Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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quinta-feira, 16 de abril de 2009

• A Pequena Alma e o Sol

mãos

Neale Donald Walsch

Era uma vez, em tempo nenhum, uma Pequena Alma que disse a Deus:
— Eu sei quem sou!

E Deus disse:
— Que bom! Quem és tu?

E a Pequena Alma gritou:
— Eu sou Luz

E Deus sorriu.
— É isso mesmo! — exclamou Deus. — Tu és Luz!

A Pequena Alma ficou muito contente, porque tinha descoberto aquilo que todas as almas do Reino deveriam descobrir.

— Uauu, isto é mesmo bom! — disse a Pequena Alma.

Mas, passado pouco tempo, saber quem era já não lhe chegava. A pequena Alma sentia-se agitada por dentro, e agora queria ser quem era. Então foi ter com Deus (o que não é má idéia para qualquer alma que queira ser Quem Realmente É) e disse:

— Olá Deus! Agora que sei Quem Sou, posso sê-lo?

E Deus disse:
— Quer dizer que queres ser Quem já És?

— Bem, uma coisa é saber Quem Sou, e outra coisa é sê-lo mesmo. Quero sentir como é ser a Luz! — respondeu a pequena Alma.

— Mas tu já és Luz — repetiu Deus, sorrindo outra vez.

— Sim, mas quero senti-lo! — gritou a Pequena Alma.

— Bem, acho que já era de esperar. Tu sempre foste aventureira — disse Deus com uma risada. Depois a sua expressão mudou.
— Há só uma coisa...

— O quê? — perguntou a Pequena Alma.

— Bem, não há nada para além da Luz. Porque eu não criei nada para além daquilo que tu és; por isso, não vai ser fácil experimentares- te como Quem És, porque não há nada que tu não sejas.

— Hã? — disse a Pequena Alma, que já estava um pouco confusa.

— Pensa assim: tu és como uma vela ao Sol. Estás lá sem dúvida. Tu e mais milhões, ziliões de outras velas que constituem o Sol. E o Sol não seria o Sol sem vocês. Não seria um sol sem uma das suas velas... E isso não seria de todo o Sol, pois não brilharia tanto. E, no entanto, como podes conhecer-te como a Luz quando estás no meio da Luz — eis a questão.

— Bem, tu és Deus. Pensa em alguma coisa! — disse a Pequena Alma mais animada.

Deus sorriu novamente.
— Já pensei. Já que não podes ver-te como a Luz quando estás na Luz, vamos rodear-te de escuridão — disse Deus.

— O que é a escuridão? — Perguntou a Pequena Alma.

— É aquilo que tu não és — replicou Deus.

— Eu vou ter medo do escuro? — choramingou a Pequena Alma.

— Só se o escolheres. Na verdade não há nada de que devas ter medo, a não ser que assim o decidas. Porque estamos a inventar tudo. Estamos a fingir.

— Ah! — disse a Pequena Alma, sentindo-se logo melhor.

Depois Deus explicou que, para se experimentar o que quer que seja, tem de aparecer exatamente o oposto. É uma grande dádiva, porque sem ela não poderíamos saber como nada é — disse Deus.

— Não poderíamos conhecer o Quente sem o Frio, o Alto sem o Baixo, o Rápido sem o Lento. Não poderíamos conhecer a Esquerda sem a Direita, o Aqui sem o Ali, o Agora sem o Depois. E por isso, — continuou Deus — quando estiveres rodeada de escuridão, não levantes o punho nem a voz para amaldiçoar a escuridão. Sê antes uma Luz na escuridão, e não fiques furiosa com ela. Então saberás Quem Realmente És, e os outros também o saberão. Deixa que a tua Luz brilhe tanto que todos saibam como és especial!

— Então posso deixar que os outros vejam que sou especial? — perguntou a Pequena Alma.

— Claro! — Deus riu-se. — Claro que podes! Mas lembra-te de que “especial” não quer dizer “melhor”! Todos são especiais, cada qual à sua maneira! Só que muitos esqueceram-se disso. Esses apenas vão ver que podem ser especiais quando tu vires que podes ser especial!

— Uau — disse a Pequena Alma, dançando e saltando e rindo e pulando.

— Posso ser tão especial quanto quiser!

— Sim, e podes começar agora mesmo — disse Deus, também dançando e saltando e rindo e pulando juntamente com a Pequena Alma.

— Que parte de especial é que queres ser?

— Que parte de especial? — repetiu a Pequena Alma. — Não estou a perceber.

— Bem — explicou Deus —, ser a Luz é ser especial, e ser especial tem muitas partes. É especial ser bondoso. É especial ser delicado. É especial ser criativo. É especial ser paciente. Conheces alguma outra maneira de ser especial?

A Pequena Alma ficou em silêncio por um momento.

— Conheço imensas maneiras de ser especial! — exclamou a Pequena Alma — É especial ser prestativa. É especial ser generoso. É especial ser simpático. É especial ser atencioso com os outros.

— Sim! — concordou Deus — E tu podes ser todas essas coisas, ou qualquer parte de especial que queiras ser, em qualquer momento. É isso que significa ser a Luz.

— Eu sei o que quero ser, eu sei o que quero ser! — proclamou a Pequena Alma com grande entusiasmo. — Quero ser a parte de especial chamada “perdão”. Não é ser especial alguém que perdoa?

— Ah, sim, isso é muito especial, assegurou Deus à Pequena Alma.

— Está bem. É isso que eu quero ser. Quero ser alguém que perdoa. Quero experimentar- me assim — disse a Pequena Alma.

— Bom, mas há uma coisa que devias saber — disse Deus.

A Pequena Alma já começava a ficar um bocadinho impaciente.Parecia haver sempre alguma complicação...

— O que é? — suspirou a Pequena Alma.

— Não há ninguém a quem perdoar.

— Ninguém?

A Pequena Alma nem queria acreditar no que tinha ouvido.

— Ninguém! — repetiu Deus. Tudo o que Eu fiz é perfeito. Não há uma única alma em toda a Criação menos perfeita do que tu. Olha à tua volta.

Foi então que a Pequena Alma reparou na multidão que se tinha aproximado. Outras almas tinham vindo de todos os lados — de todo o Reino — porque tinham ouvido dizer que a Pequena Alma estava a ter uma conversa extraordinária com Deus, e todas queriam ouvir o que eles estavam a dizer.

Olhando para todas as outras almas ali reunidas, a Pequena Alma teve de concordar. Nenhuma parecia menos maravilhosa, ou menos perfeita do que ela. Eram de tal forma maravilhosas, e a sua Luz brilhava tanto, que a Pequena Alma mal podia olhar para elas.

— Então, perdoar quem? — perguntou Deus.

— Bem, isto não vai ter piada nenhuma! — resmungou a Pequena Alma — Eu queria experimentar- me como Aquela que Perdoa. Queria saber como é ser essa parte de especial.

