Orientações para 2012

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Análise das energias da Numerologia e do Tarô que influenciam 2012 – Programa Universo in Foco (04/01/2012)

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quinta-feira, 25 de março de 2010

• Se você não consegue fazer o que deve...

Rosana Braga

... deve ao menos fazer o que consegue!

Esta frase resume minha crença sobre como devemos viver a vida e, especialmente, o amor!

Acredito que devemos nos acolher mais do que nos criticar ou castigar por nossos equívocos. Aprendi, na prática, que o acolhimento é, na maioria das vezes, mais eficiente e mais transformador do que a autocrítica impiedosa e reforçadora de nossas dificuldades.

Então, para comprovar a minha percepção, depois de já tê-la usado algumas vezes comigo mesma, resolvi aplicá-la em uma amiga. Há algum tempo, ela se queixava para mim sobre o fato de não conseguir se desprender de uma relação que estava lhe fazendo mal, lhe roubando a concentração e principalmente a auto-estima.

Sua justificativa sempre recaía sobre um lamento: apesar de saber que já estava mais do que na hora de se livrar daquele relacionamento que não acrescentava nada positivo em sua vida, ela não conseguia dizer o tão necessário basta!. Toda vez que surgia uma oportunidade de rever a pessoa com quem ela se relacionava, terminava cedendo ao seu desejo de aceitar o convite.

Logo depois, sentia-se culpada, mal consigo mesma, incapaz de tomar as rédeas de sua própria história e dar um novo rumo para a tal relação. Pegava-se novamente repetindo as mesmas promessas, as mesmas justificativas, as mesmas tentativas de consertar o que ela sabia – pela reincidência das atitudes – que não havia disponibilidade por parte do outro para mudar, como ela gostaria.

E assim, recorria a mim, compartilhando seus sentimentos de decepção consigo mesma e sua sensação de que, por mais que tentasse, não conseguia fazer com que o outro fosse diferente. Resolvi acolhê-la. E sugiro, agora, que você se acolha!

Pare de se autopunir quando não conseguir fazer o que deve. Por mais que você já saiba o que deve ser feito para chegar onde você deseja, talvez você ainda não esteja maduro o bastante para conseguir fazer isso. Então, relaxe. Não desista, apenas relaxe. Tenha consciência de que você sabe o que deve ser feito e que, dia após dia, repetirá carinhosamente a si mesmo o que deve ser feito, mas por enquanto, também dia após dia, estará comprometido em fazer o que consegue!

Quantas vezes já desistimos de fazer o que deveríamos porque percebemos que não conseguíamos? Errado!!! O nível de exigência para conosco não pode ser maior do que nossa maturidade. Ao contrário, é o nosso intuito diário de amadurecer que transforma o desejo de mudar em mudança de fato.

Então, repito: Se você não consegue fazer o que deve, deve ao menos fazer o que consegue! E assim, não desistindo de fazer, chegará o dia - mais rápido do que você imagina - em que você fará o que deve, naturalmente, quase sem perceber.

Foi o que aconteceu com minha amiga. Certo dia, ela me contou, feliz da vida, que de repente tinha se dado conta de que aquela relação acabou dentro dela... percebeu que já não sentia vontade de dizer sim ao outro, mas sempre sim a si mesma. E dizer sim a si mesma significava automaticamente dizer não a uma relação que só lhe roubava a tranqüilidade, lhe fazia sentir-se diminuída, muito pouco considerada e nada mais feliz.

Mas isso não aconteceu da noite para o dia. Desde quando começamos a conversar sobre isso, mais de 6 meses se passaram. No início, ela se martirizava demais toda vez que dizia sim aos encontros, às mesmas palavras, aos mesmos pedidos, às mesmas reclamações e aos mesmos resultados.

Com as nossas conversas, ela foi se perdoando a cada sim e repetindo a si mesma que ela merecia mais, desejava mais, que poderia viver um amor mais inteiro, mais tranqüilo, mais satisfatório... e que deveria desprender-se desta relação falida. No entanto, respeitaria o tempo de seu próprio amadurecimento, fazendo diariamente o que conseguia... até estar pronta para fazer o que devia...

Pois é exatamente isso o que acontece quando a gente se propõe a, afetuosa e respeitosamente, se acolher. Paulatinamente, passo a passo, fazendo o que conseguimos, repetindo conscientemente o que deve ser feito, chega o dia em que amadurecemos e, naturalmente, quase sem perceber, fazemos o que deve ser feito.

Tente! Veja como você é capaz de chegar onde quer quando descobre que o que deve ser feito passa, antes, por uma seqüência de tentativas que fazem parte fundamental da suas mais importantes conquistas.

