Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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domingo, 28 de setembro de 2008

• Eu Sou Libriana!

Libra

Eu sou a harmonia, a beleza, o senso da justiça, aquele que gosta se relacionar.

Tenho a sabedoria intuitiva da arte do relacionamento. Adoro as sutilezas e os requintes no Amor e na Vida. A beleza é o alimento do meu espírito: a beleza da Alma, do Comportamento, do Ser.

Sou especialmente sensível para os detalhes, na aproximação ao outro. Se você quiser se relacionar legal comigo, nunca chegue de qualquer jeito. Para mim, longe é já perto. E o silêncio é o melhor jeito de falar. Presto atenção ao conteúdo das coisas, mas, sobretudo na forma pela qual as coisas se manifestam. Sou mestre nas formas e faço questão de reverenciá-las: sentir a presença sem ter que olhar, se deliciar na observação dos gestos, perceber a fala do timbre da voz, saborear a inteligência da respiração.

Meu Dom é a arte do relacionamento, a vivência do desembaraço, a força da mutualidade. No Japão antigo, o Samurai que conseguisse perceber a respiração do outro ganhava a luta. Para mim, importa não só a ordem, mas a beleza, a arte, também o sentido do belo, do harmônico, do justo, e quando o realizo me sinto feliz.

Sou gentil, defendo-me dos golpes da vida com meu encanto e sorriso. Procure por mim quando precisar de um mediador, pois sei como dar um jeito na situação. Geralmente faço isso, porque consigo entender os pontos de vista do outro, mesmo que isso nem sempre seja muito interessante para mim. Sei ouvir, receber o diferente.

Atuo melhor num belo ambiente, bem equilibrado, onde haja conversação interessante e culta. Me dá prazer falar sobre sentimentos, enquanto não houver excessos ou cenas confusas, especialmente em público. Comportamentos grosseiros, realmente me transtornam.

Posso ser emotivo com relação às idéias de Justiça, de leis, artes, e de atitudes corretas. Essas coisas me interessam e aprecio uma discussão bem formulada sobre elas, num ambiente agradável. Sou bom para criar esse clima e mantê-lo pacífico e moderado. Ainda assim, amo os debates e os paradoxos me fascinam. Sempre vejo os dois lados de uma questão, e essa habilidade pode levar-me ao tormento da indecisão, porque sou capaz de defender ambos os lados com igual vigor. Sou uma balança humana.

A beleza estimula o meu senso de equilíbrio, mesmo se for um tanto convencional. Preciso me sentir belo para me expor. Sou um teórico da Beleza, um esteticista natural, e consigo revelar a beleza além das aparências.

O dinheiro e a bem-aventurança material são indispensáveis para realizar meus sonhos, mas graças à vida, eles sempre me acompanham.

Sou um ser humano, cuja primeira reação, diante de qualquer situação social, é ser um cavalheiro ou uma dama, mesmo se estiver fora de moda. Ser gentil não me custa nada, mas posso ser muito analítico e crítico também. Isso me ajuda a manter o equilíbrio, pois sou muito sensível às questões de Justiça e Harmonia.

Muitas vezes sacrifico os meus interesses em função dos outros. Sou honesto e prestativo.

Gosto de envolver minha vida em graça, elegância, beleza, refinamento. Visto-me bem e tenho um bom senso de cores. Com o meu bom gosto natural, posso escolher os acessórios certos para qualquer roupa, não me importa quão limitado esteja o meu orçamento. Sou artista.

Às vezes, a indecisão toma conta de mim, embora reconheça que isto acontece porque estou sempre em busca da solução justa. Adoro ser visto, contemplado e elogiado, porque eu faço conscientemente coisas para agradar as pessoas e ao mundo. Adoro receber presentes: flores, jóias, convites para atividades artísticas. Gosto de ir ao cabeleireiro e à manicure, ao dentista; receber massagens. Gosto de conviver com o máximo de conforto, beleza e elegância possível. Gosto de dinheiro, de ouro, de pedras preciosas.