E a Pequena Alma aprendeu o que é sentir-se triste.

Mas, nesse instante, uma Alma Amiga destacou-se da multidão e disse:
— Não te preocupes, Pequena Alma, eu vou ajudar-te — disse a Alma Amiga.

— Vais? — a Pequena Alma animou-se. — Mas o que é que tu podes fazer?

— Ora, posso dar-te alguém a quem perdoares!

— Podes?

— Claro! — disse a Alma Amiga alegremente. — Posso entrar na tua próxima vida física e fazer qualquer coisa para tu perdoares.

— Mas por quê? Porque é que farias isso? — perguntou a Pequena Alma. — Tu, que és um ser tão absolutamente perfeito! Tu, que vibras a uma velocidade tão rápida a ponto de criar uma Luz de tal forma brilhante que mal posso olhar para ti! O que é que te levaria a abrandar a tua vibração para uma velocidade tal que tornasse a tua Luz brilhante numa luz escura e baça? O que é que te levaria a ti, que danças sobre as estrelas e te moves pelo Reino à velocidade do pensamento, a entrar na minha vida e a tornares-te tão pesada a ponto de fazeres algo de mal?

— É simples — disse a Alma Amiga. — Faço-o porque te amo.

A Pequena Alma pareceu surpreendida com a resposta.

— Não fiques tão espantada — disse a Alma Amiga — tu fizeste o mesmo por mim.Não te lembras? Ah, nós já dançamos juntas, tu e eu, muitas vezes. Dançamos ao longo das eternidades e através de todas as épocas. Brincamos juntas através de todo o tempo e em muitos sítios. Só que tu não te lembras. Já fomos ambas o Todo. Fomos o Alto e o Baixo, a Esquerda e a Direita. Fomos o Aqui e o Ali, o Agora e o Depois. Fomos o Masculino e o Feminino, o Bom e o Mau — fomos ambas a vítima e o vilão. Encontramo-nos muitas vezes, tu e eu; cada uma trazendo à outra a oportunidade exata e perfeita para Expressar e Experimentar Quem Realmente Somos. E assim, — a Alma Amiga explicou mais um bocadinho — eu vou entrar na tua próxima vida física e ser a “má” desta vez. Vou fazer alguma coisa terrível, e então tu podes experimentar- te como Aquela Que Perdoa.

— Mas o que é que vais fazer que seja assim tão terrível? — perguntou a Pequena Alma, um pouco nervosa.

— Oh, havemos de pensar nalguma coisa! — respondeu a Alma Amiga, piscando o olho.

Então a Alma Amiga pareceu ficar séria, disse numa voz mais calma:

— Mas tens razão acerca de uma coisa, sabes?

— Sobre o quê? — perguntou a Pequena Alma.

— Eu vou ter de abrandar a minha vibração e tornar-me muito pesada para fazer esta coisa não muito boa. Vou ter de fingir ser uma coisa muito diferente de mim. E por isso, só te peço um favor em troca...

— Oh, qualquer coisa, o que tu quiseres! — Exclamou a Pequena Alma, que começou a dançar e a cantar:
— Eu vou poder perdoar, eu vou poder perdoar!

Então a Pequena Alma viu que a Alma Amiga estava muito quieta.

— O que é? — perguntou a Pequena Alma. O que é que eu posso fazer por ti? És um anjo por estares disposta a fazer isto por mim!

— Claro que esta Alma Amiga é um anjo! — Interrompeu Deus — São todas! Lembra-te sempre: Não te enviei senão anjos.

E então a Pequena Alma quis mais do que nunca satisfazer o pedido da Alma Amiga.

— O que é que posso fazer por ti? Perguntou novamente a Pequena Alma.

— No momento em que eu te atacar e atingir, — respondeu a Alma Amiga — no momento em que eu te fizer a pior coisa que possas imaginar, nesse preciso momento...

— Sim? — interrompeu a Pequena Alma — Sim?

A Alma Amiga ficou ainda mais quieta.

— Lembra-te de Quem Realmente Sou.

— Oh, não me hei de esquecer! — gritou a Pequena Alma — Prometo! Lembrar-me-ei sempre de ti tal como te vejo aqui e agora.

— Que bom, — disse a Alma Amiga — porque, sabes, eu vou estar a fingir tanto, que eu própria me vou esquecer. E se tu não te lembrares de mim tal como eu sou realmente, eu posso também não me lembrar durante muito tempo. E se eu me esquecer de Quem Sou, tu podes esquecer-te de Quem És, e ficaremos as duas perdidas. Então, vamos precisar que venha outra alma para nos lembrar às duas Quem Somos.

— Não vamos, não! — prometeu outra vez a Pequena Alma. — Eu vou lembrar-me de ti! E vou agradecer-te por esta dádiva — a oportunidade que me dás de me experimentar como Quem Eu Sou.

E assim o acordo foi feito. E a Pequena Alma avançou para uma nova vida, entusiasmada por ser a Luz, que era muito especial, e entusiasmada por ser aquela parte especial a que se chama Perdão.

E a Pequena Alma esperou ansiosamente pela oportunidade de se experimentar como Perdão, e por agradecer a qualquer outra alma que o tornasse possível.

E, em todos os momentos dessa nova vida, sempre que uma nova alma aparecia em cena, quer essa nova alma trouxesse alegria ou tristeza — principalmente se trouxesse tristeza a Pequena Alma pensava no que Deus lhe tinha dito.

"Lembra-te sempre — Deus aqui tinha sorrido — não te enviei senão anjos."

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recebi da Bê, por e-mail.

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• O Guerreiro da Luz e seu temperamento

Paulo Coelho

O guerreiro da luz se permite viver um dia diferente do outro. Ele não tem medo de chorar mágoas antigas ou alegrar-se com novas descobertas. Quando sente que chegou a hora, larga tudo e parte para sua aventura tão sonhada. Quando entende que está no limite de sua resistência, sai do combate, sem culpar-se por ter feito uma ou duas loucuras inesperadas.

A história a seguir ilustra o que quero dizer.

Um homem em busca da santidade resolveu subir uma alta montanha levando apenas a roupa do corpo, e ali permanecer meditando o resto de sua vida.

Logo percebeu que uma roupa não era suficiente, porque ficava suja muito rápida. Desceu a montanha, foi até a aldeia mais próxima, e pediu outras vestimentas. Como todos sabiam que o homem estava em busca de santidade, entregaram-lhe um novo par de calças e uma camisa.

O homem agradeceu e tornou a subir até a ermida que estava construindo no alto do monte. Passava a noite fazendo as paredes, os dias entregue à meditação, comia os frutos das árvores, e bebia a água de uma nascente próxima.

