Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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quarta-feira, 27 de maio de 2009

• Dizem por aí

Conny Mendéz

Dizem por aí que me tornei louca.

Que estou sempre sorridente. Que os meus olhos brilham. Que converso com as flores e danço no meu jardim.

Dizem por aí que acredito em fadas e anjos. Que lhes abro as portas e janelas de manhã e lhes dou boas-vindas para que inundem meu lar de luz, alegria e bênçãos.

Dizem por aí que falo de assuntos estranhos como Transcendência, Estar no Presente, Energia, Imortalidade, Cura, Consciência...

Dizem por aí que me tornei louca.

Que ensino as pessoas a perceberem a LUZ que brota de seus corpos… E ainda por cima, lhes mostro como se apaga de nossas mentes os pensamentos inadequados.

Dizem por aí que me tornei louca.

Que não sou regida nem por agendas e nem por horários. Que falo com os alimentos na minha mesa e lhes digo: "Divino Sustento que fazes aí fora? Vamos para dentro?"

Que tudo para mim é BOM, PERFEITO E SINCRÔNICO.

Que na ADVERSIDADE busco o lado bom e que em todos os dias bendigo o Bem.

Que abro as portas, igualmente, para budistas, evangélicos, testemunhas de Jeová e nova era...

Que dou graças quando chove e quando faz sol. Que dou graças quando tenho transporte e quando preciso caminhar a pé.

Que lavo a roupa cantando, da mesma forma que quando cozinho, limpo e organizo.

E como é isso das flores me falarem das pessoas que passam?...

Mas me sinto tão LÚCIDA e tão FELIZ!

Será contagiosa a loucura?

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recebi da Bê, por e-mail. amei!

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quinta-feira, 21 de maio de 2009

• Quando a gente ama

Oswaldo Montenegro (Marcelo Barbosa Barreti, Nil Bernardes, Fábio Caetano)

Quem vai dizer ao coração / Que a paixão não é loucura
Mesmo que pareça / Insano acreditar

Me apaixonei por um olhar / Por um gesto de ternura
Mesmo sem palavra / Alguma pra falar

Meu amor, a vida passa num instante
E um instante é muito pouco pra sonhar

Quando a gente ama / Simplesmente ama
É impossível explicar
Quando a gente ama / Simplesmente ama!

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A Tereza V deixou esse vídeo no orkut pra mim. ela sempre me adivinha.
Essa música é a minha cara/coração/vísceras...
Oswaldo... sempre dizendo o que eu poderia dizer.

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

• Conspiração espiritual

Na superfície do mundo hoje, existe guerra e violência e as coisas parecem escuras.

Ao mesmo tempo, calmamente e em Silêncio, alguma coisa diferente está acontecendo. Uma revolução interna ocorre e algumas pessoas estão sendo chamadas para vivenciar uma Luz mais elevada.

É uma revolução silenciosa, de dentro para fora. Vem do chão para cima... é uma operação global, uma conspiração espiritual.

Existem células adormecidas em todas as nações do planeta. Você não as verá na TV, não lerá sobre elas nos jornais, não ouvirá sobre o que fazem nas rádios.

Não procuram glória ou fama, não usam uniformes, são dos mais diferentes formatos, idades, cores e tamanhos. A maioria de nós trabalha de forma anônima, trabalhando atrás das cortinas em todos os países e culturas das cidades grandes e pequenas, montanhas e vales, fazendas e vilas, tribos e ilhas remotas.

Durante o dia muitos fingem ter uma vida normal, mas é quando vão dormir que o verdadeiro trabalho começa, longe das atividades do mundo tri-dimensional, as energias se voltam para criar a Paz.

Muitos têm consciência, outros não se lembram, mas todos trabalham com o mesmo objetivo: criar um novo mundo com o poder das mentes e visualizações criativas, seguir a intuição e o coração, ter paixão em tudo o que fazem, derramando secretamente bombas de amor e paz, obedecendo ordens da inteligência espiritual do grande sol central, tocando todos com arte : poemas, abraços, música, fotografia, cinema ; palavras bondosas, sorrisos, meditação e prece, dança, ativismo social, blogs, atos de generosidade...

Cada um se expressa de forma única, usando os dons e talentos recebidos por Deus.

Todos seguem a frase: SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO.

