Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

• Celebrando 4.7

Lú Albuquerque

Pois é, mudança de ciclo... me despedi de um ano pessoal 8 (arcano Ajustamento) da melhor qualidade e ingresso num ano pessoal 9 (arcano Eremita), desejando que também o seja. Hora da "faxina", pessoal! E que "faxina"! Ano 9 coincidindo com troca de pináculo... aff!!! que resista quem e o quê puder. (rs)

Para celebrar o momento ímpar (47 = 4 + 7 = 11), confraternizei com amigos, alunos, pacientes e clientes – no Farol, no dia mesmo (23/10), com a bênção da lua cheia – no melhor estilo "cada um traz um pratinho". hehehe

Foi louco de especial! Me sinto privilegiada em ter o carinho desse povo todo. E olha que faltaram muitos, impossibilitados de comparecer por conta de outros compromissos, mas que mandaram mensagens, torpedos, ligaram e tal.

Bem-vindo, novo ciclo! Que seja tão realizador quanto foi o passado. E me traga a única coisa que ainda me faz falta... ai, ai!

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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

• Master Practitioner em PNL

Grupo do Master Practitioner em PNL 2010OBRIGADA, Olinda querida, por partilhar teu conhecimento
e nos acolher em teu carinho e amorosidade.

No início de setembro estive em Garopaba (SC), participando do curso Master Practitioner em Programação Neurolinguística (PNL), conduzido por Olinda Guedes do Instituto Anauê-Teiño®.

Foram 8 ótimos dias, nos quais trabalhamos intensamente técnicas avançadas de PNL, focando mudanças de crenças e linha do tempo. AMEI!!! E o grupo? Gente do bem, queridíssimos, povo da melhor qualidade. Além da Olinda e sua assistente Sizumi, que não conhecia antes de chegar à Montanha, conheci pessoas muito queridas que ficarão para sempre em um lugar especial no meu coração – Rosani, Fátima, Fê, Lourdes, Renata, Francisco, Daiana, Diogo e tantos outros. Desejo muito encontrá-los em outras ocasiões. Quem sabe no Practitioner, em janeiro?

O local é um capítulo à parte... A Montanha Encantada é mesmo encantada! Parece que a gente está fora do tempo. Além de bonito, acomodações gostosíssimas e uma culinária vegetariana que me permitiu uma desintoxicação bem-vinda (rs), o pessoal que cuida do local é de uma amorosidade e boa vontade que nos faz sentir em casa. Acredite: eu dormia antes das 23h e acordava antes das 6h.

Numa das tardes de folga, algumas pessoas do grupo decidiram ir à Imbituba para ver as baleias. Nessa época do ano, baleias Franca Austral - segunda espécie de baleia mais ameaçada de extinção no planeta – frequentam o litoral catarinense para parir e amamentar seus filhotes. Foi lindo de ver! Emocionante mesmo. Eu me senti tão pequenina diante daquele ser... e não me refiro a tamanho, não.

Aproveitei a ocasião e gravei vídeos para o programa, com entrevistas e o registro da visita às baleias. Gente, foi um sucesso!!! No mesmo dia em que foi ao ar, pessoas me ligavam pra dizer que haviam adorado o programa, as imagens do local e tal. E foi assim nos dias que se seguiram.

Saí da Montanha dividida entre a vontade de ficar mais uns dias e o desejo de logo retomar rotina para aplicar o que aprendi.

Coloquei os vídeos no YouTube e as fotos no Picasa. Espia lá...

Master 2010

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• O amor apaixonado alivia a dor

Cientistas descobrem os caminhos no cérebro que explicam porque a paixão alivia a sensação de dor

lovesickAs áreas do cérebro que se ativam com o amor intenso são as mesmas
nas quais os medicamentos atuam para reduzir a dor


As canções falam sobre a dor do amor. Agora, contudo, uma nova pesquisa descobriu que ocorre o contrário: o amor alivia a dor. O amor apaixonado, diz o estudo, tem o mesmo efeito que um analgésico. Cientistas dos Estados Unidos descobriram que os sentimentos intensos e apaixonados de amor podem oferecer "um incrível efeito analgésico", semelhante ao dos medicamentos.