Lembre-se da resposta do grande Thomas Edison, quando uma repórter lhe perguntou se ele não se sentia frustrado por ter fracassado 999 vezes antes de inventar a lâmpada e ter conseguido somente em sua milésima tentativa... Ele sabiamente respondeu: não fracassei nenhuma vez. Inventei a lâmpada. Acontece que foi um processo de 1.000 passos.

Não importa quantos passos você dê... desde que saiba onde quer chegar; desde que saiba, de verdade, que merece um grande amor.

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Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos, Palestrante e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro" e "Amor - sem regras para viver", entre outros. www.rosanabraga.com.br
fonte: Somos Todos Um

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terça-feira, 23 de março de 2010

• Tá tão difícil fingir que tá fácil

Rosana Braga

Noutro dia fizemos uma confraternização entre o pessoal da editora para a qual faço alguns trabalhos. Era um daqueles dias lindos quando todos se disponibilizam para o riso e os abraços. Estávamos num sítio e os homens e meninos resolveram jogar bola, enquanto as mulheres assistiam e riam da falta de preparo físico deles...

Claro que o objetivo era a diversão e tudo acontecia assim. Num determinado momento, aproximei-me das grades da quadra, perto da trave. Para a minha surpresa, veio um deles, agarrou-se na grade e confessou, exausto, suando, como quem pede socorro: Ai, tá tão difícil fingir que tá fácil!.

A confissão foi tão espontânea e inesperada que comecei a rir, mas imediatamente tive um insight, caiu uma ficha, como dizem. Pensei comigo mesma: é realmente muito difícil, em alguns momentos de nossa vida, fingir que tá fácil, mas ainda assim a gente insiste em fingir, sem se dar conta de que isso só aumenta mais a dificuldade, seja física, mental e, principalmente, emocional. Fica fazendo cara de feliz e até sorrindo feito bobo, só pra disfarçar a dor que lateja por dentro, a tristeza que machuca sem parar, a mágoa por algo que aconteceu e não sabemos o que fazer com a realidade.

Talvez um emprego que perdemos ou nem conseguimos conquistar; um amor que acabou ou nem começou; um amigo ou irmão com quem brigamos e não sabemos como fazer as pazes; uma raiva absurda que toma conta da gente por causa de uma situação em que nos sentimos contrariados, diminuídos, humilhados...

Enfim, muitas vezes, vivemos situações que nos provocam o desejo de xingar, gritar, esbravejar, argumentar e chorar feito criança, sem se importar com as caretas, as lágrimas, o barulho... só chorar, chorar e chorar até pegar no sono... Mas não! Não nos permitimos amolecer. Permanecemos durões, engolindo a dor a seco, sentindo a tristeza passar pela garganta como se fosse espinha de peixe enroscada... arranhando, incomodando, doendo mais. E lá estamos nós... fingindo que está fácil!

Pois bem, não sei quanto a você, mas estou decidida, cada vez mais, a mostrar o que sinto, mesmo sabendo e confessando que não é nada fácil. No entanto, se não é nada fácil se expor e mostrar os sentimentos, especialmente quando eles escancaram nossa fragilidade e vulnerabilidade, mais difícil ainda é fingir, camuflar, parecer sem ser, viver sem se aprofundar, amar sem ser intenso, sentir sem se entregar.

Não estou, de forma alguma, sugerindo que você alimente sentimentos como raiva, tristeza e desesperança. Muito pelo contrário: estou sugerindo que você os assuma, os sinta e, assim, possibilite o fim de cada um deles. Porque enquanto a gente finge que não está sentindo, eles continuam lá, enroscados. Mas quando a gente assume e os expõe, eles passam, acabam, vão embora. Claro que, sobretudo, este tem de ser o nosso objetivo. É o meu, garanto!

Aproveito, então, para sugerir que esta seja a sua grande lição em 2006: parar de fingir que está fácil quando não estiver. Parar de sustentar um ego que só o faz ser quem você não é (ou seja, ninguém!) e o distancia de sua verdadeira essência. Parar de se importar tanto em ter razão e se concentrar mais na sua humanidade, na sua imperfeição, na sua vontade de crescer e se tornar melhor, lembrando sempre de que a gente só consegue sair de um lugar e chegar a outro quando tem consciência de onde está e, sobretudo, para onde deseja ir.

Que você vá além e ultrapasse qualquer caminho que não seja o seu. Saia do fingimento e vá para o autêntico, por mais difícil que seja, porque só assim é que a vida vale a pena e é só aí que o amor encontra espaço!

