Orientações para 2012

..
Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

Ver no YouTube
*
*

terça-feira, 31 de março de 2009

• Fui ajudá-lo chorar

mãosComo anda seu envolvimento com as outras pessoas?

Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda?

Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?

Há uma certa passagem que pode ilustrar isso; passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: "a criança que mais se preocupa com os outros".

O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.

Nada – disse o menino – ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo chorar.

A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos.

Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar.

Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar.

Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse.

Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer "estou aqui com você", são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso.

Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar.

Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

...............
Você sabia que não precisamos dizer "meus pêsames" às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido?

O dicionário nos diz que a palavra "pêsame", significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém, e assim sendo torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam.

Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por este momento.

* * *
imagem: da internet.
texto (recebi de Miriam Mussi): Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nas seguintes fontes: Histórias para pai, filhos e netos (Paulo Coelho); Dicionários Aurélio e Michaelis; Web Site Etiqueta.zip.net

Leia mais >>

• El hombre que no habla

Isabel Nogueira

El hombre que no habla
no le dice te quiero a su niña
no le dice que la encuentra muy guapa
y que bella es la presencia de ella en su vida
y como ella le hace feliz.
A veces siente eso, pero esta tan acostumbrado a no decir
que su corazón amarillo se olvidó de como eran las palabras
tan acostumbrado está a habitar las tierras tercas de que decia Neruda.

La mujer para él estaría mejor si fuera quizás callada y ausente,
conforme con su silencio y no deseando más
que su efectiva y viril presencia al lado de ella.
Que se acostumbrara a no decir tambien, y que cuando lo hiciera,
supiera que no haria falta una contestación de él.

La mujer buscaría también el amarillo en su corazón,
y serían felices con el no decir.
Pero hay distancia en el no decir,
y melancolia en el corazón amarillo.
Él mundo interno de ella se contorcia de ganas de hablar.
Por eso le pedia que le contara las cosas que iban por su corazón,
que pensara en porque no le gustaba hablar,
que fuera al que tiene las herramientas que hacen con que uno diga y
por medio del decir que alcanze reconocer sus sentimientos.

A veces el hombre cambiaba, por unos pocos dias o semanas,
para luego volver a callarse
y perderse adentro de su propio pecho.
Poquito a poco ella empezó a darse cuenta de que él no tenía
el mapa de su mundo interno.
Que muchas veces era atropellado por sus propios sentimientos,
y se atrapaba en las redes que no sabia dónde empezaban ni dónde terminaban.

Ella por mucho tiempo se ocupó de traducirle,
de nombrarle los sentimiento,
de hablar por los dos,
de intentar una mezcla rara de charla loca
dónde ella decía por él y ella misma contestaba.
Y tanto le queria
que sentia el corazon amarillo como si fuera suyo.

Encontró en si misma la melancolia y el silencio,
y sus ganas de cuidar hicieran con que
se ocupara de él,
se preocupara por él,
caminasse por los caminos de su mundo interno intentando ayudarle a mapear las zonas de peligro
y ofreciera con generosidad todo lo que sabia dar.

No se puede decir que el no ofrecía tambien lo que sabia.
su amor, su compañia, los cuidados del dia a dia,
el estar a su lado en todos los momentos
y apoyarla en lo que necesitara.
su presencia estaba allí, aunque
muchas veces la mirada lejana la hacia dudar si estaba de verdad con ella.

Pero ella empezó a reconocer la necesidad de palabras que habia nacido con ella,
y que aunque la haya intentado contener, hablaba más y más alto a cada dia.
Percibia que aunque el hombre que no habla le daba todo el amor que sabia,
habia en ella una necesidad de reconocimiento,
una necesidad de que el cuerpo y el alma del hombre amado
diciera lo que veia en ella y la reconfirmara
con el cariño y el amor de sus palabras.

Y con el tiempo,
ella se dió cuenta
de que el hombre que no habla
jamás iba a decir.

* * *
recebi da autora. me emocionei! até chorei. e ela autorizou publicar...
Obrigada, Isa! é lindo! amei!

Leia mais >>

segunda-feira, 30 de março de 2009

• Quando um homem ama uma mulher - e vícios!

Yub e Cris

Quando pensamos em vícios, geralmente nos remetemos às drogas. Porém sabemos que os vícios podem ser tanto físicos como emocionais. Existem pessoas viciadas em drogas, outras em alimentos, e ainda, aquelas que são viciadas em emoções ou em algum tipo de relacionamento.

A busca ansiosa pela vivência do vício tende a esconder necessidades internas que não estão encontrando oportunidades saudáveis de satisfação. Quando alguém, por exemplo, quer comer mais e mais, mesmo estando sem fome, talvez esteja mascarando uma fome por nutrição emocional. Quem sabe quer mais carinho e sentir-se protegido? Seu vício de comer, portanto, pode mascarar necessidades internas de ter mais atenção de sua família, por exemplo. E o que leva uma pessoa a buscar no vício o prazer que poderia ser saciado por meios bem mais construtivos?

É bem possível que o vício, seja este qual for, represente uma fuga da realidade. A pessoa tem medo de reconhecer e expressar diretamente suas mais profundas necessidades. Provavelmente ela considera, mesmo a nível inconsciente, que sofrerá menos ao se envolver com algum vício do que expondo suas carências, sua revolta e seus desejos. Então, em vez de declarar o que precisa, procura no vício tanto o esquecimento provisório desse anseio quanto o anestésico dessa dor de não se saciar verdadeira e saudavelmente. Prefere escapar daquilo que a faz sentir-se vazia através de alguma compulsão. E acaba aumentando esse mesmo vazio quando passa o efeito da "droga", ainda mais que este poderá ser acompanhado de muita culpa e desconforto.

Há um princípio na Teoria Sistêmica (Familiar) que comprova esse fato. O princípio chama-se Homeostase e refere-se ao processo autorregulador que mantém a estabilidade do sistema e protege-o de desvios e mudanças. Na família, representa uma tendência da mesma em manter um certo padrão de relacionamento e empreender operações para impedir que haja mudanças nesse padrão de relacionamento já estabelecido.

Sendo assim, quando o "viciado" melhora, a família, ou um outro integrante específico, tende a piorar para manter o equilíbrio na dinâmica familiar. Nesse caso, caberá a cada um dos envolvidos nesse processo doloroso tentar resolver os conflitos juntos, com cada qual fazendo uma auto-observação. A ideia é entender que cada um tem um papel na família, mas que isso não deve ser permanente. Devemos considerar que podemos estar alimentando o vício do outro, em prol de uma autossatisfação inconsciente, a qual pode ter uma baixa autoestima por trás. Não é fácil aceitarmos a mudança do outro em um relacionamento familiar (e aqui se incluem também os casais), pois isso implica que também teremos que fazer a nossa parte na mudança. Podemos tentar manter o mesmo padrão ou promover a autotransformação de todo o sistema familiar.

Um exemplo é o da mãe que se sacrifica profissional ou afetivamente para cuidar de seu filho viciado. Quando este começa a melhorar, ela se sente confusa. Aquele papel que desempenhava na família, servindo-o quase que exclusivamente, é abalado. Agora ela terá de cuidar da sua vida afetiva ou profissional, as quais relegou em função do sacrifício que fez em ser útil ao filho. Inconscientemente, ela tende a evitar esse compromisso com seu parceiro e seu trabalho. Procura manter a função de servir ao filho. Eis a homeostase em ação. Ela, diante da melhora do filho, também precisa fazer um movimento progressista. Envolver-se de uma nova maneira com seu lado afetivo e profissional é o que é pedido dela nessa nova dinâmica familiar. Se ela fizer isso, estará ajudando seu filho, a si mesma e todos os familiares.

