Ogum das matas sou eu... sou eu...
Ogum das matas sou eu... sou eu...
Quem não me conhece vai me conhecer
Quem não me conhece vai me conhecer
Eu sou lanceiro eu sou flecheiro
eu sou guerreiro Ogum sou eu
Eu sou lanceiro eu sou flecheiro
eu sou guerreiro Ogum sou eu
As sete espadas saíram do mar
As sete espadas saíram da terra
As sete espadas rasgaram o céu
Eu andei por ruas desertas
e um manto azul me escondeu dos perigos.
Eu andei por estradas longas
e um manto vermelho me cobriu dos inimigos.
Eu andei por terras, asfaltos e mares
e um manto prateado afastou de mim o medo.
Meu pai e poderoso Ogum!
Senhor das sete serpentes
Senhor dos sete anéis sagrados
Deito a teus pés no dia de hoje e sempre
para em louvor agradecer a tua proteção!
Ogunhê!
Orientações para 2012
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sexta-feira, 23 de abril de 2010
• Ogunhê! Salve Ogum!
As sete espadas saíram da mata
Oração a São Jorge, na voz de Pedro Bial
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Um comentário:
Ogum
Cantavam num tal tempo e canto, um conto,
Que um moço tendo na aldeia chegado
Tentou conversar em vão e ficou tonto
Sem respostas de um povo silenciado.
O tal moço sentiu-se furioso,
Por fantasiar aquela zombaria
Do povo, a quem se mostrou poderoso
E matou todos com sua artilharia.
Tempos depois, chegando noutra aldeia,
Contou o ocorrido para um ancião.
O velho falou ser coisa na veia
Do povo, nuns dias, nada dizer não.
O moço, Ogum, sentindo-se culpado
jurou proteger todo o injustiçado.
Fernanda Barros de Matos
Sociedade do Baobá - (Soneto tipo inglês, 14 versos, três quartetos e um dístico, decassilábicos, ABABCDCDEFEFGG)
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