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Escritora, Jornalista e Consultora em Relacionamentos, Palestrante e Autora dos livros "Alma Gêmea - Segredos de um Encontro" e "Amor - sem regras para viver", entre outros. www.rosanabraga.com.br
fonte: Somos Todos Um

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domingo, 7 de março de 2010

• Momento de projetar a beleza

uau!!! o momento promete...

Vênus na casa 1

Nestes próximos dias, que vão de 07/03 (Hoje) a 29/03, o planeta Vênus estará passando pelo seu signo ascendente, Lú, e durante este tempo estará marcando fortemente o seu setor da identidade. Este é um período em que você provavelmente sentirá que está irradiando mais beleza e magnetismo pessoal. Você perceberá seu poder de sedução aumentado, e isso lhe beneficiará não apenas na vida afetiva e sexual, como também na vida social como um todo.

Uma necessidade espontânea de se relacionar com os outros é a marca registrada deste período, e você provavelmente perceberá uma maior boa vontade pessoal para lidar com as diferenças alheias. Sua qualidade sedutora é a grande arma do momento: o sorriso certo e a palavra gentil derrubam muros com um poder às vezes muito superior ao da agressividade! Preste atenção nisso, neste momento.

O único perigo para este momento pode envolver uma certa indolência e a auto-indulgência, com um excesso de fixação nos prazeres da vida. Viver os prazeres é maravilhoso, apenas cuidado com os excessos! Evite açúcar e doces, pois seu metabolismo pode estar baixo no momento, e tente equilibrar esta tendência com exercícios e ginástica. Observe o que você come.

Este, Lú, é um período excelente para você cuidar de sua aparência. Que tal dar uma geral no guarda-roupa? Ou uma mudança no penteado? Todas as questões que envolvem aparência pessoal, o seu "cartão de visitas" que é seu corpo, estão favorecidas neste momento. Lembre-se, Lú: todos nós possuímos uma beleza particular, singular, e este é o melhor momento para você tomar consciência de qual é a sua beleza particular, explorando este potencial com toda a força que puder! Pense nisso: você tem a sua beleza pessoal, e pode otimizá-la mais e mais! Descubra o que te faz envolvente, e invista nestas qualidades!

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fonte: Personare

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quarta-feira, 3 de março de 2010

• Sucos de Aloe Vera (Babosa)


Fundada em 1978 e atualmente presente em mais de 145 países – reconhecida com 4 selos internacionais de qualidade e pureza –, esta empresa americana detém 87% da produção mundial de Aloe Vera (Babosa) e vem transformando positivamente a realidade de milhares de pessoas - Saúde, Nutrição, Beleza e Prosperidade.

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domingo, 21 de fevereiro de 2010

• Visita rápida não mata saudade

tia MarleneFevereiro nos trouxe a visita de tia Marlene, irmã de minha mãe que mora no Paraná. A distância nos privava de sua companhia há quatro anos.

Sempre tive por ela um carinho diferente das outras tias. Ela morava conosco quando eu era pequena e dela tenho as melhores recordações. Minha protetora e "puxa saco" (rs), estava sempre me defendendo e super protegendo. Eu era a "queridinha" dela, sem dúvida.

Com ela aprendi a "adorar" Roberto Carlos. Incrível, mas até hoje tenho na memória a imagem dela sentada num lado da mesa e eu do outro, ouvindo no rádio Roberto cantando "Eu Te Amo"... Sempre que escuto essa música, a imagem me vem à mente. E eu tinha menos de cinco anos.

Lembro também quando foi nos visitar em Porto Alegre pela primeira vez. Eu tinha seis anos de idade, estava na 1ª série e foram me buscar mais cedo na escola. Que surpresa! E que choradeira! (rs)

Quase sucumbi de ciúmes quando soube que ela estava grávida. Eu estava com dez anos. Lembro que faziam "brincadeiras" comigo sobre estar sendo substituída. Alheios ao meu sentimento de perda, creio que achavam engraçado mexer comigo até que eu chorasse. Os adultos, às vezes, podem ser bem cruéis com uma criança.

Quando meu salário permitiu uma viagem para longe nas férias, fui para... não advinha? Curitiba, claro. Minha primeira viagem de avião e o reencontro com tia Marlene após muitos e muitos anos de contato apenas por carta. Sim, início dos anos 80 escreviam-se cartas. Outra choradeira!!! (rs) Mais tarde fiz a mesma viagem, porém de carro, patrocinando mãe e pai. Minha mãe não via os irmãos há anos e me senti tremendamente feliz por poder levá-la até eles.

Depois disso nos vimos poucas vezes. Felizmete, hoje em dia a internete nos permite contatos mais frequentes.

Ficamos todos muito felizes em recebê-la e os dias que ficou conosco passaram muito rápido. Dez dias não foram suficientes pra matar a saudade. Até porque todo mundo queria um pouquinho do tempo dela e ela atendeu a todos... Justo!

