Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

• Carvão


Surgiu como um clarão
Um raio me cortando a escuridão
E veio me puxando pela mão
Por onde não imaginei seguir
Me fez sentir tão bem, como ninguém
E eu fui me enganando sem sentir
E fui abrindo portas sem sair
Sonhando às cegas, sem dormir
Não sei quem é você

O amor em seu carvão
Foi me queimando em brasa num colchão
E me partiu em tantas pelo chão
Me colocou diante de um leão
O amor me consumiu, depois sumiu
E eu até perguntei, mas ninguém viu
E fui fechando o rosto sem sentir
E mesmo atenta, sem me distrair
Não sei quem é você

No espelho da ilusão
Se retocou pra outra traição
Tentou abrir as flores do perdão
Mas bati minha raiva no portão
E não mais me procure sem razão
Me deixa aqui e solta a minha mão
Eu fui fechando o tempo, sem chover
Fui fechando os meus olhos, pra esquecer
Quem é você?
Quem é você?
Quem é você?
Você...

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Ana Carolina... D+

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sexta-feira, 15 de agosto de 2008

• Receita para um dia mais feliz

1 xícara de palavras amigas
2 xícaras bem cheias de compreensão
3 colheres de chá bem cheias de tempo e paciência
1 pitada de entusiasmo
1 punhado de humor

Meça as palavras cuidadosamente e acrescente as xícaras bem cheias de compreensão.
Junte, generosamente, as colheres de tempo e paciência.
Ponha logo para cozinhar, mas mantenha a temperatura baixa. Não deixe ferver.
Acrescente um punhado generoso de humor e uma pitada de entusiasmo.
Tempere a gosto com os condimentos da vida.
Sirva em porções individuais.

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(autor desconhecido)

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quinta-feira, 14 de agosto de 2008

• Daniel Amaro

Daniel Amaro

Daniel é uma dessas pessoas que considero raras – inteligente, criativo e talentoso, exerce seus atributos com consciência social. Em meu primeiro contato com ele, pensei: "esse joga no meu time". Era setembro de 2004. Organizava mais um "Encontro Holístico", evento que reunia palestrantes de diversas áreas. Liguei pra ele, expliquei que o evento tinha por propósito proporcionar às pessoas conhecer os diversos caminhos do autoconhecimento e auto-ajuda. E perguntei se gostaria de participar ministrando uma oficina de dança afro e, quem sabe, até abrir o evento com apresentação de bailarinos de sua companhia. Não me perguntou se havia “cachê”, como acontecera com um palestrante budista que eu convidara e que, ao saber que oferecíamos apenas o custo de passagens e estadia, recusou o convite. Ao contrário, alegre por participar solicitou apenas uma condução para os bailarinos e ministrou a oficina – ambos foram sucesso.

Tivemos pouco contato nestes anos. Encontros em eventos e algumas aulas – faltou-me disciplina para continuar. Mas sempre acompanhei seu trabalho com a dança – sou fã – e atuação em movimentos sociais.

Nesta quarta-feira (13/agosto), tive o privilégio de recebê-lo no programa. Falando de arte, dança, cultura. Discorrendo sobre a necessidade de uma política de atenção à educação e à cultura, de inclusão. Fez um resumo de sua trajetória, do samba à dança afro, aulas, espetáculos, formação. De sua origem humilde, a consciência de criar oportunidade para aqueles que nos acostumamos a chamar de “menos favorecidos”.

Valeu, Daniel! Tá valendo!

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Serviço: Cia de Dança Afro Daniel Amaro
R. Dr. Amarante, 1009 – fone: 3027-1614
e-mail: amarodaniel@bol.com.br

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segunda-feira, 11 de agosto de 2008

• Do interesse à saudade...

INTERESSE...
...é um ponto de exclamação ou de interrogação no final do sentimento.

VONTADE...
...é um desejo que cisma que você é a casa dele.

INDECISÃO...
...é quando você sabe muito bem o que quer, mas acha que devia querer outra coisa.

PAIXÃO...
...é quando, apesar da palavra “perigo”, o desejo chega e entra.

LEMBRANÇA...
...é quando, mesmo sem autorização, seu pensamento reapresenta um capítulo.

SAUDADE...
...é quando o momento tenta fugir da lembrança para acontecer de novo e não consegue.

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Segundo Clarice (a Lispector): "Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida."

pois é... tô faminta!

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terça-feira, 5 de agosto de 2008

• Estamos sempre querendo um amor...

(Elisa Lucinda)

Contudo sempre quis um amor que me coubesse futuro
e me alternasse em menina e adulto
que ora eu fosse o fácil, o sério
e ora um doce mistério
que ora eu fosse medo-asneira
e ora eu fosse brincadeira
ultra-sonografia do furor,
sempre quis um amor
que sem tensa-corrida-de ocorresse.

Sempre quis um amor que acontecesse sem esforço
sem medo da inspiração por ele acabar.

Sempre quis um amor de abafar,
(não o caso)
mas cuja demora de ocaso
estivesse imensamente nas nossas mãos.
Sem senãos.

Sempre quis um amor com definição de quero
sem o lero-lero da falsa sedução.

Eu sempre disse não à constituição dos séculos
que diz que o "garantido" amor é a sua negação.

Sempre quis um amor que gozasse
e que pouco antes de chegar a esse céu se anunciasse.

Sempre quis um amor que vivesse a felicidade
sem reclamar dela ou disso.

Sempre quis um amor não omisso
e que suas estórias me contasse.

Ah, eu sempre quis um amor que amasse.

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mais Elisa...

"...O animal que eu quero não mora comigo, não almoça mais comigo, não brinca mais, não me telefona, não me advinha os pensamentos, não me acompanha ao crepúsculo, não gane querendo dengo, nossos signos parecem não mais combinar. O animal que quero, pensa demais e por isso não passeia mais comigo. E o pior: Não me lambe mais."

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