Os pesquisadores da Universidade de Stanford, na Califórnia, descobriram em exames de imagem cerebrais que muitas das áreas do cérebro normalmente envolvidas com a resposta à dor também são ativadas com pensamentos amorosos.

"Quando a pessoa está nessa fase apaixonada e até obsessiva do namoro, ocorrem alterações em seu estado de ânimo que têm um impacto em suas experiências de dor", afirma Sean Mackey, que dirigiu o estudo publicado no periódico da Biblioteca Pública de Ciência dos Estados Unidos, PLoS ONE. "Agora estamos começando a entender alguns desses sistemas de recompensa do cérebro e a forma como influenciam na dor."

Estes são sintomas cerebrais profundos que envolvem a dopamina, um dos principais neurotransmissores que influenciam o estado de ânimo, a recompensa e a motivação, explica o cientista.

Os especialistas analisaram 15 estudantes que se encontravam na primeira fase de um romance, a "etapa de maior paixão". Na análise, eles receberam uma dose leve de dor enquanto se distraiam vendo fotos de seu amado. Durante a experiência, os cientistas usaram imagens de ressonância magnética funcional (fMRI, sigla em inglês) para medir a atividade em tempo real de diferentes partes do cérebro.

Há tempos se sabe que os sentimentos fortes e apaixonados estão relacionados a uma atividade intensa em várias áreas cerebrais, que incluem zonas vinculadas à dopamina, o composto químico que produz uma sensação de bem-estar no cérebro depois da ingestão de certos estimulantes, a exemplo de doces ou drogas – como a cocaína.

Os cientistas notaram que, quando os participantes sentiam dor, algumas das mesmas áreas ativadas também estavam vinculadas aos sentimentos amorosos. Para analisar se ambos – amor e dor – estavam relacionados, recrutaram estudantes que se encontravam nos primeiros nove meses de namoro, o que se define como a "primeira fase de amor intenso".

Foi pedido a cada um que levasse uma foto de seu parceiro e fotografias de alguém a quem consideravam um conhecido muito atraente. Ao se submeterem aos exames cerebrais, eles viam as imagens e ao mesmo tempo uma almofadinha controlada por computador colocada na palma da mão causava dor leve.

Os cientistas descobriram que ao ver a imagem da pessoa amada, os estudantes tinham uma percepção muito mais reduzida da dor do que quando olhavam a imagem do conhecido atraente.

"As áreas do cérebro que se ativam com o amor intenso são as mesmas nas quais os medicamentos atuam para reduzir a dor", afirma Arthur Aron, outro cientista que participou do estudo. "Quando pensamos em nosso ser amado, há uma intensa ativação na mesma área de recompensa cerebral de quando se consome cocaína ou se ganha muito dinheiro."

Uma dessas áreas-chave é o núcleo accumbens, um importante centro de recompensa cerebral e de dependência a opióides, cocaína e outras drogas que viciam. Os cientistas ressaltam, no entanto, que ainda não é o momento de dizer aos pacientes que sofrem de dor crônica que deixem os analgésicos e os troquem por uma relação amorosa apaixonada.

O estudo é preliminar e ainda será necessário pesquisar se este efeito de curto prazo, que ocorre na primeira fase da paixão, pode ser substituído por algo semelhante a longo prazo. Os pesquisadores esperam entender melhor se essas vias de recompensa neuronal que se desencadeiam com o amor apaixonado poderiam algum dia ajudar a desenvolver novos métodos para aliviar a dor.

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Recebi da Bê, por e-mail – fonte: Veja

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sábado, 16 de outubro de 2010

• Sobre Dr Dráuzio e os fitoterápicos (2)

08 de Outubro de 2010

NOTA A RESPEITO DA SÉRIE EXIBIDA NA TV SOBRE FITOTERÁPICOS PELO DR DRÁUZIO VARELLA

* Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos *

A Fitoterapia é uma prática terapêutica milenar, presente em todas as sociedades humanas. Ao longo de séculos, vem sendo utilizada e documentada por seu valioso conhecimento tradicional e popular decorrente de sua rica diversidade étnica e cultural. Esses conhecimentos são fontes estratégicas de informações preliminares de eficácia ou toxicidade das plantas medicinais, inspirando muitos estudos científicos sobre essas propriedades terapêuticas. A tradicionalidade de uso contribui enormemente com o surgimento de medicamentos inovadores, hoje comercializados em todo o mundo, para o tratamento de inúmeras enfermidades, inclusive para o câncer.