Minha tia tem a serenidade e sabedoria de quem tem Jesus no coração. Evangélica, vive sua fé na prática e não apenas na palavra. A gente sabe, reconhece, pois o discurso acompanha a ação. Ouví-la é um bálsamo, suas palavras são alento.

Amei a visita, mesmo que rápida – chegou no dia 06 e foi-se no dia 16. Quem sabe no próximo ano não serei eu a alçar voo até Curitiba? Quem sabe...

eu e tia Marlene

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• Privilégio na terça de Carnaval

Terça-feira, dia de Raio Rosa, qdo amor, sensibilidade, beleza e harmonia incidem mais intensamente sobre a Terra.

Chovia quando cheguei à casa de Isabel. Eu e Moises, meu parceiro de projetos. Não pude deixar de perceber e me encantar com a atmosfera do seu "lar, doce lar". Fotos espalhadas (não sem cuidado) e muita arte. Reconheci de imediato o talento do Madu em diversas obras – também adoro a arte desse guri.

Mas o q me chamou atenção de pronto foi o piano, logo na entrada. AMO!

Depois de tratarmos do projeto e antes de sairmos, Moises (bem cara de pau) teve seu pedido (quase choroso, diga-se de passagem) atendido...

Embora acostumada a plateias mais requintadas e com ouvidos muito mais treinados que os nossos, Isabel (a caridosa) nos brindou com uma audição particular. Te mete!!! Eu, ali, ouvindo Piazzola na sala da Isabel, pelas mãozinhas de ouro da própria... Me senti "vip" pela primeira vez na vida.

E o cara de pau do Moises? Vocês tinham que ver... babão. Sentadinho ali ao lado, nem se mexia, como se temesse atrapalhar.

É claro (óbvio!) que eu não poderia deixar de registrar evento de tamanha importância e lancei mão do celular pra fotografar. Pena que, na emoção do momento, não conferi a resolução e a foto ficou num tamanho pequeno demais para o talento da moça.

Mas, taí a foto... só pra deixar o povo enciumado. kkkkk

Presentão de terça-feira de carnaval.

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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

• Fórum Social Expandido das Periferias

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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

• Transar é conversar

O sexo é uma linguagem que ajuda os casais a permanecer em equilíbrio. Ou não.

Ivan Martins

Entre tantas outras coisas, sexo é uma linguagem, uma forma de comunicação. Os casais trocam emoções e sentimentos transando. É uma maneira de conversar, uma forma de discutir a relação.

Há os casais que transam depois de brigar. São reconciliadores. Há os casais que transam para festejar. Há os que têm tesão com grandes rompantes de carinho. Há o sexo depois de semanas de distância e de estranhamento – que tem a finalidade de aproximar. Há o sexo movido a ciúme e o sexo da confirmação dos sentimentos: você ainda me ama? Mostre! Há sexo até de despedida, ou sexo de encerramento. Lembro de uma amiga contando do dia em que passou transando com o namorado que ela não queria mais ver. Ela estava dando adeus e o rapaz não entendeu.

Tudo isso é muito bonito, mas eu queria falar da vida prática. Nela, a minha experiência sugere que a maioria das relações é desequilibrada: falta sexo ou faltam palavras. Poucos casais conseguem ser fluentes simultaneamente nas duas linguagens. E a ausência de qualquer uma delas deixa um enorme buraco.

Casais que falam muito e transam pouco vão ficando amargos e distantes. Perdem o contato emocional e com ele a cumplicidade. O carinho vai se esvaindo e aos poucos dá lugar a certa rispidez. Quem viveu esse processo conhece os sintomas de implicância e irritação com o outro. Subjetivamente, eu acho, a gente começa cobrar que a companheira ou companheiro não nos dá prazer – e impede, pela sua presença em nossa vida, que a gente saia atrás de alguém que nos dê. No final dessa situação de falta de sexo, até as palavras desaparecem. As pessoas deixam de conversar umas com as outras.

A falta de palavras é igualmente complicada. A afinidade da carne tem limites. O sexo renova o carinho e estreita os laços sentimentais, mas ele sozinho é incapaz de fornecer as outras mercadorias do afeto que as pessoas precisam trocar para ficar juntas: admiração, respeito, confiança, afinidade... Você, rapaz, quer casar com a melhor transa da sua vida sem outras qualidades? Você, mulher, vai ter filhos com o sujeito com quem se entende apenas na cama? É complicado.

