Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

• O amor antigo

Carlos Drummond de Andrade

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda a parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
o antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

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do livro: "Amar se Aprende Amando".
recebi do Luis, pelo facebok.

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• Há 18 anos...

Lucas

21 de abril de 1993 – Acordei pouco mais de 6 horas da manhã. Vira para um lado, vira para o outro... um desconforto, uma quase ânsia, um "não sei que". Então percebi... contrações. O momento pelo qual esperara há alguns meses enfim chegara.

Caminhava de um lado para o outro, cólicas suaves deram lugar a outras mais fortes... porém, a tal "dor quase insuportável" a que tantas me preveniram não vinha. "Ainda é cedo", retrucava eu diante dos apelos do ansioso pai para ir à maternidade. A tal dor nunca veio...

Hospital Divina Providência, 10:40h, Lucas chegou. Parto natural, tão tranquilo quanto rápido, sem dor, sem sofrimento... Foi como havíamos combinado em nossas longas conversas nos últimos meses.

Hoje, passados dezoito anos, experimento certa nostalgia... aquele ser tão pequenino, dependente e indefeso foi crescendo, felizmente cheio de saúde, revelando uma personalidade forte, independente, de decisão e liderança. É bem verdade que a teimosia também o descreve, mas esta pode ser degrau para a perseverança, para a persistência.

Mais que um presente, uma bênção. Meu filho é lindo! Por fora e por dentro. Bom caráter, justo, educado, correto, divertido, inteligente, criativo, enfim... o "tipo do bem".

Que tenhas sempre saúde, meu filho. Que os Mestres iluminem teu caminho e o Universo te conceda Graças e Bênçãos por toda a vida. E que tenhas serenidade e discernimento para bem desfruta-las.

Te amo!

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

• Concluindo "Introdução à PNL"


Neste sábado (09) tivemos o módulo V do curso "Introdução à Programação Neurolinguística", ministrado pela psicologa Ana Beatriz Medeiros Brito.

Foi o último módulo. Tão ótimo quanto os anteriores. PNL é mesmo apaixonante!

Fica aqui o registro desse momento especial, compartilhado com os queridos Isabel, Simone, Gilson e Valquíria.

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• Luiza nos visita...

Luiza e meu filho Lucas

Acontece que era fim de semana de curso – Reiki Xamânico Estelar acontecia pela 1ª vez em Pelotas, no Farol. Então, aproveitei a presença da minha sobrinha caçula muito menos do que gostaria.

Luiza chegou na sexta (01) à noite (quase madrugada). Sábado teve curso todo dia e cheguei tarde em casa... cansada porque dormira muito pouco. Mas, como resistir ao chamado à brincadeira que me fazia aquela pequena que ainda não completou 2 anos? Muita energia e fôlego para risos e conversas metralhadas cuja maior parte das frases e palavras eu tentava decifrar – às vezes, sem sucesso. hehehe

Daí que me pus em movimento com ela, companhia tão rara de usufuir – mora em PoA. Entre poses para fotos, risos, correria, danças, cantorias, bonecas... a infância tão deliciosa de reviver e alimentar.


No domingo a situação se repetiu. Quando cheguei, doida pra cair na cama, lá estava Luiza com todo aquele ânimo peculiar à idade, exigindo atenção e querendo "assuntos". Mais dança, mais fotos, mais risos, mais poses, mais, mais, mais... Que delícia!



Depois de algum tempo, quando esta me deu uma folguinha, desabei no sofá e "apaguei" ali mesmo.

Luiza se despediu na segunda à tarde, sempre sorridente e dando tchauzinho pelo vidro do carro... Já bate uma imensa saudade... E a casa, além de ficar parecendo maior, ficou mais silenciosa – minha mãe acompanhou Luiza e por um tempo fico apenas eu e Lucas entre estas paredes.

Solitude... uma constância em minha vida.

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

• O outro ainda não sabe

Esta é uma história real. Catarina é filha de uma amiga nossa e tinha 4 ou 5 anos quando se apaixonou pela primeira vez. O escolhido foi um coleguinha do clube, e ela passou a querer se vestir melhor para as aulas de natação, desfilando todo o seu charme quando o garotinho, três anos mais velho, estava por perto. Um dia, Catarina quis levar para seu eleito um presente, e escolheu aquilo que para ela era a prova inegável de amor: um Danoninho.