Podemos encontrar essa situação bem exemplificada no filme "Quando um homem ama uma mulher." Diante da recuperação de sua mulher Alice Green (Meg Ryan), Michael Green (Andy Garcia) também precisa mudar muitos comportamentos. O papel que desempenhava na dinâmica familiar de sua vida conjugal e na criação das duas filhas precisou ser revisto, de modo a acompanhar os progressos de Alice. Enquanto Michael não percebeu essa necessidade, sua postura, de certa forma, alimentava o vício dela e colocava em risco a relação deles.

Algumas pessoas se casam sem querer ver como o outro é realmente. Então muitas vezes o que no início da relação parece ser legal ou engraçado, depois se torna o pivô das brigas e conflitos no relacionamento. No filme isso fica implícito, mas é possível notar que a princípio Michael se divertia com as atitudes de Alice quando ela estava alcoolizada. Provavelmente ele poderia ter convivido com isso durante todo o casamento e não ter percebido que aquilo era um problema para Alice. De certa forma alimentou o vício dela de maneira inconsciente (ou podemos dizer também que ele reforçava o comportamento de Alice). Com isso, ele também se mantinha em seu papel de homem maduro e responsável por todos.

É bom ressaltar que em uma família, seja com filhos ou não, todos são responsáveis pela dinâmica familiar. Então se há um viciado, o problema não é somente dele, é de todos os integrantes. Cabe a cada um perceber seu papel e assumir a responsabilidade nos relacionamentos. Todos somos co-responsáveis em uma família. Ao percebermos isso todos irão se envolver na resolução de problemas, sem definir vítimas nem culpados.

* * *
fonte: yub-universosimbolico

Leia mais >>

quinta-feira, 26 de março de 2009

• Medicina do Céu

Uma medicina do céu está disponível para a cura dos males do coração.

Jose Maria

Vênus em posição de grande proximidade da Terra, se encontra no mesmo grau que o Sol, em Áries, no dia 27 de março, sexta-feira – Viernes, dia de Vênus (veja o mapa).

Vênus rege o coração invisível, o coração de amor, o quarto Chakra (Anahata), a glândula Timo, o íntimo, a intimidade. O Sol rege o coração do sistema solar, é o símbolo da eterna transmissão de vida. É o planeta que nosso corpo rege o coração físico.

A conjunção entre Vênus Retrógrado e o Sol, a 6 de Áries, por seu alinhamento com a Terra, justo quando ocorre a aparição do primeiro filete de Lua Crescente da primavera (hemisfério norte) sugere a abertura de um Portal no Céu, que se abre uma única vez a cada oito anos, marcando o início de um novo ciclo em nossa vida e criando uma oportunidade de conexão entre o nosso coração físico, o coração espiritual e invisível do amor com o coração do sistema solar.

A cada um ano e oito meses Vênus Retrógrado e o Sol se encontram de novo, mas em outras posições do Zodíaco, de modo a completarem um ciclo de cinco conjunções em oito anos. Essas conjunções distam entre si na eclíptica, em aproximadamente 72 graus, formando uma estrela de cinco pontas perfeita, ou um pentagrama: no seu mapa, o seu Pentagrama Individual de Proteção.

O coração de um ser humano, em perfeito estado de saúde, bate em média 72 vezes por minuto. São 72 anos que o Sol leva para retrogradar um grau na eclíptica. A divisão de um círculo (360 graus) por 72, desenha a Estrela de Cinco Pontas de Vênus dando origem a uma Geometria Sagrada nas proporções perfeitas do número áureo observadas no desenvolvimento de todas as formas espirais vivas na natureza, desde as conchas (o nautilus), as flores, até as galáxias.

Derivam do desenho desse ciclo perfeito no céu, os atributos de Harmonia e Beleza Celestiais associados ao planeta Vênus.

Quem já assistiu à primeira aparição matutina de Vênus no mar, que ocorre alguns dias após a conjunção exata, sobre o horizonte oriental anunciando o nascer do Sol é capaz de compreender a alma dos artistas, o porquê que os poetas cantam em versos e prosas o esplendor da Estrela d'Alva. É onde Botticelli se inspirou para pintar o nascimento do amor, lá onde a Mente Universal dos arquétipos se origina para criar o mito de Afrodite.

Na antiguidade os povos de Mesoamérica aguardavam a primeira aparição deste planeta no céu oriental no amanhecer para "venerar" o novo período que ali se inicia, e para isso construíram Templos e observatórios astronômicos que podem ser localizados por toda América Central, inclusive Mexico e península de Yucatan, onde ainda hoje fazem seus rituais e cerimônias nessa ocasião.

Desde 6 de março, o planeta Vênus encontra-se em sua fase de retrogradação. Visto da Terra, aparecendo no por do Sol cada dia um pouco mais baixo, e na eclíptica parecendo andar para trás - na direção contrária a do Sol. A "estrela" vésper encontra-se entre a Terra e o Sol e logo aparecerá matutina.

Dizem os antigos aztecas que nessa posição, o "planeta do amor", assume a polaridade masculina e sua face guerreira (Quetzalcoatl - A Serpente Emplumada), descendo gradativamente em direção ao horizonte, como que submetido à irresistível força de atração, ou magnetismo feminino da Terra (Xoquiquetzal - A Flor Preciosa), até desaparecer mergulhando no horizonte ocidental, quando entra em conjunção com o Sol.

O RITUAL DA ABERTURA DO CORAÇÃO

Aprendi com um Ancião Maia a saudar o Sol.

O Sol é o grande OMITAMA do Universo! Fonte de toda vida, energia e amor.

Antes do Sol nascer podemos nos colocar de frente para o horizonte, fazer uma reverência saudando o Coração do Céu e outra para o Coração da Terra. Agradecer profundamente a oportunidade de estarmos vivos, em processo de evolução e desenvolvimento interior, despertando assim o nosso Ser para a conexão com o momento sagrado, arquetípico dessa passagem, de todos os nascimentos, que é a alvorada, a qualidade espiritual da casa XII, em nosso mapa astrológico.

Essa é também a dimensão da auto-cura (a casa XII), o lugar onde a natureza recorre para criar a vida, as estrelas e constelações - é lá onde o Ser Humano também recorre para recriar-se celularmente, e promover o processo de regeneração e auto-cura, mesmo aqueles que dormem nesse momento do nascer do Sol. A única diferença entre você que está desperto em seu Ser para a auto cura e aquele que também se recria mas está adormecido, é que você sabe disso, e ele não. E essa é a compensação voluntária de suas ações.

Aprendi que antes mesmo de molhar a cara com água ao despertar, precisamos lavar as mágoas, "a má água", e demais sentimentos negativos, que turvam nosso coração.

Ensinaram-me que o nosso coração guarda um "colibri rojo" (beija-flor vermelho) que precisa ser libertado nos primeiros raios de Sol, para mergulhar no manancial da vida que se renova todos os dias, e banhar-se na luz para retornar dourado a sua morada, em nosso coração.

A partir de 28 de março vale a pena ir ao horizonte, onde nasce o Sol para saudá-lo nesse alvorecer de um novo ciclo, nessa ocasião e celebrar a aparição de Vênus matutina, a "Estrela d'Alva". Essa é uma das pontas do seu Pentagrama Individual de Proteção, que se formará ao longo de oito anos. No Rio de Janeiro, a pedra do Arpoador é um bom lugar para essa observação.

Se quiser pode levar uma pedra semi preciosa ou preciosa. A ametista é preferida, pois traz em seus significados a cor violeta e entra em ressonância com os raios do amanhecer. Também pode ser algum Rubi ou um brilhante de pureza especial. Os diamantes são as pedras do Sol.