Minha parceria ideal é intuitiva, ligada e cerimoniosa. Adora os meus encantos. Que simplesmente vou gerando, por todo lugar onde passo. Me preparo conscientemente para embelezar a vida, e gosto das pessoas que são sensíveis aos meus trabalhos.

Para mim, o ritual de camarim, a preparação para o encontro é fundamental. Não gosto que invadam minha intimidade, sem estar pronto para receber, ou que não seja respeitado o tempo que preciso para me preparar. Por isto aconselho a me avisarem com antecedência para qualquer empreitada.

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por Hector Othon (www.astrothon.com)

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sábado, 27 de setembro de 2008

• A montanha do amor

(Roberto Shinyashiki)

O amor quase sempre começa com uma paixão. Vem como uma tempestade em alto mar, que interrompe a calmaria de uma vida que parecia segura e tranqüila. Sem pedir licença, as ondas desse mar invadem o convés e lançam para fora do navio o tédio e a desmotivação.

Passada a tempestade, o viajante desse barco percebe que foi levado a uma ilha. É terra firme, onde poderá plantar a semente da sua vida e de suas realizações. A ilha é um cenário paradisíaco, onde tudo é perfeito. Parece que o lugar foi feito sob medida para esse navegante. Paisagens mágicas, águas cristalinas, pássaros de cores nunca vistas e cantos maravilhosos.

Então, ele começa a explorá-la e nota que nem tudo se encaixa em seu sonho tropical. As árvores dessa ilha não davam exatamente os frutos que desejava, e isso o decepciona. A água doce não é tão abundante quanto ele pensava. Todas as suas esperanças estão naquela ilha. Se ela não o alimentar, não suprir as suas necessidades, o que será de sua vida?

Essa ilha é como a pessoa amada. Em quem se depositam todos os desejos, carências e também as ilusões: “Com ela, vou fazer o que sempre quis”. “Eu nunca mais vou me sentir só”. E quando o outro não faz o que se espera, vem a desilusão.

É que a pessoa teve a esperança de que alguém fizesse o que era sua tarefa: realizar-se como ser amoroso. Centrou o poder da sua vida no parceiro. Imagina que ele vá satisfazer suas carências e dar-lhe toda a felicidade imaginada. Certamente, você se lembra de um momento no seu relacionamento em que ambos se sentiam totalmente felizes.

Cada olhar era uma viagem ao infinito, cada conversa uma lição de compreensão e tranqüilidade, cada abraço era o carinho mais eterno. Aos poucos, porém, as coisas foram mudando. Até que um certo dia você se sente só, como se tivesse sido enganado. O que aconteceu?

Pode parecer incrível, mas a verdade é que o amor é mais pleno quando as pessoas envolvidas não precisam do outro para se sentir realizadas. O amor transcorre mais serenamente entre aqueles que se sentem inteiros, desprendidos e, então, podem se entregar.

Quando você precisa do companheiro, reduz o ser amado a um simples prestador de serviços. Precisa dele, assim como de um encanador para instalar uma torneira em sua casa, pois você não sabe como fazê-lo. Não significa que você ame o encanador. Apenas necessita dele para ter água em sua cozinha. Ele faz o serviço, você paga, e pronto!

No amor, quando isto acontece, o pagamento não é cobrado em dinheiro. O outro imagina que deve ser pago com o que ele próprio precisa. Se não o fizer, você assume uma dívida, cobrada depois com juros e correção monetária. Tão enganoso quanto o precisar é o querer. “Quero que ele me leve para viajar”. “Quero que ela me compreenda”.

Note que o querer é sempre um plano, não uma determinação. O pior é que, quando se investe energia em querer que o outro faça alguma coisa, automaticamente se investe energia no medo de não conseguir. “Quero que ele me leve para viajar, mas tenho medo de que não o faça”. “Quero que ela me compreenda, mas tenho medo de que não consiga”.

Quanto mais desejo, mais medo. O problema não é só querer mudar o outro, em vez de criar uma opção que não dependa dele. O maior problema é que se instala uma tensão em você, no outro e na relação, gerada pela luta entre querer e temer. É uma mensagem confusa.