Com o intuito de promover o desenvolvimento sócio-econômico na área de plantas medicinais e fitoterápicos e proporcionar melhorias na qualidade de vida da população brasileira, foi instituída, em 2006, a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, por meio do Decreto nº 5.813. As ações decorrentes dessa Política constituem o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), aprovado pela Portaria Interministerial nº 2.960/2008, a qual também cria o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O comitê tem a atribuição de avaliar e monitorar a implementação da política e seu programa.

O Programa se propõe, com vistas a atingir o objetivo da Política de “garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional” a:
- aperfeiçoar o marco regulatório sanitário e ambiental em todas as etapas da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos;
- a partir de modelos e experiências científicas e tecnológicas existentes no Brasil e em outros Países, promover a adoção das boas práticas de manejo, cultivo (de preferência orgânico), manipulação e produção de plantas medicinais e fitoterápicos;
- desenvolver instrumentos de fomento à pesquisa e de tecnologias e inovações, nas diversas fases da cadeia produtiva;
- aperfeiçoar a formação técnico-científica dos recursos humanos que atuam no setor de plantas medicinais e fitoterápicos;
- inserir plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados à Fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS), com segurança, eficácia e qualidade.

Com estas ações em prática, é possível estabelecer no Brasil o uso de plantas medicinais, a exemplo do que ocorre em países desenvolvidos, como a Alemanha, cujo mercado de fitoterápicos é significativo. Cerca de 60% dos médicos alemães prescrevem fitoterápicos à população, produtos estes registrados no EMEA, órgão regulador europeu que tem as exigências mais rigorosas para o registro de fitoterápicos, semelhantes às definidas pela Anvisa no Brasil.

As plantas medicinais e os medicamentos fitoterápicos são fornecidos no SUS, desde a década de 80, conferindo à Fitoterapia uma valiosa opção terapêutica. As recomendações das Conferências Nacionais de Saúde, e das Políticas Públicas, como a de Medicamentos; de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e de Assistência Farmacêutica, traçaram um caminho que culminou no reconhecimento dessa e de outras práticas terapêuticas, com a publicação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, por meio da Portaria GM/MS nº 971/2006.

Em âmbito internacional, o Brasil é signatário da “Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB)”, acordo estabelecido no âmbito da Organização das Nações Unidas (ONU) e que tem por objetivos assegurar a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais; reconhecer a importância dos conhecimentos tradicionais de povos indígenas e de comunidades locais; garantir o direito desses povos de decidirem sobre os usos desses saberes e de também receberem os benefícios decorrentes deste uso. E ainda, a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem estimulando o uso da medicina tradicional nos sistemas de saúde, de forma integrada às técnicas da medicina convencional, desde que observados os requisitos de segurança, eficácia e qualidade de serviços, plantas medicinais e fitoterápicos.

Entre os elementos que compõem a biodiversidade, as espécies vegetais, adequadamente selecionadas, tratadas e preparadas, são matérias-primas para a produção de fitoterápicos e outros medicamentos. No entanto, as plantas medicinais são também utilizadas em práticas populares e tradicionais como remédios caseiros, e ainda, para o desenvolvimento de trabalhos educativos em saúde, em hortos medicinais, com plantas validadas e com o apoio de profissional habilitado.

Devido a sua biodiversidade, os fitoterápicos e as plantas medicinais são hoje as classes de produtos que possuem maior potencialidade de crescimento no Brasil, as vendas têm crescido de 10 a 15% ao ano, porém ainda com participação de 2%, em média, no mercado de medicamentos.

Para o registro, manipulação/produção e comercialização de plantas medicinais e fitoterápicos, o Brasil tem normas sanitárias, uma das legislações mais rígidas e avançadas do mundo, e que levam em consideração a tradicionalidade de uso e/ou comprovações científicas de segurança e eficácia.