Dizem que os cristais são os minerais mais evoluídos, pois absorvem a luz e por isso se "impregnam" da informação disponível no céu do momento. Mas a luz mesmo que as pedras estarão absorvendo é a de sua própria consciência renovada, na atitude de querer mudar alguma coisa referente aos seus sentimentos: a consciência de seu coração.

Se em algum outro momento de sua vida for preciso lançar mão de um auxílio para as dores do coração não visível, pode colocar sobre o seu chakra cardíaco a pedrinha "imantada" pelas qualidades positivas de Vênus e Sol em Leão, lembrar-se da existencia do amor celestial por você, pelo simples fato de estar vivo.

* * *
fonte: Oficina de Astrologia.
Recebi do Hector Othon.
Veja mais informações clicando aqui.

Leia mais >>

terça-feira, 24 de março de 2009

• A Hora do Planeta



Primeiro filme da campanha de mobilização pela Hora do Planeta. A locução do vídeo foi feita pelo ator Marcos Palmeira, que também aderiu ao movimento.

Participe você também!

No dia 28 de março, apague as lâmpadas de sua sala às 20:30h, por 60 minutos, e participe do ato simbólico que vai mostrar a disposição do brasileiro em combater as mudanças climáticas.

WWF

Leia mais >>

• Conflitos nos relacionamentos: Vênus retrógrado até 17/04!

Vênus Retrógrado

Yub

Saudações VENUSIANAS a todos!!

Vênus está em movimento retrógrado desde 06/03/2009. Vênus é símbolo de relacionamentos. As relações sociais e afetivas estão dentro do simbolismo de Vênus.

Quando um Planeta está em movimento retrógrado, há uma necessidade de reavaliarmos as funções por ele representadas.

Portanto, até 17/04/2009, estamos numa fase de reavaliar (retrógrado) nossos relacionamentos (Vênus), seja com algum amigo, com a pessoa parceira ou com as pessoas de modo geral (Vênus).

Alguns mal entendidos e conflitos afetivos e sociais, com a pessoa parceira ou um amigo, poderão necessitar de ajustes. Reavaliar nossos valores afetivos e interpessoais é importante.

Muitas vezes observamos uma pessoa com quem tivemos um relacionamento no passado, seja afetivo ou não, reaparecendo em nossa vida. É como se ela representasse a oportunidade de revermos os valores que tínhamos na época que relacionamos com ela. E observar os atuais valores que elegemos em nossas relações atuais, principalmente com a pessoa parceira.

O que vc valoriza e gosta em um intercâmbio social e afetivo? Seus amigos e a pessoa parceira correspondem a tais valores e gostos?

Vênus, regente de Libra no que tange a relacionamentos, pode representar também nossos elevados ideais quanto a um relacionamento justo, bacana, satisfatório. Corremos o risco, por exemplo, de exigirmos bastante da pessoa parceira nesta fase - e também dos amigos. Queremos que quem se relaciona conosco corresponda às nossas altas expectativas de intercâmbio social e afetivo.

É saudável, portanto, reavaliarmos como estamos reagindo às decepções afetivas e sociais. Até que ponto esperamos do outro algo que, no fundo, é uma expectativa irrealista para esse outro corresponder?

Vc tem cobrado bastante da pessoa parceira e de seus amigos/sócios e se decepcionado com eles? Está obtendo a insatisfação afetiva e interpessoal da pessoa parceira e de seus amigos? Considera-se necessitando se envolver em vários conflitos em seus relacionamentos, principalmente com a pessoa parceira?

O diálogo em busca de entendimento no qual haja um equilíbrio entre o dar e o receber (símbolo-mor da necessidade venusiana/libriana de acordos justos em que cada parte de uma relação merece ser respeitaca e valorizada) é fundamental nesta fase.

O problema é que esta Vênus retrógrada está nada mais nada menos do que no impulso signo de ÁRIES. Cobranças irrealistas sobre a conduta e os valores da pessoa parceira e de quem se relaciona conosco de algum modo estão coloridas pela impulsividade, pela agressividade e por uma franqueza que pode doer ao ferir o outro.

Decisões súbitas de se separar/romper e brigas pela impaciência de se resolver no diálogo os conflitos interpessoais e afetivos podem ser uma tônica nesta época. Áries não tem muito saco para esperar e resolver os desajustes afetivos e sociais com diplomacia e justiça. Quer logo resolver imprudentemente os conflitos. E isso pode colocar mais lenha na foqueira. Pode acentuar os desajustes afetivos e interpessoais.

Relações que terminaram tendem a ser retomadas. Pelo menos um dos parceiros pode querer voltar nesta época. Relações que se iniciam podem ser reavaliadas e os parceiros decidirem termina-la. Um vai e vem, um briga, ata-desata, desentende entende e desentende de novo pode rolar até 17/04. Todo esse movimento faz parte da dinâmica de reavaliações e resoluções de conflitos deste período em que Vênus está retrógrada.

Talvez seja legal a busca por reavaliar e decidir justamente acordos por meio de uma franqueza assertiva e corajosa, em vez de uma impaciência agressiva com a outra pessoa, seja a pessa parceira ou colegas/amigos.

Beijos venusianos-arianos nocês...

* * *
fonte: yub-universosimbolico

Leia mais >>

sexta-feira, 20 de março de 2009

• A janela dos outros

Janela

Martha Medeiros

Gosto dos livros de ficção do psiquiatra Irvin Yalom (Quando Nietzsche Chorou, A Cura de Schopenhauer) e por isso acabei comprando também seu Os Desafios da Terapia, em que ele discute alguns relacionamentos padrões entre terapeuta e paciente, dando exemplos reais. Eu devo ter sido psicanalista em outra encarnação, tanto o assunto me fascina.

Ainda no início do livro, ele conta a história de uma paciente que tinha um relacionamento difícil com o pai. Quase nunca conversavam, mas surgiu a oportunidade de viajarem juntos de carro e ela imaginou que seria um bom momento para se aproximarem. Durante o trajeto, o pai, que estava na direção, comentou sobre a sujeira e degradação de um córrego que acompanhava a estrada. A garota olhou para o córrego a seu lado e viu águas límpidas, um cenário de Walt Disney. E teve a certeza de que ela e o pai realmente não tinham a mesma visão da vida. Seguiram a viagem sem trocar mais palavra.

Muitos anos depois, esta mulher fez a mesma viagem, pela mesma estrada, desta vez com uma amiga. Estando agora ao volante, ela surpreendeu-se: do lado esquerdo, o córrego era realmente feio e poluído, como seu pai havia descrito, ao contrário do belo córrego que ficava do lado direito da pista. E uma tristeza profunda se abateu sobre ela por não ter levado em consideração o então comentário de seu pai, que a esta altura já havia falecido.

Parece uma parábola, mas acontece todo dia: a gente só tem olhos para o que mostra a nossa janela, nunca a janela do outro. O que a gente vê é o que vale, não importa que alguém bem perto esteja vendo algo diferente.

A mesma estrada, para uns, é infinita, e para outros, curta. Para uns, o pedágio sai caro; para outros, não pesa no bolso. Boa parte dos brasileiros acredita que o país está melhorando, enquanto que a outra perdeu totalmente a esperança. Alguns celebram a tecnologia como um fator evolutivo da sociedade, outros lamentam que as relações humanas estejam tão frias. Uns enxergam nossa cultura estagnada, outros aplaudem a crescente diversidade. Cada um gruda o nariz na sua janela, na sua própria paisagem.