Sabemos que a única e verdadeira transformação ocorre quando todos trabalham juntos EM SILÊNCIO E HUMILDADE e então nosso PODER se une a todos os outros poderes, formando um oceano de LUZ, movendo placas tectônicas que não mais se ajustam com as escolhas conscientes deste novo tempo com o poder da Intenção.

Lembramos que o AMOR é a verdadeira religião do século 21, ninguem precisa ser um sábio ou ter conhecimento excepcional para entender a linguagem do CORAÇÃO, que traz em si a evolução natural que pulsa em todos os seres humanos.

Seja a mudança que você quer ver no mundo. Ninguem virá fazer nada por você.

Estamos recrutando mais seres conscientes que escolham viver de forma diferente.

Todos são bem vindos e a porta sempre esteve aberta, é uma questão de percepção e momento apropriado de cada um... Comece agindo e escolhendo tudo em sua vida de forma diferente... Com consciência e determinação, comece agora!!!

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Recebi da Bê, por e-mail.

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• Parar, acalmar-se e descansar

Existe uma história zen sobre um homem e um cavalo. O cavalo está galopando rapidamente, e parece que o homem que cavalga se dirige a algum lugar importante. Outro homem, em pé ao lado da estrada, grita: "Aonde você está indo?" e o homem a cavalo responde: "Não sei. Pergunte ao cavalo!" Esta é a nossa história. Estamos todos sobre um cavalo, não sabemos aonde vamos e não conseguimos parar. O cavalo é a força de nossos hábitos que nos puxa, e somos impotentes diante dela. Estamos sempre correndo, e isso já se tornou um hábito. Estamos acostumados a lutar o tempo todo, até mesmo durante o sono. Estamos em guerra com nós mesmos, e é fácil declarar guerra aos outros também.

Precisamos aprender a arte de fazer cessar – parar nosso pensamento, a força de nossos hábitos, nossa desatenção, bem como as emoções intensas que nos regem. Quando uma emoção nos assola, ela se assemelha a uma tempestade, que leva consigo a nossa paz. Nós ligamos a TV e depois a desligamos, pegamos um livro e depois o deixamos de lado. O que podemos fazer para interromper este estado de agitação? Como podemos fazer cessar o medo, o desespero, a raiva e os desejos? É simples. Podemos fazer isso através da prática da respiração consciente, do caminhar consciente, do sorriso consciente e da contemplação profunda – para sermos capazes de compreender. Quando prestamos atenção e entramos em contato com o momento presente, os frutos que colhemos são a compreensão, a aceitação, o amor e o desejo de aliviar o sofrimento e fazer brotar a alegria.

Mas a força do hábito costuma ser mais forte do que nossa vontade. Dizemos e fazemos coisas que não queremos e depois nos arrependemos. Causamos sofrimento a nós mesmos e aos outros, e de forma geral produzimos grande quantidade de destruição. Podemos ter a firme intenção de nunca mais fazer isso, mas sempre acabamos fazendo de novo. Por quê? Porque a força do hábito "vashana" acaba vencendo e nos levando de roldão.

Precisamos da energia da atenção plena para perceber quando o hábito nos arrasta, e fazer cessar esse comportamento destrutivo. Com atenção plena, temos a capacidade de reconhecer a força do hábito a cada vez que ela se manifesta. "Alô força do hábito, sei que você está aí!" Nessa altura, se conseguirmos simplesmente sorrir, o hábito perderá grande parte de sua força. A atenção plena é a energia que nos permite reconhecer a força do hábito e impedi-la de nos dominar.

Por outro lado, o esquecimento ou negligência é o oposto.

Tomamos uma xícara de chá sem sequer perceber o que estamos fazendo. Sentamo-nos com a pessoa que amamos mas não percebemos que a pessoa está ali. Andamos sem realmente estar andando. Estamos sempre em outro lugar, pensando no passado ou no futuro. O cavalo dos nossos hábitos nos conduz, e somos prisioneiros dele. Precisamos deter este cavalo e resgatar nossa liberdade. Precisamos irradiar a luz da atenção plena em tudo o que fizermos, para que a escuridão do esquecimento desapareça. A primeira função da meditação – shamatha – é fazer parar.