Um mês depois, descobriu que um rato costumava roer a roupa extra que deixava para secar. Como queria estar concentrado apenas em seu dever espiritual, desceu de novo até o vilarejo, e pediu que lhe arranjassem um gato.

Os moradores, respeitando sua busca, atenderam o pedido.

Mais sete dias, e gato estava quase morto de inanição, porque não conseguia alimentar-se de frutas, e não havia mais ratos no local. Voltou à aldeia em busca de leite; como os camponeses sabiam que não era para ele – que, afinal de contas, resistia sem comer nada além do que a natureza lhe oferecia, mais uma vez o ajudaram.

O gato acabou rapidamente com o leite, de modo que o homem pediu que lhe emprestassem uma vaca.

Como a vaca dava mais leite que o suficiente, ele passou a bebê-lo também, para não desperdiçar. Em pouco tempo - respirando o ar da montanha, comendo frutas, meditando, bebendo leite, e fazendo exercício - transformou-se em um modelo de beleza. Uma bela moça que subira a montanha para procurar um cordeiro, terminou se apaixonando, e convenceu-o que precisava de uma esposa para cuidar das tarefas da casa, enquanto meditava em paz.

O homem ficou três dias em jejum, procurando saber qual a melhor decisão a tomar. Finalmente, entendeu que o casamento é uma benção dos céus, e aceitou a proposta.

Três anos depois, o homem estava casado, com dois filhos, três vacas, um pomar de árvores frutíferas, e dirigia um lugar de meditação, com uma gigantesca lista de espera de gente que queria conhecer o milagroso “templo da eterna juventude”.

Quando alguém lhe perguntava como havia começado tudo aquilo, ele dizia:

– Duas semanas depois que cheguei aqui, tinha apenas duas peças de roupa. Um rato começou a roer uma delas, e...

Mas ninguém se interessava pelo final da história; tinham certeza que era um sagaz homem de negócios, tentando inventar uma lenda para poder aumentar ainda mais o preço da estadia no templo.

Mas como um bom guerreiro da luz, ele não se importava com o que pensavam os outros; estava contente porque foi capaz de transformar seus sonhos em realidade.

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fonte: Guerreiro da Luz Online (edição 196), publicação de www.paulocoelho.com.br
Copyright @ 2009 Paulo Coelho

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quarta-feira, 15 de abril de 2009

• Inaugurado Museu Farmacêutico Moura

Lú Albuquerque e Gilberto Moura

Lú Albuquerque

Por iniciativa do farmacêutico e bioquímico Dr. José Gilberto Perez de Moura, proprietário da Farmácia Natura, Pelotas ganha museu dedicado à memória farmacêutica.

Pioneiro do gênero no Rio Grande do Sul e terceiro no país, o Museu Farmacêutico Moura foi inaugurado na noite de 23 de março. Cerca de duzentos convidados prestigiaram a cerimônia que contou com a presença dos presidentes dos Conselhos Federal e Regional de Farmácia, entre autoridades, amigos, parceiros e meios de comunicação.

Lú Albuquerque, Nauro Júnior, Gabriela Mazza, Fátima Carvalho, Rose Perufo e Ubirajara MelloDE MEMORIAL A MUSEU

Confessando-se um apaixonado pela profissão de farmacêutico, Gilberto Moura conta que sempre colecionou objetos a ela relacionados. Quando a Farmácia Natura completou 25 anos ele já possuía considerável acervo de relíquias e curiosidades farmacêuticas. Decidiu, então, criar o Memorial Natura, um espaço para exposição que ocupava uma área de 16 metros quadrados no interior da Farmácia Natura. A idéia agradou tanto que o Memorial, cuja fama correu o Estado, começou a receber doações de diversas partes e precisou ser ampliado. Com um ano de fundação já ocupava uma área de mais de 50 metros quadrados.

As doações continuaram chegando, a coleção foi crescendo e o andar superior da Farmácia tornou-se pequeno para abrigar as peças – maquinários, vidrarias, medicamentos e propagandas antigas, livros raros, documentos preservados, além de importante coleção de medicamentos de vários países. Com a evidência da necessidade de um espaço físico maior e estimulado pelo grande número de visitas, principalmente estudantes, grupos da terceira idade e turistas, o empresário decidiu alugar e reformar o prédio ao lado da Natura. Para organizar o acervo, contratou duas acadêmicas do curso de Museologia do Instituto de Ciências Humanas da UFPEL – Nathalia Santos da Costa e Heloisa Helena da Silva Freitas.

O Museu Farmacêutico Moura tem 360 metros de área e, nos fundos, contará com uma cafeteria. Uma vez que a Farmácia Natura tem ligação interna com o museu, oportuniza ao cliente que estiver esperando seu remédio manipulado a opção de viajar pela história da farmácia no mundo.

ACERVO

Mais de 3 mil objetos do Brasil e de 32 países estão expostos em vitrines, paredes, mesas, álbuns e DVD. Um aparelho de TV mostra propagandas de remédios e de produtos de perfumaria de várias épocas. A peça mais antiga, datada de 1835, é um laboratório de campo – uma caixa de madeira, com várias divisórias que continham o material necessário para fabricação dos remédios. Alternativa da época, permitia aos farmacêuticos que iam à casa dos pacientes prepararem os medicamentos na hora. Almanaques produzidos pelos laboratórios e distribuídos nas farmácias, semelhantes a revistas e muito concorridos nas décadas de 70 e 80, continham dicas de saúde, curiosidades, palavras cruzadas e novidades em medicamentos. A sessão "Remédios do Mundo" foi inspirada no modelo de Ricardo Gurvitz que há anos guarda mostras de medicamentos dos países que visita. "Os amigos viajavam para o exterior e traziam remédios em lugar de presentes", diz o farmacêutico.

Embora declare não ter preferência por uma ou outra relíquia, Gilberto Moura reconhece o valor sentimental de diversos objetos. Como exemplo, os três primeiros frascos de remédios da coleção, doados pela farmácia De Faria (Rio de Janeiro), onde ele trabalhou enquanto cursava pós graduação na década de 70. Lugar especial reservado à escrivaninha pertencente ao avô, Dr. Rouget Perez, conhecido químico pelotense. Também uma receita, prescrita em 1959 por seu pai, Dagoberto Moura, então médico pediatra, doada por uma ex-paciente do mesmo.

O Museu Farmacêutico Moura impressiona tanto pela quantidade, variedade e qualidade das peças, quanto pelo requinte das instalações. Doações continuam chegando e o empresário informou que há um segundo piso ainda sem uso. Perguntado sobre o montante investido na realização do que ele considera um sonho, Gilberto Moura diz que o museu é um presente para Pelotas e não se costuma revelar o custo de um presente.