Eu costumo dar uma espiada no ângulo de visão do vizinho. Me deixa menos enclausurada nos meus próprios pontos de vista, mas, em contrapartida, me tira a certeza de tudo. Dependendo de onde se esteja posicionado, a razão pode estar do nosso lado, mas a perderemos assim que trocarmos de lugar. Só possuindo uma visão de 360 graus para nos declararmos sábios. E a sabedoria recomenda que falemos menos, que batamos menos o martelo e que sejamos menos enfáticos, pois todos estão certos e todos estão errados em algum aspecto da análise. É o triunfo da dúvida.

* * *
Recebi da Bê.

foto: Olivier Taugourdeau - fonte: Pavão Foto

Leia mais >>

• Selo Violeta

Selo Violeta"O Selo Violeta representa as sensações que a cor violeta traz para a nossa mente.
Este prêmio é dado ao blog que tem alguma das sensações da cor violeta. São algumas delas: magia, encantamento, graciosidade, magnetismo... e tudo aquilo que parece mágico!"


Quem me indicou foi a Ana, do Roccana (em 18/03/09). Adorei a indicação!!!

Regras:
> Exibir o selo "Violeta" no seu blog com as regras.
> Indicar quantos blogs você quiser, que você considera violeta.
> Avisar os indicados. Não se esqueça disso!
> Escreva dois poderes mágicos que você já imaginou ter.

Meus indicados são:
> Círculo Xamânico Guerreiros da Luz, da Malu.
> Magdala - Feminino Essencial, da Carla.
> Saber da Terra Incensos Nativos
> Sirius Magna, da Zoia

Meus Poderes Desejados:
> Ficar invisível. (isso seria, sem dúvida, muito bom)
> Voltar no tempo – pra fazer diferente. (ah, se eu soubesse ontem o que sei hoje...)

Leia mais >>

• Prêmio Dardos

Prêmio Dardos

"Com o Prêmio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogueiro emprega ao transmitir valores culturais, éticos,literários, pessoais etc. que, em suma, demonstram a sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre as suas letras, entre as suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os blogueiros, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web."

Recebi indicação da querida Carla, do Magdala (em 17/02/09).

Indico aqui os blogs que considero que constroem uma cultura, contribuem e enriquecem o universo da internet, conforme as regras a cumprir:
1. Aceitar, exibir a distinta imagem e cumprir as regras.
2. Linkar o blog do qual recebeu o prêmio.
3. Escolher pelo menos 15 blogs para entregar o Prêmio Dardos.

Os meus indicados são:
> A Caixa de Pandora
> Agência da Arte
> A Sacerdotisa
> Brasil RS
> Círculo Xamânico Guerreiros da Luz
> Código de Idéias
> Duda Keiber
> Epílogo
> Maria Alice Estrella
> Pensamentos Dispersos
> Poemblog
> Rede Vidadania
> Roccana
> Salada Crua
> taurusetcancer

Leia mais >>

quarta-feira, 18 de março de 2009

• Independência emocional

Paulo Coelho

"No início da nossa vida e de novo quando envelhecemos, precisamos da ajuda e a afeição dos outros. Infelizmente, entre estes dois períodos da nossa vida, quando somos fortes e capazes de cuidar de nós, negligenciamos o valor da afeição e da compaixão. Como a nossa própria vida começa e acaba com a necessidade da afeição, não seria melhor praticarmos a compaixão e o amor pelos outros enquanto somos fortes e capazes?"

As palavras acima são do atual Dalai Lama. Realmente é muito curioso ver que nos orgulhamos de nossa independência emocional. Claro, não é bem assim: continuamos precisando dos outros nossa vida inteira, mas é uma "vergonha" demonstrar isso, então preferimos chorar escondidos. E quando alguém nos pede ajuda, esta pessoa é considerada fraca, incapaz de controlar seus sentimentos.

Existe uma regra não escrita, afirmando que "o mundo é dos fortes", o que "sobrevive apenas o mais apto". Se assim fosse, os seres humanos jamais existiriam, porque fazem parte de uma espécie que precisa ser protegida por um largo período de tempo (especialistas dizem que somos apenas capazes de sobreviver por nós mesmos depois dos nove anos de idade, enquanto uma girafa leva apenas de seis a oito meses, e uma abelha já é independente em menos de cinco minutos).

Estamos neste mundo. Eu, de minha parte, continuo - e continuarei sempre – dependendo dos outros. Dependo de minha mulher, meus amigos, meus editores. Dependo até mesmo dos meus inimigos, que me ajudam a estar sempre adestrado no uso da espada.


Claro, existem momentos que este fogo sopra em outra direção, mas eu sempre me questiono: onde estão os outros? Será que me isolei demais? Como qualquer pessoa sadia, necessito também de solidão, de momentos de reflexão.

Mas não posso me viciar nisso.

A independência emocional não leva a absolutamente lugar nenhum – exceto a uma pretensa fortaleza, cujo único e inútil objetivo é impressionar os outros.

A dependência emocional, por sua vez, é como uma fogueira que acendemos.

No início as relações são difíceis. Da mesma maneira que o fogo é necessário conformar-se com a fumaça desagradável - que torna a respiração difícil, e arranca lágrimas do rosto. Entretanto, uma vez o fogo aceso, a fumaça desaparece, e as chamas iluminam tudo ao redor – espalhando calor, calma, e eventualmente fazendo saltar uma brasa que nos queima, mas é isso que torna uma relação interessante, não é verdade?

Comecei esta coluna citando um prêmio Nobel da Paz sobre a importância das relações humanas. Termino com o professor Albert Schweitzer, médi­co e missionário, que recebeu o mesmo prêmio Nobel, 1952.

"Todos nós conhecemos uma doença na África Central chamada de doença do sono. O que precisamos saber é que existe uma doença semelhante que ataca a alma - e que é muito perigosa, porque se instala sem ser percebida. Quando você notar o menor sinal de indiferença e de falta de entusiasmo com relação ao seu semelhante, fique alerta!"

"A única maneira de prevenir-se contra esta doença é entendendo que a alma sofre, e sofre muito, quando a obrigamos a viver superficialmente. A alma gosta de coisas belas e profundas".

* * *
fonte: Guerreiro da Luz Online (edição 194), publicação de www.paulocoelho.com.br
Copyright @ 2009 Paulo Coelho

Leia mais >>

terça-feira, 17 de março de 2009

• Exposição de Tânia Bellora

Exposição Tânia Bellora"Luz e Movimento – Visão além da imagem" é a mostra de fotografias produzidas pela querida Tânia Bellora, que acontece na Galeria de Arte da UCPel – rua Gonçalves Chaves nº 373.

Imagens captadas em câmera digital utilizando a técnica da velocidade baixa e total abertura do diafragma, criaram formas e efeitos intrigantes, desafiando a imaginação. (saiba mais)

A abertura, prestigiada por inúmeros convidados, foi na sexta-feira (13/09). Ocasião em que pude estar com amigas cuja companhia há algum tempo não usufruia. Na foto (dir. p/esq): Fátima Carvalho, Tânia (a artista), Lilia Costa, Helena Badia e Andreia Fuentes. A querida Gabriela Mazza nos recepcionou com sua habitual simpatia e gentileza.

Vale a pena conferir o resultado fantástico do trabalho da Tânia, em exposição até 31 de março. Visitação de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h.

* * *
foto: Gustavo Vara

Leia mais >>

• Novo visual

Ando ausente da net por conta de trabalho, trabalho e trabalho. Invento coisas, me excedo... Ah, como seria bom poder comprar tempo na farmácia ou supermercado!

Vamos ao que interessa...

O blog está com novo visual!!!

Dias e horas de pesquisa pra descobrir como fazer... Adoro esses desafios, do tipo "quebra-cabeça", enigmas e coisas e tais. Me envolvo, quase enlouqueço, mas não desisto.