Saiu sorridente, levando nas mãos a apetitosa declaração para o amado. O menino, ainda pouco ciente das sutilezas da sedução e pensando mais com o estômago do que com o coração, recusou o presente sem meias palavras: “Não quero”.

Desiludida e em prantos, Catarina voltou para perto da mãe com o veredicto sobre o ocorrido, que comunicou entre soluços:

– Mamãe, ele não sabe que quer o meu Danoninho!

A história de Catarina nos disse muito sobre o amor.

A mãe dela nos contou isso em uma mesa de bar, sorrindo e sentenciando pras amigas: “Coitada, tão nova e já tão iludida”.

Mas quantas vezes a gente não faz exatamente o mesmo que essa garotinha, preferindo acreditar que o outro não sabe ainda que quer o nosso Danoninho, o nosso telefonema, a nossa companhia, o nosso amor?

Ah, Catarina. Ah, Catarinas todas, essas almas apaixonadas transbordando de vontade de trocar. Às vezes correspondidas, às vezes não. Continuem tentando.

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texto recebido por e-mail, sem autoria.
imagem: www.somentesentimentos.blogspot.com

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• O mundo da mentira

Letícia Thompson

Há realidades difíceis de suportar. Há situações tão dolorosas e tão irreais, embora cruelmente reais, que certas pessoas preferem negá-las, como se com isso pudessem apagar sua existência.

E para fugir desses punhais que rasgam a alma com tanta violência é que muitos preferem se refugiar num mundo invisível, sob uma redoma de proteção que as impedem de ver de perto e enfrentar o que tanto faz mal.

Essas pessoas, ao querer libertar-se de um peso, tornam-se escravas da própria dor. Sem justificativas, justificam-se na recusa da cura, que é o encarar a realidade e vê-la de maneira nova e diferente.

Essas pessoas, julgadas doentes, loucas e insanas são apenas uma pequena porcentagem de um mundo onde negar a realidade é a coisa mais banal que existe. Viver no mundo da mentira não é apenas ter um comportamento exclusivo dos que julgamos loucos.

Vive na mentira quem não aceita o fim de qualquer situação: amores que se desgastaram, filhos que cresceram, uma doença que chegou sem avisar, alguém que foi embora, escolhas que não aprovamos e todas essas pequeninas coisas do dia-a-dia que, pequenas, fazem parte da nossa vida.

Chorar e ficar calado num canto não muda nada do que vivemos, a não ser nos deixar à parte da vida que continua a correr do lado de fora. Fazer-se de cego e surdo não modifica a realidade do que não podemos controlar, nem o que os outros pensam e sentem.

Poderemos evitar os espelhos por algum tempo, mas não os evitaremos a vida toda.

Melhor que ignorar a realidade que nos machuca é pegar o que sobra dela e construir um novo mundo ou uma nova maneira de viver.

Se a chuva nos pega de surpresa, que então nos molhe completamente, que o sol nos seque, que o frio não nos impeça de sair de casa, que o calor não nos impeça de dormir, que a dor doa e parta e que a vida seja inteira, completa e real!

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© Letícia Thompson – contact@leticiathompson.net
fonte: www.leticiathompson.net

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• Expressão verbal das emoções

Dr. Marco Aurélio Dias da Silva

Diferentemente dos animais, nós dispomos de uma forma de expressar o que vai na nossa alma: as palavras. É óbvio que, sendo a emoção um fenômeno com importante componente corporal, as palavras por si só não bastam para comunicá-las. E certamente são auxiliares valiosos. Mas, infelizmente, somos condicionados, desde cedo, a não falar sobre o que sentimos, principalmente se esse sentimento for percebido como algo que nos inferioriza.

Tudo pode estar minado por dentro, mas deve-se fazer todo o esforço do mundo para se exibir uma fachada de normalidade. Confessar medos e fraquezas é visto como perigoso para o prestígio pessoal e pode parecer um sinal de insegurança. Paradoxalmente, são justamente as pessoas mais seguras e confiantes que têm menor receio de confessar seus temores e falhas.

Uma das mais antigas descobertas da humanidade indica que o ato de confessar o que sentimos é bom para o corpo e para a alma. A tristeza compartilhada e a dor revelada diminuem as tensões geradas pela angústia e pelas perdas. Mas a importância e o benefício de falar sobre os sentimentos não se restringe apenas à dor.