VISITAÇÃO

Funcionando diariamente, das 9h às 18h, em sua primeira semana de inauguração o museu recebeu quase duzentas visitas por dia. A entrada é franca e visitação por grupos pode ser agendada previamente pelo telefone 2128-2128 ou no local – rua XV de Novembro, 612.
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fonte: 3º Milênio
fotos: 1- Lú Albuquerque com Gilberto Moura (foto: Laureano Bittencourt)
2- com Nauro Júnior, Gabriela Mazza, Fátima Carvalho, Rose Perufo e Ubirajara Mello (foto: Gustavo Vara).
3- com Equipe Farmácia Natura e amigos (foto: Gustavo Vara)
4- com Quelen e Zé (foto: Laureano Bittencourt)

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sábado, 4 de abril de 2009

• Parabéns prá nós!!!

Inter 100

Tu podes ser de Caçapava, de Vacaria ou do Ceará.

Tu podes ser Branco, Índio ou Escurinho.

Tu podes ser um Figueroa, como o Elias, ou um Silva, como o Célio.

Teu "apelido" poder ser Paz, Benitez ou Gamarra, mas teu apelido pode ser Oreco, Nena ou Guina.

Tu podes ser chamado de Claudião ou de Fernandão, mas também podem te chamar de Jajá ou de Teté.

Tu podes ser um Claudiomiro, mas também podes ser Magrão. Tu podes ser um Gato, como o Fernandez, ou um Pato, como o Alexandre. Tu podes ser um Tesourinha, mas também, um Bodinho. Tu podes ser um Falcão, ou simplesmente, um Gabiru.

Tu podes ser tudo isso e muito mais, mas tu sempre serás um só. Não importa a tua origem ou a tua cor. Não importa o teu nome nem o teu apelido. Não importa o teu tamanho nem a tua idade.

Tua pele é vermelha, tu és um colorado.

Tu és Internacional e, hoje, tu tens 100 anos de idade.

Feliz Aniversário!

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Recebi o texto da Cris Marteletti, pelo Orkut. Adorei!
imagem: da internet.

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sexta-feira, 3 de abril de 2009

• Sport Club Internacional, 100

S C Internacional

Mauro Beting

Naquela última noite, nos Eucaliptos, Tesourinha e Carlitos viram as luzes se apagando no estádio. Foram até as goleiras, retiraram as redes do velho campo colorado, e deixaram nuas as traves naquelas trevas do entrevado 1969 brasileiro. Era a última cerimônia antes da inauguração do Beira-Rio. Onde iniciaria o ciclo vitorioso e virtuoso que começou com um Falcão imperial nos anos 70 e acabou num Gabiru iluminado na noite japonesa e mundial, em 2006.

Tudo ficara escuro nos Eucaliptos no último ato da velha cancha naquele fim de verão de 1969. Pouco antes do verão de 1975, tudo parecia cinza naquela tarde de 14 de dezembro, em Porto Alegre. Até um raio de sol iluminar a grande área onde o ainda maior Figueroa subiu para anotar o gol do primeiro dos três Brasileiros da glória do desporto nacional naqueles anos 70. O maior time do país em uma das nossas melhores décadas. O melhor campeão brasileiro por aproveitamento, no bicampeonato, em 1976. O único campeão invicto nacional, em 1979.

O Internacional centenário. O clube da família italiana Poppe que deixou São Paulo e Rio para fazer a vida em Porto Alegre, em 1909. Dizem que tentaram jogar bola no clube alemão – e não teriam deixado; tentaram jogar tênis, remar, dar tiro – também não deixaram. Então, juntaram um time de estudantes e comerciários para fazer um clube que deixasse entrar gente de todas as cores e credos. Dois negros assinaram a ata. O primeiro “colored” da Liga da Canela Preta (Dirceu Alves) atuou pelo clube em 1925, enquanto o rival só foi aceitar um negro em 1952 – justamente o Tesourinha, glória gaudéria nos anos 40, na década do Rolo Compressor que durou 11 anos, e dez títulos estaduais.

Inter que ergueu estádios com o torcedor que vestiu a camisa, arregaçou as mangas, e construiu arquibancadas de cimento armado e amado. Inter que apagou as luzes dos Eucaliptos para acender um gigante na Beira-Rio e ascender aos maiores lugares de pódios brasileiros, sul-americanos e mundiais. Superando potências e preconceitos, fincando a bandeira colorada da terra gaúcha no gramado do outro lado da Terra, vencendo um gaúcho genial como Ronaldinho e um Barcelona invencível aos olhos da bola.

Mas quem ousa duvidar da pelota que peleia? Dizem que o futebol gaúcho só é duro, só é viril. Diz quem não viu o Inter de Minelli, fortaleza técnica, tática e física. O Rolo Compressor inovador no preparo atlético e no apetite por gols. O futebol que ganhou o mundo em 2006 marcando como gaúcho, e contra-atacando como o alagoano Gabiru. Campeão com gringos como Figueroa, Villalba, Benítez, Ruben Páz, Gamarra, Guiñazú e D’Alessandro; com forasteiros como Fernandão, Valdomiro, Manga, Falcão, Bodinho, Dario, Larry, Lúcio, Nilmar, Mário Sérgio e Pato; gaúchos como Tesourinha, Carlitos, Oreco, Nena, Taffarel, Carpegiani, Chinesinho, Batista, Mauro Galvão, Dunga, Flávio, Paulinho, Claudiomiro, Jair e Rafael Sóbis.

Tantos de todos. Nada mais internacional. Poucos como o Internacional centenário. Aquele time de excluídos que, em 100 anos, já tem o sétimo maior número de sócios do planeta. São mais de 83 mil que têm mais que uma carteirinha. Eles têm um clube para amar que não depende de documento. Números e nomes não sabem contar o que uma bandeira vermelha pode fazer à sombra de um eucalipto.

Uma bandeira rubra pode ensolarar um estádio apagado, uma tarde cinzenta, e o mundo na terra do Sol Nascente. Aquele que iluminou Figueroa, aquele que inspirou Gabiru, aquele que neste quatro de abril vai nascer mais vermelho.

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Mauro Beting é jornalista do Grupo Bandeirantes de Comunicação e Grupo LANCE!
fonte: www.lancenet.com.br
imagem: www.internacional.com.br

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quarta-feira, 1 de abril de 2009

• Relacionamento afetivo

namoroLuiz Antonio Gasparetto

• Não é justo tentar mudar as pessoas (elas nunca mudarão por sua causa). Você é que precisa de humildade para aprender a lidar com elas, sem lançar mão de julgamentos.

• Os outros não mudam (porque cada um caminha naquilo que tem de melhor). Você é que tem de fazer uma mudança em si próprio, para se sentir melhor. E você só muda quando pára e puxa: "Estou ruim comigo. Vou mudar".

• As pessoas não estão aqui para mudar a fim de satisfazer as suas fantasias. Elas são o que podem ser. "Ele (a) é ele (a)". "É pegar ou largar".

• É injusto julgar as pessoas. Você deve ver o fundo delas, ouvi-las, investigar a situação com calma.