Ele sente, ao mesmo tempo, o seu amor, desejo, medo e tensão. Isso tudo atrapalha a tranqüilidade de se sentir feliz por estar junto... A segurança na sua capacidade de amar e a confiança de que vocês descobrirão o que é melhor para os dois.

Essa confiança está baseada em duas virtudes: a capacidade de estar em intimidade e a de manter a autonomia. Intimidade não é só o que acontece quando dois corpos fazem amor, mas algo infinitamente maior. É compartilhar sentimentos e pensamentos: almas nuas se encontrando sem disfarces. É saber expressar o que está acontecendo dentro de si, receber o outro e, juntos, encontrarem espaço para os dois seres.

A maior parte das pessoas teme a intimidade por considerar muito negativo o que guardam dentro de si. Elas imaginam que só têm inveja, sentimentos de inferioridade, desejos inconfessáveis. Então, se escondem. Falam dos seus atos e até de seus planos, mas não mostram seu interior, porque sabe que, quando alguém entrar, terá uma visão completa. Conhecerá o interior e entenderá o exterior.

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domingo, 14 de setembro de 2008

• Eu... Mulher Paixão Relâmpago


A Mulher Paixão Relâmpago

Espontânea Gentil Romântica Inexperiente (EGRI)

Romântica, esperançosa, sempre disponível. Provável de levar um romance à distância e capaz de se apaixonar de repente! Você é A Mulher Paixão Relâmpago.

Você aceita o amor conforme as oportunidades aparecem, o que pode levar a uma vida cheia de ansiedade, mas também cheia de aventuras e emoções. Você é daquelas pessoas gentis de verdade. Sem falsidade e sem exageros, sendo provável que seus relacionamentos sejam, em geral, felizes. Tanto os passados quanto os futuros. Você tem uma quantidade razoável de experiências românticas para a sua idade e muitas outras ainda estão por vir.

Sabemos disso, em parte, porque, de todos os perfis femininos, você é a mais inclinada a se apaixonar perdidamente e logo de cara! Seus resultados mostram claramente que você é capaz de ficar obcecada por um sujeito que acabou de conhecer. Obviamente uma vivência intensa que vem dessa sua paixão natural, mas que também pode te transformar em uma pessoa autodestrutiva.

O seu par ideal é alguém que vai te amar de volta na mesma intensidade e alguém que você possa aprender a amar lentamente. Arrumar um homem pessimista ou preocupado só com o próprio umbigo é o pior que você pode fazer. Evite tipos artísticos a todo o custo, mesmo sabendo que você tem uma atração natural por eles.

FUJA DOS TIPOS: O Carnívoro (EESE)

DÊ UMA CHANCE A: O Príncipe Encantado (PGRE), O Homem Ideal (EGRE), O Vizinho (EGRI)

O nome do meu perfil: noite63

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quarta-feira, 10 de setembro de 2008

• Se eu não te amasse tanto assim

(Herbert Vianna/Paulo Sergio Valle)

Meu coração sem direção
voando só por voar
sem saber aonde chegar
sonhando em te encontrar
E as estrelas que hoje eu descobri no seu olhar
As estrelas vão me guiar

Se eu não te amasse tanto assim
talvez perdesse os sonhos dentro de mim
e vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
talvez não visse flores por onde eu vim
dentro do meu coração

Hoje eu sei
Eu te amei no vento de um temporal
Mas foi mais, muito além
do tempo de um vendaval
dos desejos num beijo
que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal

Se eu não te amasse tanto assim
talvez perdesse os sonhos dentro de mim
e vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
talvez não visse flores por onde eu vim
dentro do meu coração

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domingo, 7 de setembro de 2008

• "To nem aí"

(texto recebido sem autoria)

É impossível ser sincero sem antes apertar o botão do “To nem aí”.

Tente pra você ver! Quando não estamos com o “To nem aí” ligado, nossa espontaneidade é obrigada a ir embora para dar lugar ao jogo de xadrez do ego.