Ainda estou pesquisando alguns recursos a inserir futuramente. Também falta criar a imagem do topo, prometida pelo meu querido amigo Valder – quando ele tiver tempo, claro. Mesmo assim, resultado já me agrada e o resto pode esperar. Desejo que vocês também gostem. (rs)

Ótimos dias a todos.

Obrigada pela visita. Aguardo comentários.

Leia mais >>

quarta-feira, 11 de março de 2009

• A opinião dos outros

A opinião dos outros

Você se importa com a opinião que os outros têm a seu respeito? Se a sua resposta for não, então você é uma pessoa que sabe de si mesma. Que se conhece. É auto-suficiente.

No entanto, se a opinião dos outros sobre você é decisiva, vamos pensar um pouco sobre o quanto isso pode lhe ser prejudicial.

O primeiro sintoma de alguém que está sob o jugo da opinião alheia, é a dependência de elogios. Se ninguém disser que o seu cabelo, a sua roupa, ou outro detalhe qualquer está bem, a pessoa não se sente segura.

Se alguém lhe diz que está com aparência de doente, a pessoa se sente amolentada e logo procura um médico. Se ouve alguém dizer que está gorda, desesperadamente tenta diminuir peso. Mas se disserem que é bonita, inteligente, esperta, ela também acredita. Se lhe dizem que é feia, a pessoa se desespera. Principalmente se não tem condições de reparar a suposta feiúra com cirurgia plástica.


Existem pessoas que ficam o tempo todo à procura de alguém que lhes diga algo que as faça se sentir seguras, mesmo que esse alguém não as conheça bem.

Há pessoas que dependem da opinião alheia e se infelicitam na tentativa de agradar sempre. São mulheres que aumentam ou diminuem seios, lábios, bochechas, nariz, para agradar seu pretendido. Como se isso fosse garantir o seu amor. São homens que fazem implante de cabelo, modificam dentes, queixo, nariz, malham até à exaustão, para impressionar a sua eleita.

E, quando essas pessoas, inseguras e dependentes, não encontram ninguém que as elogie, que lhes diga o que desejam ouvir, se infelicitam e, não raro, caem em depressão. Não se dão conta de que a opinião dos outros é superficial e leviana, pois geralmente não conhecem as pessoas das quais falam.

Para que você seja realmente feliz, aprenda a se conhecer e a se aceitar como você é. Não acredite em tudo o que falam a seu respeito. Não se deixe impressionar com falsos elogios, nem com críticas infundadas.

Seja você. Descubra o que tem de bom em sua intimidade e valorize-se. Ninguém melhor do que você para saber o que se passa na sua alma.

Procure estar bem com a sua consciência, sem neurose de querer agradar os outros, pois os outros nem sempre dão valor aos seus esforços.

A meditação é excelente ferramenta de auto-ajuda. Mergulhar nas profundezas da própria alma em busca de si mesmo é arte que merece atenção e dedicação. Quando a pessoa se conhece, podem emitir dela as opiniões mais contraditórias que ela não se deixa impressionar, nem iludir, pois sabe da sua realidade.

Nesses dias em que as mídias tentam criar protótipos de beleza física, e enaltecer a juventude do corpo como único bem que merece investimento, não se deixe iludir.

Você vale pelo que é, e não pelo que tem ou aparenta ser. A verdadeira beleza é a da alma. A eterna juventude é atributo do espírito imortal. O importante mesmo, é que você se goste. Que você se respeite. Que se cuide e se sinta bem.

A opinião de alguém só deve fazer sentido e ter peso, se esse alguém estiver realmente interessado na sua felicidade e no seu bem-estar. Nenhuma opinião que emitam sobre você, deve provocar tristeza ou alegria em demasia. Os elogios levianos não acrescentam nada além do que você é, e as críticas negativas não tornarão você pior.

Busque o autoconhecimento e aprenda a desenvolver a auto-estima. Mas lembre-se: seja exigente para consigo, e indulgente para com os outros. Eis uma fórmula segura para que você encontre a autoconfiança e a segurança necessárias ao seu bem-estar efetivo.

E jamais esqueça que a verdadeira elegância é a do caráter, que procede da alma justa e nobre.

Pense nisso, e liberte-se do jugo da opinião dos outros.

(texto da Equipe de Redação do Momento Espírita)

* * *
Recebi da Bê.

Leia mais >>

domingo, 8 de março de 2009

• Dia Internacional da Mulher

"Eu sou aquela mulher que fez a escalada da montanha da vida
removendo pedras e plantando flores.
"
(Cora Coralina)


mulherSer Mulher

MULHER
Semente...
SER-mente...
SER que faz gente,
SER que faz a gente.

MULHER
SER guerreiro,
guerrilheiro,
lutador...
multimidia, multitarefa,
multifaceta, multi-acaso...
multi-coração...

MULHER
SER que dá conta,
que vai além da conta,
que multiplica, divide, soma e subtrai,
sem perder a conta,
sem se dar conta de que esse século foi seu parto na direção de seu espaço,
de seu lugar de direito e de fato,
de seu mundo que lhe foi usurpado e que agora é por ela ocupado.


MULHER...
Esse SER florado,
esse SER adorado,
esse SER adornado,
que nos poem em um tornado,
nos deixa saciado e transtornado,
que nos faz explodir e sentir extasiado.
SER admirado...

MULHER...
Nesse milênio faça a transição.
Tire de seu coração a semente que vai mudar toda a gente levando o mundo a ser mais gente...
Um mundo mais feminino, mais rosado e sensibilizado, mais equilibrado e perfumado...

PARABÉNS MULHER!!!

Não pelo oito de março, nem pelo beijo e pelo abraço, nem pelo cheiro e pelo amaço.
Mas por ser o que és...
Humus da humanidade,
Raiz da sensibilidade,
Tronco da multiplicidade,
Folhas da serenidade,
Flores da fertilidade,
Frutos da eternidade...
Essência da natureza humana.

* * *
fonte: Sorria

Leia mais >>

• A mulher não é ela. É o clima dela.

Artur da Távola
mulher
Melhor do que perfumes é o cheirinho de banho recente que se descobre no cabelo e na nuca ou de capim cheiroso espalhado no armário e herdado pela blusa ou camisola.

Nada de voz aguda. Um tom de médio para grave é preferível. Uma gota de rouquidão incentiva. Nada de perfeições! Nem de corpo, nem de inteligência e espírito. Só de caráter. Mulher mau caráter é tão raro quanto repulsivo.

O importante é mesmo ter algo de errado no corpo ou no rosto, atraentes. Certos pequenos erros acentuam traços ou detalhes que, isolados, crescem muito e ganham no todo. O lábio um pouco mais grosso, seios com bicos estrábicos, o nariz um pouco maior do que ela desejaria, tudo isso aquece a atração.


Carinho tem hora. Não hora marcada, mas hora adivinhada. Carinho fora de hora, eriça. Olhar de uma tristeza tão antiga quanto encarnações é forte fator de atração. Lágrimas a postos. Sempre.

Por favor, nenhuma bronca com barriguinha ou descuido nosso. Nada de exigências ascéticas, dietéticas, apologéticas ou ideológicas. Mulher que atrai e mantém o seu homem é a que gosta mais de alguns defeitos dele do que de uma perfeição idealizada ou basbaque certinho demais. Mas honradez ele deve ter...

Mulher deve falar como quem insinua em vez de ordenar. Pedir como quem ajuda, saber esperar. E não pode ficar falando "eu acho" toda hora, nem descuidar-se das unhas dos pés.

Pudor é essencial. Mas um pudor velado, revelado apenas na linguagem sutil mas eloqüente de seu corpo, no modo de se encolher na cadeira ou cruzar os pés. Rebolados, só os muito suaves e discretos. Mas evidentes. Ser friorenta é indispensável.