A partir de recomendações e experiências internacionais, a Anvisa construiu, no país, um sólido e coerente marco regulatório para a Fitoterapia, focada em saúde pública nos últimos 20 anos, o qual tem organizado o mercado nacional e permitido o seu desenvolvimento. Nesse cenário, foram construídas empresas, organizações, serviços, produtos, enfim uma gama de possibilidades onde as plantas medicinais, em suas diversas formas, têm auxiliado na prevenção e cura de inúmeras doenças e auxiliado milhões de pacientes brasileiros em todos os estados.

O Brasil, com seu amplo patrimônio genético e sua diversidade cultural, tem em mãos a oportunidade para estabelecer um modelo único e soberano no SUS com o uso sustentável de plantas medicinais e fitoterápicos, incorporados nas práticas integrativas e complementares.

A Fitoterapia é uma das opções terapêuticas disponíveis, considerando a Constituição Federal e as leis orgânicas da saúde para o país, baseada nos princípios do SUS, de universalidade e de equidade. Entende-se que a mesma sendo corretamente implementada no serviço de saúde, promoverá o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos por meio da orientação ao paciente, sobre o tratamento, com informações sobre dose, posologia, formas de utilização, possíveis interações e efeitos adversos. Quanto à pesquisa, são fomentadas várias linhas voltadas ao tema, envolvendo os diversos aspectos relacionados, como o agronômico, fitoquímico, farmacológico, etnobotânico, entre outros, pelos diversos centros de referência existentes no país.

Em outro aspecto, o estímulo à pesquisa, produção e comercialização de plantas medicinais brasileiras gera trabalho, renda, desenvolvimento e integração regional, enfim uma gama enorme de possibilidades econômicas importantes ao desenvolvimento do país, de forma sustentável.

O mundo inteiro sabe pra quê as plantas medicinais e os fitoterápicos são bons. Esta é a hora do Brasil utilizar sua biodiversidade para o bem comum. E por isso, o Comitê afirma que o uso de plantas medicinais e fitoterápicos é bom para a população, é bom para o Brasil!

Desse modo, o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos expressa sua discordância com as informações, emitidas recentemente em alguns órgãos da imprensa escrita e televisiva, sem qualquer embasamento científico e tecnológico. E declara, a todos os usuários e interessados, que a Fitoterapia brasileira está fundamentada em pesquisas científicas e respaldada por políticas públicas, não apresentando riscos à sociedade, e sim fornecendo benefícios, se utilizada de acordo com suas características, recomendações e normas.

Assinam os membros representantes das instituições:
Casa Civil/Ivanildo Tajra Franzosi
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento/Rosa Peres e Francisca Elizabete Ferreira de Oliveira
Ministério da Cultura/Mauricio Jorge S. Reis
Ministério da Educação/Ricardo Tabach
Ministério do Meio Ambiente/Alberto Jorge da Rocha Silva
Ministério da Saúde /José Miguel do Nascimento Júnior
Agência Nacional de Vigilância Sanitária/Ana Cecília Bezerra Carvalho
Representante da Agricultura Familiar/Associação Paranaense de Plantas Medicinais/ Kleber A. dos Santos Berté
Representante da Agricultura Familiar/Laboratório Yanten/Teolide Parizotto Turcatel
Representante da Agricultura/Conbrafito/ Sérgio Tinoco Panizza
Representante da Agricultura/Centroflora/Vânia Rudge
Representante do Bioma Amazônia/Grupo de Trabalho Amazônico/ Maria Jocicleide Lima de Aguiar
Representante do Bioma Caatinga/Centro Nordestino de Medicina Popular/Celerino Carriconde
Representante do Bioma Cerrado/Articulação Pacari/Jaqueline Evangelista Dias
Representante do Bioma Mata Atlântica/Rede Fitovida/Maria das Graças Pereira e Silva
Representante do Bioma Mata Atlântica/PROTER Programa da Terra/Consórcio Terra Medicinal/Armin Deitenbach
Representante do Bioma Pantanal/ Rede Pantanal/Isidoro Salomão
Representante da Indústria/Alanac/Douglas Duarte Q. Rego
Representante da Manipulação/Anfarmag/Ademir Valério Silva
Representante da Manipulação/Sobrafito/Paulo Chanel Deodato de Freitas
Representante da Pesquisa/Unesp/Vanderlan da Silva Bozan
Representante da Pesquisa/Uniban/Luis Carlos Marques
Representante de Gestor Municipal do SUS/CONASEMS/Suzana Ogava
Representante de Gestor Estadual do SUS/CONASS/Mary Anne Medeiros Bandeira

