Fevereiro nos trouxe a visita de tia Marlene, irmã de minha mãe que mora no Paraná. A distância nos privava de sua companhia há quatro anos.
Sempre tive por ela um carinho diferente das outras tias. Ela morava conosco quando eu era pequena e dela tenho as melhores recordações. Minha protetora e "puxa saco" (rs), estava sempre me defendendo e super protegendo. Eu era a "queridinha" dela, sem dúvida.
Com ela aprendi a "adorar" Roberto Carlos. Incrível, mas até hoje tenho na memória a imagem dela sentada num lado da mesa e eu do outro, ouvindo no rádio Roberto cantando "Eu Te Amo"... Sempre que escuto essa música, a imagem me vem à mente. E eu tinha menos de cinco anos.
Lembro também quando foi nos visitar em Porto Alegre pela primeira vez. Eu tinha seis anos de idade, estava na 1ª série e foram me buscar mais cedo na escola. Que surpresa! E que choradeira! (rs)
Quase sucumbi de ciúmes quando soube que ela estava grávida. Eu estava com dez anos. Lembro que faziam "brincadeiras" comigo sobre estar sendo substituída. Alheios ao meu sentimento de perda, creio que achavam engraçado mexer comigo até que eu chorasse. Os adultos, às vezes, podem ser bem cruéis com uma criança.
Quando meu salário permitiu uma viagem para longe nas férias, fui para... não advinha? Curitiba, claro. Minha primeira viagem de avião e o reencontro com tia Marlene após muitos e muitos anos de contato apenas por carta. Sim, início dos anos 80 escreviam-se cartas. Outra choradeira!!! (rs) Mais tarde fiz a mesma viagem, porém de carro, patrocinando mãe e pai. Minha mãe não via os irmãos há anos e me senti tremendamente feliz por poder levá-la até eles.
Depois disso nos vimos poucas vezes. Felizmete, hoje em dia a internete nos permite contatos mais frequentes.
Ficamos todos muito felizes em recebê-la e os dias que ficou conosco passaram muito rápido. Dez dias não foram suficientes pra matar a saudade. Até porque todo mundo queria um pouquinho do tempo dela e ela atendeu a todos... Justo!
Minha tia tem a serenidade e sabedoria de quem tem Jesus no coração. Evangélica, vive sua fé na prática e não apenas na palavra. A gente sabe, reconhece, pois o discurso acompanha a ação. Ouví-la é um bálsamo, suas palavras são alento.
Amei a visita, mesmo que rápida – chegou no dia 06 e foi-se no dia 16. Quem sabe no próximo ano não serei eu a alçar voo até Curitiba? Quem sabe...
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Sempre tive por ela um carinho diferente das outras tias. Ela morava conosco quando eu era pequena e dela tenho as melhores recordações. Minha protetora e "puxa saco" (rs), estava sempre me defendendo e super protegendo. Eu era a "queridinha" dela, sem dúvida.
Com ela aprendi a "adorar" Roberto Carlos. Incrível, mas até hoje tenho na memória a imagem dela sentada num lado da mesa e eu do outro, ouvindo no rádio Roberto cantando "Eu Te Amo"... Sempre que escuto essa música, a imagem me vem à mente. E eu tinha menos de cinco anos.
Lembro também quando foi nos visitar em Porto Alegre pela primeira vez. Eu tinha seis anos de idade, estava na 1ª série e foram me buscar mais cedo na escola. Que surpresa! E que choradeira! (rs)
Quase sucumbi de ciúmes quando soube que ela estava grávida. Eu estava com dez anos. Lembro que faziam "brincadeiras" comigo sobre estar sendo substituída. Alheios ao meu sentimento de perda, creio que achavam engraçado mexer comigo até que eu chorasse. Os adultos, às vezes, podem ser bem cruéis com uma criança.
Quando meu salário permitiu uma viagem para longe nas férias, fui para... não advinha? Curitiba, claro. Minha primeira viagem de avião e o reencontro com tia Marlene após muitos e muitos anos de contato apenas por carta. Sim, início dos anos 80 escreviam-se cartas. Outra choradeira!!! (rs) Mais tarde fiz a mesma viagem, porém de carro, patrocinando mãe e pai. Minha mãe não via os irmãos há anos e me senti tremendamente feliz por poder levá-la até eles.
Depois disso nos vimos poucas vezes. Felizmete, hoje em dia a internete nos permite contatos mais frequentes.
Ficamos todos muito felizes em recebê-la e os dias que ficou conosco passaram muito rápido. Dez dias não foram suficientes pra matar a saudade. Até porque todo mundo queria um pouquinho do tempo dela e ela atendeu a todos... Justo!
Minha tia tem a serenidade e sabedoria de quem tem Jesus no coração. Evangélica, vive sua fé na prática e não apenas na palavra. A gente sabe, reconhece, pois o discurso acompanha a ação. Ouví-la é um bálsamo, suas palavras são alento.
Amei a visita, mesmo que rápida – chegou no dia 06 e foi-se no dia 16. Quem sabe no próximo ano não serei eu a alçar voo até Curitiba? Quem sabe...