, um clamor de presença,
uma urgência,
uma fome...
de cheiro, de gosto, de pele
com nome e endereço
e uma boca...
ah, sim... a boca!
Talvez não devesse existir uma vontade assim,
na dependência de um acontecer ou não.
Não seria essa fome um erro da criação?
Faço campanha: Todo desejo seja saciado!
Não é justo que transite no terreno das possibilidades,
pois quando acontece.... ahhhhhhhhhhhhhh!
Delícia, deleite, volúpia divina, gozo sublime...
O corpo assossega,
a alma celebra
e a vida adorna-se de paz.
* * *
(17/Jan/2009 – 4:20h)
Ao repassar, por favor, mantenha o crédito.
Honre o Divino em você, honrando o Divino nos outros.
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