Se for possível, preferir o silêncio – entre reclamar e reivindicar, salvo quanto tenha muita razão – melhor ainda. Se não for assim, que venha a bronca, mas com mansidão. E depois não permaneça a resmungar.

Que ame beijar. Aprecie e valorize gentileza e adore ser deixada cruzar a porta na frente. Pisar firme, mas leve. Mulher não deve chegar, deve aparecer. Não deve entrar, deve aproximar-se. Não deve mastigar, deve diluir. Não deve engolir, deve sorver. E por favor, cuspir, jamais. Só no consultório dentário.

Ar de brincadeira antes de amar é receita infalível. E dormir o mais encolhidinha possível e depois acordar solta, confiante no sono. Em viagens, é essencial cuidar da gente. E guardar sempre uma surpresa para ser dada de repente.

Sim, ser bela nada tem com ser bonita. É muito mais. Porque a mulher não é apenas ela. É também o clima dela.

* * *
Dia Internacional da Mulher

Leia mais >>

• Relacionamentos saudáveis

Casal

Roberto Shinyashiki

Quando alguém não expressa o que o importuna, corre o risco de se afastar, negando ao outro a oportunidade de conhecê-lo.

Acontecimentos que nos desagradam ou não nos interessam são comuns em nossas vidas. A tendência da maioria das pessoas é deixar que essas situações se repitam como se não tivessem importância. Até que um dia ocorre uma briga ou, pior ainda, uma separação silenciosa.

Em uma conversa com um amigo tempos atrás, ele disse: "As pessoas perdem muito mais oportunidades por não falar 'não' do que por não falar inglês". Verdade! Procure falar inglês, mas aprenda a dizer não quando a situação está desconfortável para você.


Com frequência, o mal-estar vai se ampliando até que se torna uma situação insuportável. Portanto, seja no trabalho ou nas relações pessoais, aprenda a colocar limites, porque algumas pessoas invadem o espaço do outro sem perceber e precisam que você acenda a luz de PARE!

É fundamental dizer as pessoas de maneira direta, firme, e clara, quando uma atitude delas incomoda. Confrontar também é dizer ao outro que sua amizade é importante. Quando alguém não expressa o que o importuna, corre o risco de se afastar, negando ao outro a oportunidade de conhecê-lo.

Ao confrontar alguém, é interessante dizer a ele qual conduta o incomoda, como você se sente e como você gostaria que ele agisse. Por exemplo, quando a pessoa fica aborrecida porque um amigo falta a um compromisso. Em vez de estourar com ele ou decidir não mais encontrá-lo, é melhor dizer: "Não gosto quando você combina de ir em casa e não aparece. Sinto-me rejeitado e tenso por esperá-lo à toa. Quero pedir que não marque nada se não puder ir ou que me telefone se aparecer algum imprevisto".

Uma sugestão para as confrontações feitas por um casal: tratar um assunto de cada vez até resolvê-lo. Por exemplo, se a esposa está colocando a necessidade de o marido acompanhar os deveres do filho, é importante que eles cheguem a uma conclusão sobre este assunto antes de iniciar outro.

As conversas em que são discutidos muitos problemas ao mesmo tempo tende a se tornar acusações mútuas em vez de se transformar em reflexões que levam a uma solução das dificuldades. Lembre-se de que cabe à pessoa confrontada a decisão de mudar ou não. Se ela continua com o comportamento de que o aborrece, é uma maneira de dizer que não consegue mudar ou que não tem vontade de fazê-lo. Aí, é sua opção continuar com a amizade.

* * *
Recebi da Martha, de Florais e Cia.

Leia mais >>

sábado, 7 de março de 2009

• Sol conjunção Urano, oposto a Saturno


Neste fim de semana o Sol vai ativar a oposição de Urano com Saturno, que estaremos vivendo durante todo o ano.

Assim, estaremos ativados querendo mudar, reformular, aprimorar, tomar decisões a favor do que queremos.

É um bom momento para tomar decisões difíceis. Mas é bom estarmos ligados para não ficarmos perturbados, sentindo a pressão dos planetas, mas sem saber o que fazer. Por isso é bom mesmo investir tempo para saber bem o que se quer.

Na verdade o ano astrológico começa agora no dia 20, com todo um astral especial de apoio à vontade pessoal, o regente do ano será o Sol e a configuração planetária do dia acentua a força do Sol.

Todos estes fatores estão incitando a tomar as rédeas da vida com firmeza e coerência com o que se pensa, sente e quer.


Como Vênus está retrógrado, os relacionamentos amorosos, afetivos e a relação com dinheiro podem estar em foco. O astral que cria Vênus na situação astrológica que se encontra é de revisão, de aprimoramento, em busca de maior coerência e satisfação pessoal. Cuidado para não jogar fora o bebê com a água.

Os negócios e movimentações de dinheiro devem ser feitos com cautela e tendo completa segurança do processo. Podem acontecer neste astral bons negócios, a questão é estar bem atento aos detalhes e possíveis imprevistos. Se tiver dúvidas postergue até se sentir dono da situação. O mesmo nos relacionamentos, é um momento de muita conversa na busca de renovação e qualidade. Por isso os namorados têm que ter paciência e falar dispostos a conciliar diferenças.

Faça questão primeiro de saber muito bem o que quer. Para isso o melhor é meditar, refletir com proteção e tempo até ter clareza convincente do que realmente quer.

Depois saiba escutar as pessoas que estão vinculadas nas suas decisões. Lembre que o mundo não é mesmo como se gostaria, que temos que aprender a negociar, a conciliar, adequar...

E olhos nos olhos, sendo o máximo de amoroso, antropofágico e compassivo possível, coloque o que deseja e chegue a um acordo onde se sinta verdadeiro e consequente.

É possível que estejamos muito rigorosos e querendo fazer poucas concessões. Cuidado para não ser radical.

É um momento bom para nos liberar de costumes negativos, vícios, muletas. Estude sua máquina, perceba atitudes e costumes que sempre o conduzem à negatividade e reformule, reprograme-se. Tenha prazer em ser dono de si.

Leia mais >>

quinta-feira, 5 de março de 2009

• Amor da minha vida

Amor da Minha Vida

Maitê Proença

O amor da minha vida eu encontrei, tem nome, é de carne e osso e me ama também. Agora falta encontrar alguém com quem possa me relacionar.

É que o homem da minha vida não cabe em mim e eu não caibo nele. Não basta que a gente se queira há muitos anos. Não bastam nossos namoros longos, os rompimentos e a teimosia de desejar aquilo que não há de ser. Não presta que ele me visite pra acabar com as saudades e fuja correndo de pernas bambas e um bumbo no peito. Não importa que eu esqueça meu nome depois, nem que me perca num oco, ou que os sentimentos corram de ambos os lados, intensos e desarvorados. Não basta que haja amor para viver um amor. Eu e ele somos as cruzadas da Idade Média, o Osama e o Tio Sam, o preto e o branco do apartheid, o falcão e o lobo, o feitiço de Áquila. Seus mistérios me perturbam e minha clareza o ofusca. Tenho fascínio pelo Plutão que ele habita, e ele vive intrigado por minha Vênus, mas, quando eu falo vem, ele entende vai. Enquanto ele avista o mar eu olho pra montanha. Quando um se sente em paz o outro quer guerra. É preciso me traduzir a cada centímetro do caminho enquanto ele explica que eu também não entendi nada. Discordamos sobre o tempo, o tamanho das ondas, a cor da cadeira. O desacerto é de lascar, e não há cama que resista a tantas reconciliações - um dia a cama cai.