• Não suponha pelos outros. Pergunte e escute as pessoas para conhecê-las melhor. Ouça, registre e respeite.

• Há pessoas que passam por experiências diferentes das suas, razão pela qual você precisa compreender os problemas delas.

• Quando você se rende à humildade e aprende a lidar com os outros a sua inteligência entra em ação e encontra saídas para os problemas.

• É errado exigir que as pessoas o amem como você quer. Não devemos exigir dos outros mais do que eles podem nos oferecer.

• As pessoas só podem dar o que têm.

• Quando você exige demais de uma pessoa, ela se fecha e passa a mentir e omitir-se.

• Nunca exija dos outros o que você não consegue fazer por si próprio.

• Ninguém o trata bem pelo fato de você tratá-lo bem.

• Quanto mais eu sou alguma coisa para mim, mais a pessoa (à qual me apego) se afasta.

• Você só é responsável afetivamente por si próprio.

• É importante impor limites às pessoas, caso contrário elas nunca saberão até onde podem ir.

• Todos lançam mão do "teste do abuso" o tempo todo. Não se torne passível de abuso, senão você cairá.

• "Você consigo" tem de ficar forte. Forte o suficiente para ninguém perturbá-lo.

• O mundo não vai melhorar. Você é que tem de ficar mais forte e não se machucar com as coisas.

• Quanto mais forte consigo você ficar mais respeito das pessoas terá.

• Quanto mais você ajudar os outros, com sentimento de "pena", "tadinho", tais pessoas, das quais você sentiu pena e que receberam sua ajuda, lhe darão uma, duas, três, quatro facadas, quantas elas puderem.

• Desprezamos a pessoa de quem abusamos, porque nos sentimos humilhados por termos recebido tanto dela. Sentimo-nos fracassados e impotentes, uma vez que a pessoa corre e faz tudo por nós. Quanto mais a pessoa realiza algo para nós, mais impotente ainda nos sentimos.

• As pessoas são claras. Elas se mostram. Você é que se ilude.

• Nunca faça idéia de uma pessoa antes de conhecê-la.

• Conviva com a pessoa para saber como ela é.

• Quem acredita nos outros é burro.

• Fantasiar no terreno afetivo é perigoso. Embora você sonhe com o "Príncipe Encantado", sempre terá pela frente um parceiro humano, falível, repleto de erros. Viva a realidade.

• Num relacionamento, os parceiros devem concentrar esforços para a união.

• Ciúme e cobrança não passam de baixaria. Quem deles lança mão se humilha, se desvaloriza, cai.

• Ciúme é sinal de baixa auto-estima.

• O ciúme é uma doença porque destrói a pessoa, o relacionamento, o amor que existia, o tesão. Causa sofrimento à pessoa. Por isso, o ciúme não pode ser considerado amor, pois o amor não é destrutivo.

• O amor não prende, mas, sim, liberta. Ele torna a pessoa feliz, dá sossego, paz, constrói, ajuda, leva para frente.

• Amor sem inteligência é suicídio.

• Amor é diferente de necessidade, dependência.

• Quem não se ama não ama ninguém.

• O amor primeiramente nasce em você e depois se expande para os outros.

• Desvio psicológico do ciumento: tratar-se como porcaria e pôr o parceiro acima dele.

• Ninguém pertence a ninguém. Existe o "estar" com alguém, repartindo. Não existe o "meu".

• Você precisa se encarar, senão será dependente e não terá bons relacionamentos.

• Regra dos relacionamentos: quanto mais você cobra e quer do companheiro menos você tem dele.

• Envolver-se com alguém é enfrentar a si próprio, aprender a lidar consigo. Você aprende sobre os seus sentimentos, sobre você.

• Num relacionamento, o que você não pode perder de foco é você.

• É você que está em jogo num relacionamento, e não este. Você é mais importante que ele. O relacionamento é conseqüência.

• Você tem medo de perder uma pessoa? Como se ela não fosse substituível...

• Só se perde o que não se tem.

• Posicione-se ao lado de pessoas positivas. Esta deve ser a moradia da sua vida.

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texto recebido por e-mail, da Bê.
imagem: da internet

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terça-feira, 31 de março de 2009

• Fui ajudá-lo chorar

mãosComo anda seu envolvimento com as outras pessoas?

Você é daqueles que se fecham em seus problemas, em suas dificuldades, nem sequer querendo saber se existe alguém à sua volta que precisa de ajuda?

Ou você é daquelas almas que já consegue se envolver com as dores alheias, procurando diminuí-las, ou pelo menos não deixando que alguém sofra na solidão?

Há uma certa passagem que pode ilustrar isso; passagem vivida pelo autor Leo Buscaglia, quando, certa vez, foi convidado a ser jurado de um concurso numa escola. O tema da competição era: "a criança que mais se preocupa com os outros".

O vencedor foi um menino cujo vizinho – um senhor de mais de oitenta anos – acabara de ficar viúvo. Ao notar o velhinho no seu quintal, em lágrimas, o garoto pulou a cerca, sentou-se no seu colo e ali ficou por muito tempo.

Quando voltou para sua casa, a mãe lhe perguntou o que dissera ao pobre homem.

Nada – disse o menino – ele tinha perdido a sua mulher, e isso deve ter doído muito. Eu fui apenas ajudá-lo chorar.

A pureza do coração das crianças é sempre fonte de ensinamentos profundos.

Geralmente costumamos dizer que não estamos aptos a ajudar alguém, por não sermos capazes, ou porque sabemos tão pouco para consolar.

Para muitos, esta é uma posição de fuga, uma desculpa que encontramos para mascarar o egoísmo que ainda grita dentro de nossa alma, dizendo que precisamos primeiro cuidar de nós mesmos, e que os outros são menos importantes.

Para outros, isso reflete a falta de esclarecimento, pois precisamos compreender que todos temos capacidade de auxiliar.

Não nos preocupemos se não conhecemos palavras bonitas para dizer, ou se não podemos conceber uma saída miraculosa para uma dificuldade que alguém atravesse.

Nossa companhia, nosso ombro amigo, nosso dizer "estou aqui com você", são atitudes muito importantes.

Muitas vezes, o que as pessoas precisam é de alguém para chorar ao seu lado, para estar ali, afastando o fantasma da solidão para longe, e não permitindo que os pensamentos depressivos tomem conta de seu senso.

Outras vezes, mais importante que os conselhos, que as lições de moral, é o nosso abraço apertado, nosso tempo para ouvir o desabafo de alguém.

Não precisamos ter todas as respostas e soluções dos problemas do mundo em nossas mãos, para conseguir ajudar.

Os verdadeiros heróis são aqueles que ofertam o que tem, o que sabem, e, mais do que tudo, ofertam seus sentimentos, suas lágrimas aos outros.