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fonte: Conselho Brasileiro de Fitoterapia (Conbrafito)

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• Sobre Dr Dráuzio e os fitoterápicos (1)

Brasília, 01 de outubro de 2010

ESCLARECIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE À POPULAÇÃO BRASILEIRA FRENTE ÀS RECENTES E NEGATIVAS REPORTAGENS VEICULADAS NA MÍDIA SOBRE PLANTAS MEDICINAIS E FITOTERAPIA

O Conselho Nacional de Saúde (CNS) no uso de suas atribuições e preocupado com as reportagens veiculadas na mídia, sobre plantas medicinais e fitoterapia, de forma equivocada e parcial, gerando impacto negativo, causando insegurança na população e descrédito dos órgãos governamentais reguladores da matéria vem a público prestar os devidos esclarecimentos.

O CNS é a instância máxima de deliberação e controle social de caráter permanente do Sistema Único de Saúde (SUS), cujas competências regimentais e atribuições são conferidas por meio da Constituição Federal, a qual determina a saúde como direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas. Neste Conselho, a gestão do Sistema Único de Saúde se dá pela participação dos atores sociais nas Conferências de Saúde. O CNS, fundamentado pelas leis 8.080/90 e 8.142/90, atua na formulação de estratégias e no controle da execução das políticas de saúde, inclusive nos aspectos econômicos e financeiros.

Uma política nacional é uma declaração oficial do governo e se constitui no registro formal de aspirações, objetivos, decisões e compromissos para o desenvolvimento dos diversos setores. Expressa e prioriza as metas a médio e longo prazos, estabelecidas pelo governo e identifica as principais estratégias para alcançá-las. As consultas e o debate nacional (fóruns, seminários, grupos de trabalho) na formulação são essenciais, pois promovem a integração entre os diversos setores e cria um sentido de propriedade coletiva, decisivo na implementação dessas políticas. Sobre as Políticas Públicas de Saúde, a Organização Mundial da Saúde preconiza aos Estados-membros o desenvolvimento de políticas baseadas nos princípios de segurança, eficácia e qualidade; uso racional e acesso a produtos e serviços expressos em seus documentos orientadores.

A política nacional que norteia o desenvolvimento de ações, projetos e programas com plantas medicinais e fitoterapia no SUS é a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no SUS, (Portaria MS 971, maio de 2006), que contempla diretrizes para a Medicina Tradicional Chinesa/Acupuntura, Homeopatia e Plantas Medicinais e Fitoterapia, assim como para observatórios de saúde do Termalismo Social e da Medicina Antroposófica . A PNPIC, como as demais políticas de saúde, se originou de uma demanda da população, expressa nas Conferências de Saúde e passou por todas as etapas de avaliação, pactuação e aprovação pela Comissão Intergestores Tripartite e pelo Conselho Nacional de Saúde. A Política se propõe a ampliar o acesso às opções terapêuticas com produtos seguros, eficazes e de qualidade, de forma integrativa e complementar e não em substituição ao modelo convencional.

A aprovação da PNPIC proporcionou o desenvolvimento de políticas, programas e ações em todas as instâncias de governo. Entre as Políticas cabe destacar a Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Decreto Presidencial Nº 5813, de junho de 2006), elaborada por Grupo de Trabalho Interministerial, a qual contempla diretrizes para toda a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos. Por meio das ações advindas desta Política o governo, em parceria com a sociedade, busca garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. As ações para implementação desta política estão contempladas no Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Portaria Interministerial nº 2.960, de dezembro de 2009, que também criou o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com representantes de órgãos governamentais e não governamentais, com o objetivo de monitorar e avaliar a implementação da Política Nacional.

O Conselho Nacional de Saúde operacionaliza as ações a partir de suas comissões e das demandas oriundas das instâncias de participação e controle social estaduais e municipais. Com relação ao monitoramento e avaliação da implementação da PNPIC, esse Conselho instituiu, em 2007, a Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas do Controle Social no SUS (CIPICSUS) , com representantes de órgãos governamentais e não governamentais das áreas do conhecimento das profissões de saúde envolvidas com as Práticas Integrativas e Complementares e, como as demais comissões, com a função de assessorar o plenário do CNS e articular políticas, programas e atores na implementação das diretrizes da Política Nacional.