A segunda função da shamatha é acalmar. Quando sofremos uma emoção forte, sabemos que talvez seja perigoso agir sob sua influência, mas não temos força nem clareza suficientes para nos abstermos. Precisamos aprender a arte de respirar, de inspirar e expirar, parando tudo o que estamos fazendo e acalmando nossas emoções. Precisamos aprender a nos tornar mais estáveis e firmes, como se fôssemos um carvalho, e não nos deixar arrastar pela tempestade de um lado para outro. O Buddha ensinou uma variedade de técnicas para nos ajudar a acalmar corpo e mente, e considerar a situação presente em toda a sua profundidade. Essas técnicas podem ser resumidas em cinco estágios:

1. Reconhecimento: se estamos zangados, dizemos "reconheço que a raiva está dentro de mim".
2. Aceitação: quando estamos zangados, não negamos a raiva. Aceitamos aquilo que está presente em.
3. Acolher: abraçamos a raiva como faz uma mãe com o filho que chora. Nossa atenção plena acolhe a emoção, e só isso já é capaz de acalmar a raiva e a nós mesmos.
4. Olhar em profundidade: quando nos acalmamos o suficiente, conseguimos observar profundamente para entender o que provocou a raiva, ou seja, o que está fazendo o bebê chorar.
5. Insight: o fruto do olhar profundo é a compreensão das causas e condições, tanto primárias quanto secundárias, que provocaram a raiva e fizeram nosso bebê chorar. Talvez ele esteja com fome. Talvez o alfinete da fralda o esteja machucando. Talvez nossa raiva tenha surgido quando um amigo nos falou em um tom ofensivo, mas de repente nos lembramos de que essa pessoa não está bem hoje porque seu pai está muito doente. Continuamos a refletir dessa forma até compreendermos a causa de nosso atual sofrimento. A compreensão nos dirá o que fazer ou não fazer para mudar a situação.

Depois de nos acalmarmos, a terceira função da Shamatha é o repouso. Suponha que alguém nas margens de um rio joga uma pedra para o ar e a pedra cai no rio. A pedra afunda lentamente e chega ao fundo do rio sem esforço algum. Depois que a pedra chega ao fundo do rio, ela descansa, deixando que a água passe por ela. Quando sentamos para meditar podemos nos permitir repousar da mesma forma que essa pedra. Podemos nos deixar afundar naturalmente, na posição sentada – repousando, sem fazer esforço. Temos que aprender a arte de repousar, permitindo que nosso corpo e nossa mente descansem. Se tivermos feridas em nosso corpo e em nossa mente precisamos repousar para que elas possam por si só se curar.

O ato de se acalmar produz o repouso, e o descanso é um prérequisito para a cura. Quando os animais selvagens estão feridos, eles procuram um lugar escondido para deitar, e descansam completamente por muitos dias. Não pensam em comida nem em mais nada. Apenas descansam, e com isso obtêm a cura de que precisam. Quando nós seres humanos ficamos doentes, nos preocupamos o tempo todo. Procuramos médicos e remédios, mas não paramos. Mesmo quando vamos para a praia ou para as montanhas com a intenção de descansar, não chegamos realmente a repousar, e voltamos mais cansados do que partimos. Temos que aprender a repousar. A posição deitada não é a única posição de descanso que existe. Podemos descansar muito bem durante meditações sentados ou caminhando. A meditação não deve ser um trabalho árduo. Simplesmente permita que seu corpo e sua mente descansem, como o animal no mato. Não lute. Não há necessidade de fazer nada nem realizar nada. Eu estou escrevendo um livro, mas não estou lutando. Estou descansando. Por favor, leiam este livro de uma forma alegre e relaxante. O Buddha disse: "Meu Dharma é a prática do não-fazer."(1) Pratiquem de uma forma que não seja cansativa, mas que seja capaz de proporcionar descanso ao corpo, às emoções e à consciência. Nosso corpo e mente sabem curar a si mesmos se lhes dermos uma oportunidade para isso.

Parar, acalmar-se e descansar são pré-requisitos para a cura. Se não conseguirmos parar, nosso ritmo de destruição simplesmente vai prosseguir. O mundo precisa imensamente de cura. Os indivíduos, comunidades e países estão cada vez mais necessitados de cura.

(1) = Thich Nhat Hanh, A Essência dos Ensinamentos do Buda (Editora Rocco)
(Thich Nhat Hanh. A essência dos ensinamentos de Buda: como transformar o sofrimento em paz, alegria e liberação. Coleção Arco do tempo. Tradução de Anna Lobo. Rio de Janeiro: Rocco, 2001)


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Recebi por e-mail, do amigo Nathan

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