É necessário também externar e compartilhar as coisas boas. Enfim, a questão é que a repressão das emoções – e de sua expressão verbal – não pode ser seletiva; deve-se “pôr para fora” todos os sentimentos; falar o que realmente se sente, reagir, sentir e externar afeto ou mágoa, se possível de forma educada e respeitosa.

Se a emoção não se libera, agarra-se aos órgãos perturbando seu funcionamento. O desgosto que se pode exprimir por gemidos e lágrimas é rapidamente esquecido; já o sofrimento mudo remói incessantemente o coração e termina por abatê-lo.

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extraído do livro "Quem ama não adoece".
imagem: www.noticias.r7.com

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• Veteranos de guerra

Martha Medeiros

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes

Outro dia li o comentário de alguém que dizia que o casamento é uma armadilha: fácil de entrar e difícil de sair. Como na guerra.

Aí fiquei lembrando dos desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes americanos, homens uniformizados em suas cadeiras-de-roda apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual todo mundo quer entrar e poucos conseguem sair – ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.

Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.

Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes.

Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.

Há os que têm a sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.

Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.

Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses, o céu e o inferno estão prometidos.

E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.

Todos são convocados quando jovens. Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo.

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contato: marthamedeiros@terra.com.br
fonte: Zero Hora - ed. 03.04.2011
imagem: www.terragiratg.blogspot.com

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

• Reiki Xamânico Estelar

1ª turma do mód 1 de Reiki Xamânico Estelar no FarolGente, foi D+ o curso de Reiki Xamânico Estelar - módulo 1, que aconteceu neste fim de semana no Farol. Muito, mas muito especial mesmo!!!

O curso foi ministrado pelo criador do método, o terapeuta quântico e praticante de Xamanismo Nazareno Sabino.

Eu não sabia quase nada desse trabalho, nem do facilitador. Há uns dois anos, fui guiada pelo cardíaco a guardar um e-mail de divulgação do curso que iria acontecer no sítio dos queridos Doroti e César (o Terra Cristal, localizado em Taquara). Ficou na listinha de cursos que pretendia importar. No início do ano, quando recebi outra divulgação, resolvi fazer contato e agendamos.

Foi uma grata surpresa reconhecer a linguagem sobre as Hierarquias, os Mestres Xamãs e os Comandos Estelares, bem como perceber a sintonia no trato com o Reiki – sem mitos, sem barreiras, simples e natural como é sua essência.

O curso fluiu numa frequência intensa e elevada. Presenças e insights se derramaram sobre nós durante estes dois dias. Sonhos, sensações e sincronicidades trazendo entendimento e liberações... Gratidão profunda pela oportunidade de acessar mais esta ferramenta para cura própria e do outro.

Ah... DELÍCIA!!!

Agora é colocar em prática todas estas ferramentas, estudar, aprimorar e curar(-se).

Em julho teremos segunda turma. Que bom que o tempo está mais rápido e julho está logo ali.

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veja mais fotos AQUI.

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• Reunião do Conselho Cármico

Ritual para Conselho Cármico31 de março, Reunião do Conselho... hora de fazer agradecimentos e apresentar petições. Convidamos amigos e nos reunimos no Farol, novamente, com a intenção de sermos recebidos e buscar apoio em nossos projetos e processos.

É só olhar para as carinhas faceiras na foto para perceber que o ritual foi muito especial. E os toques que o "povo de cima" deu pra cada um foi no estilo "nos dedos". hehehe

Eu tinha mais a agradecer do que a pedir. Tenho visto meus projetos, um a um, tomarem forma e materializarem-se. Sem dúvida alguma, há o "dedinho" dos Mestres a meu favor. Eu creio! Eu sei! E por isso mesmo recorri a apenas duas questões para as quais necessito que essa ajuda divina se estenda.

Uma delas penso ser simples de alcançar. Creio que aparando algumas poucas arestas e recebendo alguns "toques" dos amigos das estrelas será suficiente para chegar a um termo que satisfaça os envolvidos.

Já a outra tem a ver com a cura do coração e aí... "o bicho tá pegando" faz algum tempo. E olha que não é por falta de empenho, não. O que ainda me falta é sabedoria para aceitar, para me perdoar, para seguir em frente de peito aberto. E nesse item, desejo firmemente ter argumentado o suficiente para merecer da Hierarquia sua intervenção. Já passa da hora de ultrapassar esse conflito.

No mais, sigo em frente bem faceirinha. Tá tudo certo. Tá tudo bem.

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