Nosso egoísmo nunca quer perder, então, cada ação e palavra precisam passar por um rigoroso vestibular de possibilidades desejáveis e indesejáveis antes de vir ao tabuleiro.

Este jogo, pro nosso egoísmo, é tudo. Nele, somos escravos do que dirão, mas uma vez presos ao tabuleiro, não vemos outra maneira de sermos felizes.

Ligar o botão do “To nem aí” é viver um outro tipo de felicidade. Uma felicidade independente das casas brancas e pretas do tabuleiro de xadrez. Uma felicidade que não é resultado do que os outros dirão. Uma felicidade espontânea como sorrir “criançamente”.

Olhamos para as crianças e as invejamos por sua espontaneidade. Crianças flutuam em seu descaso pelas regras adultas. Comem quando tem fome, dormem quando tem sono, falam o que realmente pensam e sentem, sorriem quando estão alegres e choram quando estão tristes. Crianças nascem com o “To nem aí” ligado. A educação adulta nada mais é do que uma tentativa de desviar a atenção da criança do botão da felicidade incondicional – o botão do “To nem aí” – e focar sua atenção no botão da felicidade condicionada – o botão do “E agora José?”.

Na espontaneidade do botão do “To nem aí”, não importa se a coisa está certa ou errada, To nem aí mesmo que esteja errada, não é preciso deixar de ser feliz por causa disto. Na condicionalidade do botão do “E agora José?”, tudo que importa é se a coisa está certa ou errada, pois o certo é a condição pra felicidade.

Atualmente somos adultos, então, eis a enrascada em que estamos metidos. Estamos no meio da tempestade. Mas se não podemos retroceder fisicamente no tempo e voltarmos a ser crianças, podemos retroceder consciencialmente em nossa hipocrisia e voltarmos a ser espontâneos. Retorno à inocência.

E a forma pra se fazer isto é tirando a poeira de cima do botão do “To nem aí”, religando-o. Ou seja, não adianta permanecer numa atitude de culto a nossa hipocrisia e esperar que a felicidade incondicional aflore. É impossível.

O filosofo Nietzsche, em seu livro “Assim Falou Zaratustra”, faz uma metáfora muito interessante sobre o retorno à espontaneidade. Ele diz que o homem passa por três metamorfoses.

Primeiro o homem nasce criança, feliz incondicionalmente, espontâneo, depois, pra sobreviver ao terreno árido da condicionalidade adulta, passa pela primeira metamorfose, se transforma em homem-camelo. Vida de camelo não é fácil, o homem-camelo é um escravo do que dirão, tem que levar o mundo dos outros nas costas, mas camelo é resistente, agüenta. Então, quando o homem-camelo fica com saco cheio de ser pau mandado, vira um leão. O homem-leão só faz o que quer. Manda e desmanda. É dono do poder. Mas a ultima metamorfose não é o leão. Porque o leão ainda não encontrou a paz, a felicidade incondicional, o homem-leão só é feliz quando as situações acontecem do jeito que ele quer, só nesta condição. Então, quando o homem-leão se dá conta que este também não é o caminho, vem a terceira metamorfose, ele se transforma em criança novamente.

Acho esta metáfora genial! E se olhamos para a velhice, veremos que realmente é o momento em que voltamos a re-ligar o botão “To nem aí”.

Não é a toa que muitos idosos parecem crianças. Eu me lembro, por exemplo, de um dia que cheguei no sitio onde meu avô morava e o encontrei de chapéu de palha na cabeça, cigarro de palha na boca, vestindo uma camiseta do “Iron Maiden” com três furos gigantes no meio.

A camiseta era minha, e minha mãe tinha doado. Minha mãe criticou, mas o velhinho estava “pouco se lixando” pra moda cowntry. Ele não precisava mais rugir pra demarcar seu território, nem carregar o mundo dos outros nas costas pra agradá-los. O velho tinha re-encontrado e re-ativado o botão do “To nem aí”.

A boa noticia é que não precisamos esperar a velhice chegar pra re-ligarmos o botão do “To nem aí”. Podemos fazer isto aqui e agora. Pra voltarmos a ser sinceros e espontâneos basta reconhecermos nossa hipocrisia.