Houve um tempo em que eu achava que todas as relações eram regidas por fatalidades. Com algumas pessoas se transava bem e se tinha um grau elevado (e delicioso) de atração física. Com outras havia um diálogo intenso, sedutor, uma afinidade de sentimentos que parecia insubstituível na sua imensa naturalidade. Essas duas qualidades – a do desejo físico e a do desejo intelectual – pareciam definitivas. E raramente andavam juntas. Não havia o que se pudesse fazer além de usufruir o tempo limitado de relação que cada uma delas fornecia isoladamente.

Hoje eu vejo as coisas de outra maneira. Não acredito que a vida nos traga pessoas prontas. As coisas em geral precisam ser batalhadas, com grau maior ou menor de esforço. Se existe uma relação erótica muito forte ou uma grande afinidade de sentimentos – aquela pessoa que você tem vontade de olhar nos olhos e conversar pelo resto da tarde – já existe um bom começo. O resto tem de ser desenvolvido.

Como se faz isso? Rompendo o ciclo de repetições, eu acho. Depois de algum tempo juntas, as pessoas tendem a repetir fórmulas – papéis, diria uma ex-psicóloga minha. Se o seu parceiro (ou amigo) tem a mania de bancar o professor e teoriza sem parar sobre a relação de vocês, mande-oele ficar quieto e diga que você quer um beijo na boca.

Se a sua namorada tenta arrastar você para a cama diante de qualquer ameaça de crise (e isso já não resolve mais a sua crise!) peça a ela que fique sentadinha e vestida no sofá – e conversem. Essas mudanças de papéis podem ter resultados positivos.

O essencial, eu acho, é dar a você mesmo, e ao outro, a possibilidade de mostrar outra faceta. A garota gostosa não precisa ser burra e o intelectual não precisa ser chato. Eles podem estar inconscientemente interpretando papéis. E só precisam de uma chance para mostrar talento em outra área. Acho que, assim como nas pessoas, nas relações sempre haverá um lado mais forte, preponderante. O que não quer dizer que o outro lado não possa existir, ou mesmo tornar-se importante.

Sendo franco, eu acho mais fácil transformar sexo em palavras do que palavras em sexo. Relações ancoradas em erotismo muito forte fornecem uma enorme base de boa vontade para outras afinidades. Encontrar o desejo em relações em que o sexo não tem um papel preponderante pode ser mais difícil.

Mas essa é uma percepção minha. Outras pessoas talvez sintam o contrário. Para muitos homens e mulheres o prazer do sexo talvez seja uma coisa tão fácil de encontrar que não constitua problema. Para esses, a dificuldade talvez esteja em construir relações de afinidade e confiança que vão para além do erotismo. Cada um é cada um, certo?

Da minha parte, fico contente por ter percebido a multiplicidade das linguagens. Ela dá mais flexibilidade a nossa vida afetiva. Se não está indo pela conversa, apague a luz e fale baixinho. Se um bom orgasmo não repõe as coisas no eixo, é hora de discutir a relação. Transar é conversar. E conversar às vezes pode ser elevado à categoria de prazer erótico.

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Ivan Martins é editor-executivo de ÉPOCA.
fonte: Época

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• Mantras para 2010

* Como mantras gerais para viver a virada de 2009 para 2010 e mesmo para promover uma comunhão sua com o Universo ao longo de 2010 use: Um Ano Dourado 2010 e Janela Aberta Para A Felicidade 2010.

* Dois excelentes Temans para você usar daqui até o fim de 2010 são os seguintes:
Bom dia, boa noite
Meu amor e muita grana
Coisas lindas vão rolando
Eu estou me encantando
e
Os cheiros que chegam com a chuva
Me mostram o sei que eu queria
Comemoram o tempo perdido
E aplaudem as conquistas queridas

Escolha um destes 2 Temans e o repita algumas vezes por dia durante o ano de 2010. Ele o ajudará a atravessar o Portal de Kadisha - que é um Portal de Inexistência que interliga o nosso Universo ao Universo de Base 11 - levando-o a penetrar num tipo de Universo onde seus desejos pronunciados poderão se materializar fisicamente com muito mais facilidade e rapidez.

* É com um grande prazer que este ano estou lhe presenteando com um Circuito Mântrico. Ele consiste num conjunto de sons que devem ser pronunciados durante algum tempo em circuito fechado para introduzí-lo momentaneamente na Base 11 - que é o Universo para o qual nossa evolução caminha - com o objetivo de forçar intensamente a Materialização Física de Algum Desejo Seu. O Circuito Mantrico para 2010 é:
UZ uzuzuz RI ririri DOM domdomdom ====== Á ÁÁÁÁÁÁÁÁÁÁ
Para tanto feche seus olhos, encha seus pulmões de ar, via seu diafragma, e comece a pronunciar espaçadamente, e com emissão prolongada, 3 vezes as palavras UZ, RI e DOM, nesta ordem, e partindo para uma 4ª repetição, com o ar quase acabando, pronuncie apenas UZ e RI e no RI estenda a sua emissão até o ar acabar. Aí comece a encher, novamente os pulmões, e, abrindo bastante sua boca e formando um círculo com ela, pronuncie o som da letra Á de uma maneira que o volume do som cresça até o máximo que puder. Em seguida pronuncie 3 vezes o seu desejo como se ele já tivesse acontecido e seja muito feliz.