...............
Você sabia que não precisamos dizer "meus pêsames" às pessoas, quando enfrentam a morte de um ente querido?

O dicionário nos diz que a palavra "pêsame", significa pesar pelo falecimento ou infortúnio de alguém, e assim sendo torna-se um termo muito pesado, já que aprendemos a compreender a morte, não como um desastre, um infortúnio, e sim uma passagem, uma mudança na vida daquele que parte, e daqueles que ficam.

Não nos preocupemos em ter algo para dizer. Um abraço fala mais do que mil palavras. Uma prece silenciosa é como uma brisa suave consolando os corações que passam por este momento.

* * *
imagem: da internet.
texto (recebi de Miriam Mussi): Equipe de Redação do Momento Espírita, com base nas seguintes fontes: Histórias para pai, filhos e netos (Paulo Coelho); Dicionários Aurélio e Michaelis; Web Site Etiqueta.zip.net

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• El hombre que no habla

Isabel Nogueira

El hombre que no habla
no le dice te quiero a su niña
no le dice que la encuentra muy guapa
y que bella es la presencia de ella en su vida
y como ella le hace feliz.
A veces siente eso, pero esta tan acostumbrado a no decir
que su corazón amarillo se olvidó de como eran las palabras
tan acostumbrado está a habitar las tierras tercas de que decia Neruda.

La mujer para él estaría mejor si fuera quizás callada y ausente,
conforme con su silencio y no deseando más
que su efectiva y viril presencia al lado de ella.
Que se acostumbrara a no decir tambien, y que cuando lo hiciera,
supiera que no haria falta una contestación de él.

La mujer buscaría también el amarillo en su corazón,
y serían felices con el no decir.
Pero hay distancia en el no decir,
y melancolia en el corazón amarillo.
Él mundo interno de ella se contorcia de ganas de hablar.
Por eso le pedia que le contara las cosas que iban por su corazón,
que pensara en porque no le gustaba hablar,
que fuera al que tiene las herramientas que hacen con que uno diga y
por medio del decir que alcanze reconocer sus sentimientos.

A veces el hombre cambiaba, por unos pocos dias o semanas,
para luego volver a callarse
y perderse adentro de su propio pecho.
Poquito a poco ella empezó a darse cuenta de que él no tenía
el mapa de su mundo interno.
Que muchas veces era atropellado por sus propios sentimientos,
y se atrapaba en las redes que no sabia dónde empezaban ni dónde terminaban.

Ella por mucho tiempo se ocupó de traducirle,
de nombrarle los sentimiento,
de hablar por los dos,
de intentar una mezcla rara de charla loca
dónde ella decía por él y ella misma contestaba.
Y tanto le queria
que sentia el corazon amarillo como si fuera suyo.

Encontró en si misma la melancolia y el silencio,
y sus ganas de cuidar hicieran con que
se ocupara de él,
se preocupara por él,
caminasse por los caminos de su mundo interno intentando ayudarle a mapear las zonas de peligro
y ofreciera con generosidad todo lo que sabia dar.

No se puede decir que el no ofrecía tambien lo que sabia.
su amor, su compañia, los cuidados del dia a dia,
el estar a su lado en todos los momentos
y apoyarla en lo que necesitara.
su presencia estaba allí, aunque
muchas veces la mirada lejana la hacia dudar si estaba de verdad con ella.

Pero ella empezó a reconocer la necesidad de palabras que habia nacido con ella,
y que aunque la haya intentado contener, hablaba más y más alto a cada dia.
Percibia que aunque el hombre que no habla le daba todo el amor que sabia,
habia en ella una necesidad de reconocimiento,
una necesidad de que el cuerpo y el alma del hombre amado
diciera lo que veia en ella y la reconfirmara
con el cariño y el amor de sus palabras.

Y con el tiempo,
ella se dió cuenta
de que el hombre que no habla
jamás iba a decir.

* * *
recebi da autora. me emocionei! até chorei. e ela autorizou publicar...
Obrigada, Isa! é lindo! amei!

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segunda-feira, 30 de março de 2009

• Quando um homem ama uma mulher - e vícios!

Yub e Cris

Quando pensamos em vícios, geralmente nos remetemos às drogas. Porém sabemos que os vícios podem ser tanto físicos como emocionais. Existem pessoas viciadas em drogas, outras em alimentos, e ainda, aquelas que são viciadas em emoções ou em algum tipo de relacionamento.

A busca ansiosa pela vivência do vício tende a esconder necessidades internas que não estão encontrando oportunidades saudáveis de satisfação. Quando alguém, por exemplo, quer comer mais e mais, mesmo estando sem fome, talvez esteja mascarando uma fome por nutrição emocional. Quem sabe quer mais carinho e sentir-se protegido? Seu vício de comer, portanto, pode mascarar necessidades internas de ter mais atenção de sua família, por exemplo. E o que leva uma pessoa a buscar no vício o prazer que poderia ser saciado por meios bem mais construtivos?

É bem possível que o vício, seja este qual for, represente uma fuga da realidade. A pessoa tem medo de reconhecer e expressar diretamente suas mais profundas necessidades. Provavelmente ela considera, mesmo a nível inconsciente, que sofrerá menos ao se envolver com algum vício do que expondo suas carências, sua revolta e seus desejos. Então, em vez de declarar o que precisa, procura no vício tanto o esquecimento provisório desse anseio quanto o anestésico dessa dor de não se saciar verdadeira e saudavelmente. Prefere escapar daquilo que a faz sentir-se vazia através de alguma compulsão. E acaba aumentando esse mesmo vazio quando passa o efeito da "droga", ainda mais que este poderá ser acompanhado de muita culpa e desconforto.

Há um princípio na Teoria Sistêmica (Familiar) que comprova esse fato. O princípio chama-se Homeostase e refere-se ao processo autorregulador que mantém a estabilidade do sistema e protege-o de desvios e mudanças. Na família, representa uma tendência da mesma em manter um certo padrão de relacionamento e empreender operações para impedir que haja mudanças nesse padrão de relacionamento já estabelecido.

Sendo assim, quando o "viciado" melhora, a família, ou um outro integrante específico, tende a piorar para manter o equilíbrio na dinâmica familiar. Nesse caso, caberá a cada um dos envolvidos nesse processo doloroso tentar resolver os conflitos juntos, com cada qual fazendo uma auto-observação. A ideia é entender que cada um tem um papel na família, mas que isso não deve ser permanente. Devemos considerar que podemos estar alimentando o vício do outro, em prol de uma autossatisfação inconsciente, a qual pode ter uma baixa autoestima por trás. Não é fácil aceitarmos a mudança do outro em um relacionamento familiar (e aqui se incluem também os casais), pois isso implica que também teremos que fazer a nossa parte na mudança. Podemos tentar manter o mesmo padrão ou promover a autotransformação de todo o sistema familiar.