Quanto aos profissionais que atuam diretamente com a Fitoterapia, alguns Conselhos Profissionais de Saúde possuem resoluções específicas, nas quais são estabelecidos critérios para garantir à população um tratamento ético e responsável. A prescrição de plantas medicinais e fitoterápicos, além de seguir a legislação sanitária, é regulamentada e fiscalizada pelos conselhos profissionais considerando o âmbito de atuação de cada um deles, respaldando esta prática, com segurança e eficácia.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é a responsável no país pela regulamentação e liberação dos medicamentos, onde se incluem os fitoterápicos, e também pela autorização dos estabelecimentos produtores. Para cada tipo de produto derivado de planta medicinal, seja droga vegetal ou medicamento fitoterápico, existe um rico arcabouço de normas que determinam critérios de segurança, eficácia, e qualidade a serem seguidos antes de terem seu uso liberado à população. Nenhum medicamento fitoterápico é registrado no Brasil sem ter evidências clínicas de sua segurança e eficácia.

A segurança e eficácia também são critérios para definição de produtos a serem disponibilizados pelo SUS, definidos nas Relações Oficiais de Plantas Medicinais e de Fitoterápico s, as quais se propõem a orientar gestores e profissionais de saúde sobre esses produtos. Com este propósito, o Ministério da Saúde instituiu a Comissão Técnica e Multidisciplinar de elaboração e atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Comafito), por meio da Portaria GM 1.102, de 12 de maio de 2010, coordenada pelo Departamento de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde, com representações do próprio Ministério, Fiocruz, Anvisa, Sociedade Científica e Universidades.

É importante destacar que, no Brasil, as plantas medicinais e seus derivados são utilizados pela população nos seus cuidados com a saúde, em diferentes formas (lógicas), seja pelo conhecimento tradicional na Medicina Tradicional Indígena, Quilombola, entre outros povos e comunidades tradicionais ; seja pelo uso na Fitoterapia Popular , de transmissão oral entre gerações; ou nos sistemas públicos de saúde, de cunho científico , de forma integrativa e complementar, orientada pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde.

As estratégias de formulação e implementação da Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS, que contempla diretrizes para oferta de produtos e serviços relacionados, entre outras práticas, à fitoterapia demonstram o rigor e responsabilidade na aprovação dessa e demais políticas de saúde. Diante disto, o CNS, no uso de suas atribuições, recomenda aos atores da participação popular e do controle social que divulguem esta nota, para que os devidos esclarecimentos possam ser feitos, garantindo assim o direito cidadão de acesso à informação, clara, responsável e segura. Sugere ainda que esse documento possa ser orientador para quaisquer ações junto à mídia local e regional.

Brasília, 01 de outubro de 2010.

Comissão Intersetorial de Práticas Integrativas do Controle Social no SUS
Conselho Nacional de Saúde.

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fonte: www.conselho.saude.gov.br

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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

• Dr Gilberto na Academia...

Gilberto Moura

Meu querido amigo Dr. Gilberto Moura, diretor da Farmácia Natura, recebeu linda e merecida homenagem no dia 24 de setembro, ao ser oficialmente empossado pelo presidente da Academia Nacional de Farmácia, Caio Romero Cavalcanti, passando a ocupar a cadeira 84 da Seção de Farmacologia e Higiene da ANF.

A cerimônia foi emocionante e contou com autoridades do meio farmacêutico, empresarial e político. Além, é claro, de familiares e amigos. Euzinha estava lá, toda orgulhosa – tanto quanto a equipe da Natura – em fazer parte desse momento tão especial na vida dos amigos Gilberto e Cláudia.

Claudia Moura e equipe da Farmácia Naturana foto com Claudia Moura e equipe da Farmácia Natura

A matéria completa e com fotos desse momento solene está no 3º Milênio (acesse clicando aqui).

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fotos: Laureano Bittencourt – contato: (53) 3227-4906 e 9982-1881

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