* Para ajudá-lo a alavancar sua vida material: Simdogím Renúti Goáta Zengirêndu.

* Para pessoas que têm dificuldade de focar seus objetivos e levá-los adiante: Nizemônbi Bemfízel Vádun Ôgi.

* Para desenvolver "Coração de Mãe" na gestão dos seus negócios: Fico de Longe e Olho de Perto.

* Para diminuir a sua ansiedade, aumentar a queima de gorduras e ajudá-lo a emagrecer: Nérans Toginzídum Lédice Gônd.

* Para combater a depressão: Dún Zún Lúnder Pangdibóri.

* Para abrir uma estrada nova em sua vida: Iasiâmur Deréti Zô Gumômde.

* Para energizar e harmonizar pessoas com a saúde debilitada use: Curará Curará Parará.

* Para ajudar crianças lentas ou hiperativas a desenvolverem excelentes capacidades de comunicação, de realização e de equilíbrio: Tunga Lunga Bunga Pongondonis.

* Para anular ansiedade e pânico: Gônpel Ubgíden Zêrmuz Ômsi.

* Para focar um objetivo e obter o apoio do Universo na sua realização: Bercotímo Panzúmos Múger Vín.

* Para acelerar um acontecimento que se deseja: Se Eu To Nessa Eu Quero Pressa.

* Para ajudá-lo a se preparar para provas e concursos: Gitepúmi Zíp.

* Para obter apoio total do Universo nas caçadas que empreendemos pela nossa felicidade: Ôu Tú Vôm Jác Mê Zôndra Típ Cândur Lêi Zí Lân Dúm.

* Para ajudá-lo a reverter disputas a seu favor: Detálas Gôndroz.

* Para seduzir parceiros e tornar a relação sólida e intensa: Djumzinando Limer.

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Fonte: Gilson Chveid Oen (Numerologia Científica e Engenharia Dimensional)

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• 2009 – Retrospectiva Pessoal

Quando 2009 iniciava, tive a sensação de que seria um ano muito especial e valoroso, daqueles que a gente não esquece. Bingo! Porém, avaliar o período como bom ou difícil não faria justiça a ele, pois vivi experiências intensas nos dois extremos.

No plano profissional e material foi um ano excepcional. Dos melhores, sem dúvida, desde que cheguei à Pelotas. Tudo fluía com a delícia de ter o universo conspirando a favor. Trabalhei muito e de forma extremamente compensadora. Agenda praticamente lotada, com fila de espera para terapia. Felicidade imensa com resultados alcançados por muitos dos meus pacientes.

Os cursos foram um capítulo à parte, tamanha alegria e gratidão que me inspiraram... Energia maravilhosa! Diversas turmas – Reiki, Radiestesia e Tarô –, quase sempre numerosas, com pessoas das mais variadas idades. Além disso, me possibilitou conhecer seres muito especiais, que já amei de pronto. Ministrei o primeiro mestrado em Reiki... Nem encontro palavras para descrever o quanto foi maravilhoso.

O site (3° Milênio), menina dos meus olhos, continuou cumprindo bem seu (meu) propósito, embora não tenha conseguido atualizá-lo com a regularidade costumeira devido a questões pessoais que exigiram minha atenção.

No programa (Universo in Foco) recebi pessoas queridas e que admiro, vivenciando momentos muito prazerosos e, tenho certeza, contribuindo tanto com a divulgação do trabalho delas quanto com a boa informação para quem nos assistiu. Muitos dos vídeos ainda não consegui colocar no youtube, pelos mesmos motivos de não ter atualizado o site com frequência.

Quanto ao blog – espaço que criei por incentivo do meu querido amigo Valder e com a intenção de divulgar meu trabalho, coisas que gosto e o que acredito –, fui surpreendida com a indicação para concorrer ao Prêmio Top Blog de melhores do ano. O Top Blog é um site independente que tem como finalidade promover e reconhecer a iniciativa dos blogueiros que possuam a maior parte de seu conteúdo focado para o público brasileiro, com melhor apresentação técnica específica a cada grupo (Pessoal, Profissional e Corporativo) e categorias. Sendo este um blog pessoal e com menos de um ano na época, me senti lisonjeada com tal indicação. Segundo a equipe do Top Blog, foram cadastrados mais de 70 mil blogs e 12 mil inscritos participaram da fase final do prêmio. Pois, para minha maior surpresa, o Universo in Foco ficou entre os 100 melhores da categoria “ Variedades / Pessoal”. Te mete!