Esta semana fui ver a Ópera do Malandro, em cartaz no Rio de Janeiro. Se o Chico Buarque nunca mais tivesse feito outra coisa na vida, ainda assim teria de ser imortalizado pelas alturas em que transita sua poesia nessa obra. Como ando às voltas com assuntos de amor, prestei atenção na cafetina Vitória, que, do alto de sua experiência, ensinava:

– O amor jamais foi um sonho, o amor, eu bem sei, já provei, é um veneno medonho. É por isso que se há de entender que o amor não é ócio, e compreender que o amor não é um vício, o amor é sacrifício, o amor é sacerdócio.

Mais adiante Terezinha, a heroína quase ingênua, sofria:

– Oh, pedaço de mim, oh metade arrancada de mim, leva o vulto teu, que a saudade é o revés de um parto, a saudade é arrumar o quarto do filho que já morreu. Leva o que há de ti, que a saudade dói latejada, é assim como uma fisgada no membro que já perdi.

Naquela noite, inspirada pelo Chico, voltei pra casa decidida – não quero mais o amor da minha vida ocupando o lugar de amor da minha vida. Venho, portanto, pedir a ele publicamente que libere a vaga. É com você mesmo que estou falando, você aí, que se instalou feito um posseiro dentro do meu coração, faça o favor de desinstalar-se. Xô. Há de haver um homem bom me esperando em alguma esquina deste mundo. Um homem que aprecie meu carinho, goste do meu jeito, fale a minha língua e queira cuidar de mim. As qualidades podem até variar, mas aos interessados, se houver, vou avisando: existem alguns defeitos que considero indispensáveis.

Meu amor tem de ter uns certos ciúmes, e reclamar quando eu precisar viajar pra longe. Pode se meter com a minha roupa, com corte de cabelo, e achar que sou distraída e não sei dirigir. Quando ficar surpreso de eu ter chegado até aqui sem ele, afirmarei, sem ironia, que foi mesmo por milagre. Este homem deve querer nosso lar impecável, com flores no jarro, e é imperativo que faça tromba quando não estiver assim. Ele irá me buscar no trabalho e levará direto pra casa, nada de madrugadas na rua! Desejo enfim que meu amor me reprima um pouco, e que me tolha as liberdades – esse vôo alucinante e sem rumo anda me dando um cansaço danado.

* * *
Trecho do livro "Entre Ossos e a Escrita" (Ediouro, Rio de Janeiro, 2004).

Leia mais >>

quarta-feira, 4 de março de 2009

• Convenção dos Feridos por Amor

Paulo Coelho
Disposições gerais:

A - Em se considerando que está absolutamente correto o ditado “tudo vale no amor e na guerra”;

B – Em se considerando que na guerra temos a Convenção de Genebra, adotada em 22 de agosto de 1864, determinando como os feridos em campo de batalha devem ser tratados, ao passo que nenhuma convenção foi promulgada até hoje com relação aos feridos de amor, que são em muito maior número;

Fica decretado que:

Art. 1 – todos os amantes, de qualquer sexo, ficam alertados que o amor, além de ser uma benção, é algo também extremamente perigoso, imprevisível, capaz de acarretar danos sérios. Conseqüentemente, quem se propõe a amar, deve saber que está expondo seu corpo e sua alma a vários tipos de ferimentos, e não poderá culpar seu parceiro em nenhum momento, já que o risco é o mesmo para ambos.


Art. 2 – Uma vez sendo atingido por uma flecha perdida do arco de Cupido, deve em seguida solicitar ao arqueiro que atire a mesma flecha na direção contrária, de modo a não se submeter ao ferimento conhecido como “amor não correspondido”. Caso Cupido recuse tal gesto, a Convenção ora sendo promulgada exige do ferido que imediatamente retire a flecha do seu coração e a jogue no lixo. Para conseguir tal feito, deve evitar telefonemas, mensagens por internet, remessa de flores que terminam sendo devolvidas, ou todo ou qualquer meio de sedução, já que os mesmos podem dar resultados a curto prazo, mas sempre terminam dando errado com o passar do tempo. A Convenção decreta que o ferido deve imediatamente procurar a companhia de outras pessoas, tentando controlar o pensamento obsessivo “vale a pena lutar por esta pessoa”.

Art. 3 – Caso o ferimento venha de terceiros, ou seja, o ser amado interessou-se por alguém que não estava no roteiro previamente estabelecido, fica expressamente proibida a vingança. Neste caso, é permitido o uso de lágrimas até que os olhos sequem, alguns socos na parede ou no travesseiro, conversas com amigos onde pode-se insultar o antigo(a) companheiro(a), alegar sua completa falta de gosto, mas sem difamar sua honra. A Convenção determina que seja também aplicada a regra do Art. 2: procurar a companhia de outras pessoas, preferivelmente em lugares diferentes dos freqüentados pela outra parte.

Art. 4 – Em ferimentos leves, aqui classificados como pequenas traições, paixões fulminantes que não duram muito, desinteresse sexual passageiro, deve-se aplicar com generosidade e rapidez o medicamento chamado Perdão. Uma vez este medicamento aplicado, não se deve voltar atrás uma só vez, e o tema precisa estar completamente esquecido, jamais sendo utilizado como argumento em uma briga ou em um momento de ódio.

Art. 5 – Em todos os ferimentos definitivos, também chamados “rupturas”, o único medicamento capaz de fazer efeito chama-se Tempo. Não adianta procurar consolo em cartomantes (que sempre dizem que o amor perdido irá voltar), livros românticos (cujo final é sempre feliz), novelas de TV ou coisas do gênero. Deve-se sofrer com intensidade, evitando-se por completo drogas, calmantes, orações para santos. Álcool só é tolerado em um máximo de dois copos de vinho por dia.

Determinação final: os feridos por amor, ao contrário dos feridos em conflitos armados, não são vítimas nem algozes. Escolheram algo que faz parte da vida, e assim devem encarar a agonia e o êxtase de sua escolha.

E os que jamais foram feridos por amor, não poderão nunca dizer: “vivi”. Porque não viveram.

* * *
fonte: Guerreiro da Luz Online (edição 161), publicação de www.paulocoelho.com.br
Copyright @ 2009 Paulo Coelho

Leia mais >>

segunda-feira, 2 de março de 2009

• União de teorias no processo de cura

Camila Weinmann
RegressãoO uso de técnicas regressivas para tratamento de conflitos psicológicos, apesar de centenário, tem causado divergências práticas e conceituais para profissionais de diferentes áreas. Com a disseminação de teorias reencarnacionistas, a regressão tem ganhado novas formas e aplicações, mas tais direcionamentos ainda causam polêmica entre psicólogos e psiquiatras.

Aplicada desde a virada para o século 20, a regressão surgiu como efeito do “método catártico”, no qual Sigmund Freud e Josef Breuer utilizavam a hipnose para rememoração de traumas responsáveis por sintomas neuróticos. A cura acontecia através da fala e pela expressão emocional do afeto. Porém, Freud concluiu que, sob hipnose, as resistências a enfrentar o conflito da infância não eram analisadas e, por isso, os sintomas retornavam quando o paciente saía da influência do hipnotizador.

O primeiro estudioso da psicologia a considerar a dimensão espiritual do ser humano foi um discípulo de Freud, Carl Jung. O rompimento entre mestre e aprendiz aconteceu entre os anos 1913 e 1914, justamente pelas divergências neste aspecto: a espiritualidade. Freud era totalmente cético em relação ao âmbito transcendental, enquanto Jung desenvolveu suas principais teorias a partir dele.