Um exemplo é o da mãe que se sacrifica profissional ou afetivamente para cuidar de seu filho viciado. Quando este começa a melhorar, ela se sente confusa. Aquele papel que desempenhava na família, servindo-o quase que exclusivamente, é abalado. Agora ela terá de cuidar da sua vida afetiva ou profissional, as quais relegou em função do sacrifício que fez em ser útil ao filho. Inconscientemente, ela tende a evitar esse compromisso com seu parceiro e seu trabalho. Procura manter a função de servir ao filho. Eis a homeostase em ação. Ela, diante da melhora do filho, também precisa fazer um movimento progressista. Envolver-se de uma nova maneira com seu lado afetivo e profissional é o que é pedido dela nessa nova dinâmica familiar. Se ela fizer isso, estará ajudando seu filho, a si mesma e todos os familiares.

Podemos encontrar essa situação bem exemplificada no filme "Quando um homem ama uma mulher." Diante da recuperação de sua mulher Alice Green (Meg Ryan), Michael Green (Andy Garcia) também precisa mudar muitos comportamentos. O papel que desempenhava na dinâmica familiar de sua vida conjugal e na criação das duas filhas precisou ser revisto, de modo a acompanhar os progressos de Alice. Enquanto Michael não percebeu essa necessidade, sua postura, de certa forma, alimentava o vício dela e colocava em risco a relação deles.

Algumas pessoas se casam sem querer ver como o outro é realmente. Então muitas vezes o que no início da relação parece ser legal ou engraçado, depois se torna o pivô das brigas e conflitos no relacionamento. No filme isso fica implícito, mas é possível notar que a princípio Michael se divertia com as atitudes de Alice quando ela estava alcoolizada. Provavelmente ele poderia ter convivido com isso durante todo o casamento e não ter percebido que aquilo era um problema para Alice. De certa forma alimentou o vício dela de maneira inconsciente (ou podemos dizer também que ele reforçava o comportamento de Alice). Com isso, ele também se mantinha em seu papel de homem maduro e responsável por todos.

É bom ressaltar que em uma família, seja com filhos ou não, todos são responsáveis pela dinâmica familiar. Então se há um viciado, o problema não é somente dele, é de todos os integrantes. Cabe a cada um perceber seu papel e assumir a responsabilidade nos relacionamentos. Todos somos co-responsáveis em uma família. Ao percebermos isso todos irão se envolver na resolução de problemas, sem definir vítimas nem culpados.

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fonte: yub-universosimbolico

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quinta-feira, 26 de março de 2009

• Medicina do Céu

Uma medicina do céu está disponível para a cura dos males do coração.

Jose Maria

Vênus em posição de grande proximidade da Terra, se encontra no mesmo grau que o Sol, em Áries, no dia 27 de março, sexta-feira – Viernes, dia de Vênus (veja o mapa).

Vênus rege o coração invisível, o coração de amor, o quarto Chakra (Anahata), a glândula Timo, o íntimo, a intimidade. O Sol rege o coração do sistema solar, é o símbolo da eterna transmissão de vida. É o planeta que nosso corpo rege o coração físico.

A conjunção entre Vênus Retrógrado e o Sol, a 6 de Áries, por seu alinhamento com a Terra, justo quando ocorre a aparição do primeiro filete de Lua Crescente da primavera (hemisfério norte) sugere a abertura de um Portal no Céu, que se abre uma única vez a cada oito anos, marcando o início de um novo ciclo em nossa vida e criando uma oportunidade de conexão entre o nosso coração físico, o coração espiritual e invisível do amor com o coração do sistema solar.

A cada um ano e oito meses Vênus Retrógrado e o Sol se encontram de novo, mas em outras posições do Zodíaco, de modo a completarem um ciclo de cinco conjunções em oito anos. Essas conjunções distam entre si na eclíptica, em aproximadamente 72 graus, formando uma estrela de cinco pontas perfeita, ou um pentagrama: no seu mapa, o seu Pentagrama Individual de Proteção.

O coração de um ser humano, em perfeito estado de saúde, bate em média 72 vezes por minuto. São 72 anos que o Sol leva para retrogradar um grau na eclíptica. A divisão de um círculo (360 graus) por 72, desenha a Estrela de Cinco Pontas de Vênus dando origem a uma Geometria Sagrada nas proporções perfeitas do número áureo observadas no desenvolvimento de todas as formas espirais vivas na natureza, desde as conchas (o nautilus), as flores, até as galáxias.

Derivam do desenho desse ciclo perfeito no céu, os atributos de Harmonia e Beleza Celestiais associados ao planeta Vênus.

Quem já assistiu à primeira aparição matutina de Vênus no mar, que ocorre alguns dias após a conjunção exata, sobre o horizonte oriental anunciando o nascer do Sol é capaz de compreender a alma dos artistas, o porquê que os poetas cantam em versos e prosas o esplendor da Estrela d'Alva. É onde Botticelli se inspirou para pintar o nascimento do amor, lá onde a Mente Universal dos arquétipos se origina para criar o mito de Afrodite.

Na antiguidade os povos de Mesoamérica aguardavam a primeira aparição deste planeta no céu oriental no amanhecer para "venerar" o novo período que ali se inicia, e para isso construíram Templos e observatórios astronômicos que podem ser localizados por toda América Central, inclusive Mexico e península de Yucatan, onde ainda hoje fazem seus rituais e cerimônias nessa ocasião.

Desde 6 de março, o planeta Vênus encontra-se em sua fase de retrogradação. Visto da Terra, aparecendo no por do Sol cada dia um pouco mais baixo, e na eclíptica parecendo andar para trás - na direção contrária a do Sol. A "estrela" vésper encontra-se entre a Terra e o Sol e logo aparecerá matutina.

Dizem os antigos aztecas que nessa posição, o "planeta do amor", assume a polaridade masculina e sua face guerreira (Quetzalcoatl - A Serpente Emplumada), descendo gradativamente em direção ao horizonte, como que submetido à irresistível força de atração, ou magnetismo feminino da Terra (Xoquiquetzal - A Flor Preciosa), até desaparecer mergulhando no horizonte ocidental, quando entra em conjunção com o Sol.

O RITUAL DA ABERTURA DO CORAÇÃO

Aprendi com um Ancião Maia a saudar o Sol.

O Sol é o grande OMITAMA do Universo! Fonte de toda vida, energia e amor.

Antes do Sol nascer podemos nos colocar de frente para o horizonte, fazer uma reverência saudando o Coração do Céu e outra para o Coração da Terra. Agradecer profundamente a oportunidade de estarmos vivos, em processo de evolução e desenvolvimento interior, despertando assim o nosso Ser para a conexão com o momento sagrado, arquetípico dessa passagem, de todos os nascimentos, que é a alvorada, a qualidade espiritual da casa XII, em nosso mapa astrológico.