Um homem tinha uma casa na praia de Ipanema, uma grande família, dinheiro no bolso, cartão de crédito master of the universe, carro do ano, diploma de “PHDeus”, etc., mas, de fato, sentia que ter tudo aquilo lhe causava muito sofrimento, que era um peso nas suas costas. Sentia que nunca chegava na felicidade por mais que adquirisse bens físicos e culturais, além do que, morria de medo de perder o que tinha. Então, certo dia, viu um vagabundo andando a pé, sozinho, pelado e feliz da vida pela rua. Ele olhou pro seu sofrimento, olhou pra tudo que tinha, sentiu uma desilusão profunda e decidiu largar tudo que possuía. Despiu-se das roupas, dos sapatos, da família, do dinheiro, dos estudos, do emprego e foi morar numa floresta. Levou apenas uma cuia, que usava pra beber água. Até que, andando pela floresta, viu um macaco bebendo água com as mãos. Imediatamente o homem quebrou a cuia, pois percebeu que não precisava carregar nenhum peso.

Esta história da cuia é uma metáfora sobre desapego.

Desapego é a base mais fundamental do caminho pra felicidade. Porém, é uma prática muito mal compreendida, inclusive entre os que se proclamam desapegados. Quando uma filosofia fala em desapego ao material, geralmente entendemos que ela está se referindo as coisas, aos objetos. Não é isto. Objetos em si são apenas objetos: coisas são só coisas. Quando não temos uma paixão (desejo) por um objeto, que apego temos pelo objeto? Nenhum. Por exemplo, que apego você tem as coisas que estão na sua lixeira? Nenhunzinho. Você quer mais é se livrar delas, por isto as jogou no lixo. Então, a prática do desapego não está em nos desapegarmos das coisas em si, mas das paixões e cultura que o ego projeta sobre as coisas.

É a paixão (desejo) que faz um objeto deixar de ser apenas um objeto e se tornar um "objeto de desejo".

A história do homem que abandona tudo, inclusive a cuia, é uma ótima metáfora pra falar sobre o desapego, mas apenas se for vista como metáfora, pois é preciso compreender que as coisas das quais devemos abrir mão pra nos livrarmos da carga de sofrimento que sentimos, não são as coisas materiais, mas as paixões e a cultura que o ego projeta sobre as coisas materiais, que o ego agrega as coisas.

Então, este desnudar que nos mantém felizes incondicionalmente, aqui e agora, é um desapego consciencial, não é físico, este desnudar é ligar o “to nem aí”.

Jesus explica isto quando diz: "esteja neste mundo, mas não seja deste mundo". Em outras palavras, quando ligamos o interruptor pro lado do “to nem aí”, automaticamente estamos desligando-o do lado do “e agora José”.

O mundo não muda, a vida não muda, mas a forma como sentimos o mundo e a vida muda completamente. É outra realidade. Outro mundo e outra vida. O “to nem aí” põe uma arma na nossa cabeça e fala que se errarmos uma vírgula do que ele quer, do que julga ser o correto, estamos mortos. O “to nem aí” não tira a arma da nossa cabeça, não tira nosso serviço, nossa paternidade, nossa maternidade, nossa cidadania, etc, mas tira a importância passional e cultural que o ego projeta sobre as coisas e situações.

Assim, ligar o “to nem aí” é mudar o mundo sem mudar o mundo. É mudar a leitura da vida sem mudar uma vírgula. Ligar o “to nem aí” é o verdadeiro desapego. Então, quando olhamos pra aparência externa de um homem que ligou o “to nem aí”, ele pode estar vestindo um terno Armani, ter muitas posses, muita cultura e etc, mas por dentro está sempre nu, pois está consciencialmente livre das projeções do seu ego.

Por isto que, mesmo que um homem assim perca o que possui do lado de fora, não perde nunca a felicidade dentro, pois a felicidade é a única coisa que realmente lhe importa.
De resto: “to nem aí”!

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