Conquistei e adquiri muitas coisas que me permitiram melhorar o desempenho nas minhas atividades, e também algumas que me possibilitaram um maior conforto pessoal. Comprei uma filmadora (que estou terminando de pagar) para incrementar o programa com externas e vídeos. Também está nos planos criar DVD dos cursos. Para isso, estou fazendo aulas de edição com um cara que é “fera” – o Theleon. Também adquiri um laptop (este já quitei) e atualmente estou “turbinando” o computador de casa. Portanto, no que tange à área prática da vida na matéria, lembrarei 2009 com a sensação de boa colheita: um ano de recompensa de todos os esforços.

Por outro lado, no plano pessoal foi um período extremamente desafiador. Principalmente o segundo semestre, marcado pela doença do meu pai.

O ano começou tirando do armário emoções que estavam guardadinhas, nem por isso esquecidas. Era o passado batendo à porta, novamente. E velhas feridas voltaram a arder. Paixão, paixão, paixão. Daquela que nos faz visitar o paraíso e o inferno. Ainda se fosse meio a meio, mas, no caso, era a proporção de um minuto de paraíso para um século de inferno. (hehehe) Paixão daquela que expõe nossa fragilidade e espelha nossa sombra, que nos faz sentir o peso da solidão ao invés da delícia da solitude. Daquela que não nos deixa ver mais nada à frente, que a cabeça diz “não”, mas todo o resto diz “sim” – sim, queremos sentir tudo aquilo de novo. Aquela que nos faz pensar “desta vez será diferente?” para logo adiante reconhecermos que não. É, essa mesma, a que vem nos provocar, nos desafiar a mudar atitudes, transformar padrões.

Então, chegou a metade do ano e uma bomba explodiu em casa: câncer. Tudo parece ficar tão pequeno diante dele. Depois dessa experiência, frases do tipo “saúde em primeiro lugar...” passaram a ter para mim um sentido mais verdadeiro e profundo.

Foram meses em que experienciei diversas emoções e visitei outros tantos estados. Tristeza, impotência, compaixão diante do avanço da doença, apesar de todos os nossos esforços. Houve dias em que tive vontade de não voltar para casa e momentos em que não soube o que dizer ou fazer.

Mas, também experienciei gratidão. Gratidão ao universo pela oportunidade de estar ao lado do meu pai nesse momento, de cuidar dele, de poder harmonizar nossa relação ainda neste tempo. Gratidão aos amigos e familiares que estiveram presentes com tanta dedicação e apoio que não há palavras que possam retribuir à altura a boa vontade manifestada. Gratidão aos meus amigos pessoais e virtuais que formaram uma corrente de solidariedade silenciosa, orando, enviando reiki, trabalhando à distância por ele e minha família. Pessoas que me surpreenderam pela generosidade ao enviarem mensagens de e-mail e celular solicitando notícias, oferecendo seu apoio ao longo dos meses e no momento da passagem, que abriram espaço para oferecerem seu abraço e carinho na hora da despedida. A maioria, sequer conhecia meu pai.

Por outro lado, decepção e pesar com alguns poucos que, embora julgasse próximos – seja pelo tempo de convívio e amizade, seja pela atenção e carinho que lhes ofereci – foram distantes, formais e até frios. Clonando Confúcio: "Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade".

Assim, fechei o balaço 2009 contabilizando ganhos e perdas. Nesta mudança de calendário decidi praticar o exercício de “abrir o coração”. Um desafio que me proponho para 2010. Por isso o caráter tão pessoal deste post, que provavelmente cause estranhamento em quem acompanha o blog.

Penso que seja hora de tirar coisas dos armários para aliviar a bagagem. Afinal, não sabemos para quando está marcada a passagem de volta para casa. Veremos o que (ou quem) sobrevive à faxina.

Abraço e o desejo de dias serenos e luminosos. Boa ventura.

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domingo, 27 de dezembro de 2009

• Depois de tanta solidão...

Eu, cada vez que vi você chegar / me fazer sorrir e me deixar / decidido eu disse nunca mais.
Mas, novamente estúpido provei / desse doce amargo quando eu sei / cada volta sua o que me faz.