Essa é também a dimensão da auto-cura (a casa XII), o lugar onde a natureza recorre para criar a vida, as estrelas e constelações - é lá onde o Ser Humano também recorre para recriar-se celularmente, e promover o processo de regeneração e auto-cura, mesmo aqueles que dormem nesse momento do nascer do Sol. A única diferença entre você que está desperto em seu Ser para a auto cura e aquele que também se recria mas está adormecido, é que você sabe disso, e ele não. E essa é a compensação voluntária de suas ações.

Aprendi que antes mesmo de molhar a cara com água ao despertar, precisamos lavar as mágoas, "a má água", e demais sentimentos negativos, que turvam nosso coração.

Ensinaram-me que o nosso coração guarda um "colibri rojo" (beija-flor vermelho) que precisa ser libertado nos primeiros raios de Sol, para mergulhar no manancial da vida que se renova todos os dias, e banhar-se na luz para retornar dourado a sua morada, em nosso coração.

A partir de 28 de março vale a pena ir ao horizonte, onde nasce o Sol para saudá-lo nesse alvorecer de um novo ciclo, nessa ocasião e celebrar a aparição de Vênus matutina, a "Estrela d'Alva". Essa é uma das pontas do seu Pentagrama Individual de Proteção, que se formará ao longo de oito anos. No Rio de Janeiro, a pedra do Arpoador é um bom lugar para essa observação.

Se quiser pode levar uma pedra semi preciosa ou preciosa. A ametista é preferida, pois traz em seus significados a cor violeta e entra em ressonância com os raios do amanhecer. Também pode ser algum Rubi ou um brilhante de pureza especial. Os diamantes são as pedras do Sol.

Dizem que os cristais são os minerais mais evoluídos, pois absorvem a luz e por isso se "impregnam" da informação disponível no céu do momento. Mas a luz mesmo que as pedras estarão absorvendo é a de sua própria consciência renovada, na atitude de querer mudar alguma coisa referente aos seus sentimentos: a consciência de seu coração.

Se em algum outro momento de sua vida for preciso lançar mão de um auxílio para as dores do coração não visível, pode colocar sobre o seu chakra cardíaco a pedrinha "imantada" pelas qualidades positivas de Vênus e Sol em Leão, lembrar-se da existencia do amor celestial por você, pelo simples fato de estar vivo.

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fonte: Oficina de Astrologia.
Recebi do Hector Othon.
Veja mais informações clicando aqui.

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terça-feira, 24 de março de 2009

• A Hora do Planeta



Primeiro filme da campanha de mobilização pela Hora do Planeta. A locução do vídeo foi feita pelo ator Marcos Palmeira, que também aderiu ao movimento.

Participe você também!

No dia 28 de março, apague as lâmpadas de sua sala às 20:30h, por 60 minutos, e participe do ato simbólico que vai mostrar a disposição do brasileiro em combater as mudanças climáticas.

WWF

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• Conflitos nos relacionamentos: Vênus retrógrado até 17/04!

Vênus Retrógrado

Yub

Saudações VENUSIANAS a todos!!

Vênus está em movimento retrógrado desde 06/03/2009. Vênus é símbolo de relacionamentos. As relações sociais e afetivas estão dentro do simbolismo de Vênus.

Quando um Planeta está em movimento retrógrado, há uma necessidade de reavaliarmos as funções por ele representadas.

Portanto, até 17/04/2009, estamos numa fase de reavaliar (retrógrado) nossos relacionamentos (Vênus), seja com algum amigo, com a pessoa parceira ou com as pessoas de modo geral (Vênus).

Alguns mal entendidos e conflitos afetivos e sociais, com a pessoa parceira ou um amigo, poderão necessitar de ajustes. Reavaliar nossos valores afetivos e interpessoais é importante.

Muitas vezes observamos uma pessoa com quem tivemos um relacionamento no passado, seja afetivo ou não, reaparecendo em nossa vida. É como se ela representasse a oportunidade de revermos os valores que tínhamos na época que relacionamos com ela. E observar os atuais valores que elegemos em nossas relações atuais, principalmente com a pessoa parceira.

O que vc valoriza e gosta em um intercâmbio social e afetivo? Seus amigos e a pessoa parceira correspondem a tais valores e gostos?

Vênus, regente de Libra no que tange a relacionamentos, pode representar também nossos elevados ideais quanto a um relacionamento justo, bacana, satisfatório. Corremos o risco, por exemplo, de exigirmos bastante da pessoa parceira nesta fase - e também dos amigos. Queremos que quem se relaciona conosco corresponda às nossas altas expectativas de intercâmbio social e afetivo.

É saudável, portanto, reavaliarmos como estamos reagindo às decepções afetivas e sociais. Até que ponto esperamos do outro algo que, no fundo, é uma expectativa irrealista para esse outro corresponder?

Vc tem cobrado bastante da pessoa parceira e de seus amigos/sócios e se decepcionado com eles? Está obtendo a insatisfação afetiva e interpessoal da pessoa parceira e de seus amigos? Considera-se necessitando se envolver em vários conflitos em seus relacionamentos, principalmente com a pessoa parceira?

O diálogo em busca de entendimento no qual haja um equilíbrio entre o dar e o receber (símbolo-mor da necessidade venusiana/libriana de acordos justos em que cada parte de uma relação merece ser respeitaca e valorizada) é fundamental nesta fase.

O problema é que esta Vênus retrógrada está nada mais nada menos do que no impulso signo de ÁRIES. Cobranças irrealistas sobre a conduta e os valores da pessoa parceira e de quem se relaciona conosco de algum modo estão coloridas pela impulsividade, pela agressividade e por uma franqueza que pode doer ao ferir o outro.

Decisões súbitas de se separar/romper e brigas pela impaciência de se resolver no diálogo os conflitos interpessoais e afetivos podem ser uma tônica nesta época. Áries não tem muito saco para esperar e resolver os desajustes afetivos e sociais com diplomacia e justiça. Quer logo resolver imprudentemente os conflitos. E isso pode colocar mais lenha na foqueira. Pode acentuar os desajustes afetivos e interpessoais.

Relações que terminaram tendem a ser retomadas. Pelo menos um dos parceiros pode querer voltar nesta época. Relações que se iniciam podem ser reavaliadas e os parceiros decidirem termina-la. Um vai e vem, um briga, ata-desata, desentende entende e desentende de novo pode rolar até 17/04. Todo esse movimento faz parte da dinâmica de reavaliações e resoluções de conflitos deste período em que Vênus está retrógrada.

Talvez seja legal a busca por reavaliar e decidir justamente acordos por meio de uma franqueza assertiva e corajosa, em vez de uma impaciência agressiva com a outra pessoa, seja a pessa parceira ou colegas/amigos.

Beijos venusianos-arianos nocês...

* * *
fonte: yub-universosimbolico

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