A regressão também se tornou um aspecto de discordância entre Freud e Jung. Na análise junguiana, o fenômeno era visto quase sempre como negativo, no qual os aspectos intensificadores da personalidade têm como conseqüência a analogia ou a formação de arquétipos – predisposições recorrentes surgidas na consciência como imagens ou padrões simbólicos da experiência humana universal. Apesar da crença um tanto velada na reencarnação, no livro Os sete sermões aos mortos (1916) Jung relata a sua descoberta do mundo transpessoal e o crescimento que obteve com esta vivência.

RETORNO A VIDAS PASSADAS

A Psicoterapia Reencarnacionista veio à tona através do trabalho de Mauro Kwitko, médico diplomado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) que possui vários livros editados a respeito e é cada vez mais disseminada através de cursos de formação.

O tratamento de problemas psíquicos através do retorno a vidas passadas nasceu da fusão entre a psicoterapia e a crença no fenômeno da reencarnação. Segundo o vice-presidente da Associação Brasileira de Psicoterapia Reencarnacionista (ABPR), Ricardo Faerman, nesse caso a infância é analisada como uma continuação da vida anterior. “Nossa técnica se opõe à tese tradicional de que a partir do nascimento a criança começa a formar sua personalidade, tornando muito mais fácil a compreensão das causas originais dos conflitos internos e dos comportamentos sociais humanos”, avalia.

As consultas são semelhantes às terapias tradicionais, mas o enfoque é a evolução espiritual. “A terapia busca o equilíbrio das imperfeições como o medo, a depressão, as fobias, o pânico e outras, oriundas geralmente de nossas encarnações passadas”, afirma Faerman. O curso reconhecido pela ABPR é considerado profissionalizante e todos os alunos que o concluem são habilitados a trabalhar na área. “Eles praticam as técnicas durante um ano e são qualificados através de exames práticos e teóricos, tendo acompanhamento do professor e dos monitores em sala de aula”, acrescenta. Os estudiosos da área acreditam que em breve a Escola de Psicoterapia Reencarnacionista será assimilada pela ciência.

(PSICO)TERAPIA?

Muitos profissionais contestam a aplicação da Psicoterapia Reencarnacionista e consideram indevida a utilização do radical psico para designar atividades exercidas por pessoas sem formação na área de saúde mental. Porém, conforme a psicóloga fiscal do Conselho Regional de Psicologia do Rio Grande do Sul (CRPRS), Letícia Giannechini, a psicoterapia ainda não é regulamentada e por esse motivo o termo não é privativo de nenhuma profissão.

O problema é que para os leigos fica confuso diferenciar os profissionais que têm ou não formação superior específica”, ressalta Letícia. Ela lembra que as terapias humanísticas admitem técnicas vivenciais como a regressão, assim como outras práticas alternativas sem base científica. “A psicanálise, por exemplo, trabalha com o rememoramento da infância e da vida intra-uterina, mas não aborda a existência de vidas passadas”, comenta a psicóloga.

EXPANSÃO DA CONSCIÊNCIA

Mas nem todas as linhas da psicologia rejeitam o retorno a outras encarnações através de técnicas regressivas. No final dos anos 60, os estudos de um pequeno grupo de pesquisadores deu origem à chamada Psicoterapia Transpessoal. O movimento reúne teorias de inúmeras escolas da psicologia do ocidente e contempla uma série de conceitos da filosofia oriental. A perspectiva transcende os limites da psiquiatria e da psicologia, tendo como principal objetivo a expansão da consciência. Ou seja, a exemplo de Carl Jung, vê o homem como ser multidimensional, com seus aspectos biológicos, psicológicos, sociológicos e espirituais.

De acordo com o especialista em Psiquiatria e Terapia de Revivência Transpessoal Luiz Augusto Brauner Menezes, as principais técnicas utilizadas pela Psicologia Transpessoal são a hipnose e a regressão. “Um relaxamento coloca o paciente em estado de consciência ampliado, que diminui o uso de mecanismos de defesa e permite maior comunicação da parte consciente da mente com o inconsciente”, relata.

Menezes salienta que existem mais de 20 hipóteses diferentes para explicar o material que surge em uma terapia regressiva. “Muitos profissionais vêem as lembranças obtidas na regressão como fruto do inconsciente coletivo ou dos arquétipos junguianos. Da mesma forma, alguns cientistas as explicam através da ativação do DNA ou RNA, considerando que as memórias de situações não vividas por eles podem estar contidas na carga genética deixada por seus antepassados. Há também os que relacionam as imagens aos hologramas da Física Quântica”, pondera.

EXPERIÊNCIAS E RISCOS

O especialista em Psiquiatria e Terapia de Revivência Transpessoal, Luiz Augusto Brauner Menezes, ministrou cursos de técnicas regressivas ao longo de cinco anos e jamais aceitou alunos sem formação superior na área de saúde mental. “É perigoso, pois a regressão pode levar o paciente a reviver situações traumáticas. Com a rememoração bem conduzida de certas vivências, é possível até mesmo encontrar a cura para males psíquicos. Porém, o profissional precisa dominar a teoria e a prática, para não correr o risco de desencadear crises psicológicas graves”, explica.

Já a terapeuta energética Lú Albuquerque considera mais importantes a vivência e a sensibilidade do que a formação acadêmica. “Conheço casos de psicólogos com vasto currículo que não souberam conduzir a regressão da maneira adequada e causaram danos sérios às emoções de seus pacientes. A experiência se faz no treinamento dos profissionais. Existem muitos cursos sérios e bem fundamentados nesta área”, conta.

Lú fez formação com o xamã australiano Rowland Barckley, que ministra aulas no mundo todo, e trabalha com cura holográfica na linha do tempo. A terapia também aborda a reencarnação, mas conduz a pessoa a situações do passado apenas como espectador. “É como se ela assistisse à cena sem vivenciar novamente, sem sofrer as sensações, as emoções, nem a carga traumática do momento. É apenas uma visita para compreender e solucionar as suas limitações”, explica.

A terapeuta não tem formação em psicologia ou psiquiatria e utiliza diversas técnicas que influenciam o campo energético do ser humano. “Trabalho com mentores e guias. É preciso acreditar para entrar em estados alterados de percepção. Quando recebo em meu consultório alguém que não tem essa crença, prefiro encaminhar para outros profissionais com formação mais técnica, que utilizem uma linguagem mais próxima à esperada pelo paciente.” Ela sugere que os interessados em técnicas regressivas procurem indicações com quem já foi atendido por um profissional da área, pois só dessa maneira terão conhecimento de sua qualificação.

* * *
fonte: Jornal Diário Popular (Pelotas/RS) – Abril/2008
imagem: da internet

Leia mais >>

domingo, 1 de março de 2009

• Para relaxar...

Leia mais >>

• Recadinho...


* * *
Recebi da Bê.

Leia mais >>

• Reflexões amorosas

A única maneira de manter a afeição ou respeito de outra pessoa é aplicar a lei do amor e merecer esse reconhecimento por auto-melhoramento. O amor e suas contrapartes jamais podem ser adquiridos ou preservados por exigências, por mendicâncias ou por chantagens... O verdadeiro amor não pode ser comprado. Para receber amor, é necessário dá-lo livremente, sem qualquer condição...

A realização está em melhorar-se constantemente de forma que, ao invés de você procurar os outros, os outros é que te procurem. Dê amor e amizade sem esperar ou exigir qualquer coisa em retorno. A expectativa fará de você uma vítima da miséria. Mesmo enquanto estiver lutando para melhorar-se, aprenda a se agüentar sozinho, seguro em suas próprias virtudes e auto-valia.

(Trecho de "Atributos Divinos no Homem", por Paramahansa Yogananda)

* * *
Recebi da Tereza V – ela sempre chega com a resposta... como um canal do Divino. (rs)

Leia mais >>