Vi todo o meu orgulho em sua mão / deslizar, se espatifar no chão / Vi o meu amor tratado assim.
Mas, basta agora o que você me fez /
Acabe com essa droga de uma vez/ Não volte nunca mais pra mim.
(...)

Eu, toda vez que vi você voltar / eu pensei que fosse pra ficar / e mais uma vez falei que 'sim'.
Mas, já depois de tanta solidão / do fundo do meu coração / não volte nunca mais pra mim.
(...)

Do fundo do meu coração: não volte nunca mais pra mim.

* * *
Roberto Carlos ao vivo no Maracanã – Especial 50 Anos - 12/07/2009, Rede Globo.
Música: "Do fundo do meu coração" – Composição: Roberto Carlos/Erasmo Carlos
Letras Terra

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• João 'Capineiro'... meu pai

João 'Capineiro', Meu PaiCOLORADO E PESCADOR (09/07/37 - 15/12/09)

Pelotense, de família numerosa e humilde, meu pai pouco usufruiu da infância, tendo que trabalhar muito cedo. Sem incentivo, não estudou muito. Foi motorista a maior parte da vida – de ônibus, depois de táxi –, também vendedor/representante (viajando pelo RS). Sua maior paixão: futebol. Jogou no extinto time do Planalto, cujas faixas, medalhas e lembranças sempre lhe deram orgulho. Dessa época, sobreviveu o apelido: Capineiro. Era Xavante (Brasil de Pelotas), mas tinha no Colorado (Internacional de Porto Alegre) sua maior paixão. Pescaria era a diversão predileta. Casou-se com minha mãe Loiva aos 22 anos – completariam bodas de ouro no próximo dia 30 de dezembro – e tiveram quatro filhos: eu, Vera, João e Luciana. Deixou seis netos: Priscila, Diego, Lucas, Gabrielle, Nathália, Rafaelle e Luiza.


Meu pai partiu na madrugada do dia 15. Foram seis meses a partir do diagnóstico: câncer de pulmão. Embora desde ano passado ele investigasse a dor que sentia na costela, somente em final de junho um exame detectou a doença, já em estágio avançado. Dr. Luciano, quando conversei a sós com ele, foi claro e objetivo: “... incurável... provavelmente 6 a 10 meses...”. E começou uma grande batalha – aquela que seria a última a ser travada por meu pai.

O que vivemos não é diferente do que vivem milhares de famílias que enfrentam o câncer: susto, medo, reorganização da rotina para lidar com o tratamento e seus efeitos, busca por recursos, corrente de solidariedade, cansaço... Fizemos tudo que estava ao nosso alcance – medicação, quimioterapia, chás, preces, reiki, cirurgia astral, energização etc. Quis muito que meu pai fosse mais um a vencer o câncer. Mas, não foi.

Sabemos que a partida é certa e que em algum momento teremos que nos despedir de alguém que amamos. Contudo, acompanhar o dia a dia, o consumir-se aos poucos, a vida se esvaindo, a despeito de tudo que se faça para mantê-la, é doloroso e muitas vezes julgamos que seja cruel. Sendo terapeuta, uma curadora acostumada a ajudar as pessoas a curarem a si mesmas, foi particularmente difícil lidar com a sensação de impotência que essa experiência me trouxe. “Ninguém merece”, pensava eu. Mas, também agradecia todos os dias pela bênção dele não sofrer com falta de ar nem com dor. Mesmo confiando que há um propósito divino em tudo, não está entre as minhas virtudes a serenidade diante do sofrimento alheio.

Depois da despedida, contamos com o tempo para abrandar as lembranças difíceis – principalmente as dos dias de hospital – e conservar as boas memórias... Seu João preparando festas, organizando pescaria, comemorando vitórias do Inter etc. João, o amigo. João, o parceiro. João, o pai. João, o avô – para meu filho Lucas, o avô/pai, pois foi o pai que o criou a partir dos 4 anos de idade.

Como legado, o exemplo de trabalho honesto e a virtude de fazer amigos.

Missão cumprida, João. Descanse em Paz!

João 'Capineiro', Meu Pai
Temos muito a agradecer a muitas pessoas que nos apoiaram nesse período. Não há palavras que possam expressar nossa gratidão aos amigos e parentes que se colocaram à disposição de forma incansável, que cuidaram do meu pai de maneira impagável, que o conduziram em seus carros e o carregaram nos braços. Nossa gratidão aos que oraram, aos que enviaram reiki, aos que foram elo da corrente solidária em prol da nossa família.

Minha gratidão, também, aos meus alunos, clientes, pacientes e parceiros profissionais que estiveram presentes em gestos e palavras de apoio. Principalmente pela generosidade daqueles que, embora não conhecessem meu pai, estiveram ao meu lado no momento da despedida.

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